Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma continuação de uma ótima comédia nacional.
Meu Passado Me Condena 2 (2015):
Direção Júlia Rezende, produção Mariza Leão e Erica Iootty, roteiro Tati Bernardi, Leandro Muniz e Patricia Corso, elenco Fábio Porchat, Miá Mello, Inez Vianna, Marcelo Valle, Ricardo Pereira, Mafalda Rodiles, Antonio Pedro e Rafael Queiroga, produção Globo Filmes, RioFilme, Multishow, Atitude Produções e Paris Filmes.
Sinopse: A vida de recém casados de Fábio e Miá cai na rotina quando, as diferenças, que não são poucas, precisam ser enfrentadas. Após Fábio esquecer o terceiro aniversário de casamento, Miá decide pedir um tempo. Quando o avô de Fábio, que mora em Portugal, o comunica que ficou viúvo, ele enxerga nesta viagem para o funeral uma oportunidade de salvar seu casamento.
Crítica: Após gostar muito do primeiro Meu Passado Me Condena (2013), assistir na NET a boa série Meu Passado Me Condena (2012), ambos com o mesmo elenco, tive uma tremenda decepção com o segundo filme da franquia para o cinema, principalmente porque os melhores momentos de humor estão no trailer do filme, que tem aquela clássica cena da Mia caindo do cavalo e o Porchat comentando que se está reclamando é porque está viva. Fora isso o filme é um show de machismo, piadas oportunistas e um personagem Fabio extremamente cruel, egoísta e sem caráter contra uma Mia que tenta colocar sentido ao casamento e a sua vida. Desde o trabalho, amizades até escolha de vida, Fabio é tudo que um homem não deve ser e Mia é tudo que uma mulher não merece ser, não há um equilíbrio entre os personagens, Fabio é um criança de 7 anos e Mia uma mulher que acredita que apesar de tudo que o Fabio faz, ainda há esperança nesta relação.
Mas se pelo menos tudo isso fosse engraçadíssimo, valeria a desculpa, só que não é. Infelizmente o roteiro de Tati Bernardi, Leandro Muniz (ambos do primeiro filme) e Patricia Corso é desastroso ao confundir comédia e humor negro com falta de respeito nas relações do casamento. Não importa o que faz errado e Fabio faz muito, ele sempre depende do perdão de Mia, na verdade o filme é apenas sobre isso. Até ótimo personagem Cabeça, do ator Rafael Queiroga, parece mais maduro nesse filme que Fábio. A direção de Júlia Rezende parece perdida ao tentar juntar tantos cacos com a história e o que beirou perfeito no primeiro filme, parece longe de dar certo no segundo. No final o filme dá uma dica do roteiro de uma possível trilogia, espero que desta vez mais madura que seu segundo filme. Se puder pular este, não vai perder nada.
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