Krypton: Primeira temporada (2018)
Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de uma nova série baseada na história do Homem de Aço, antes dele nascer.
Krypton (Primeira temporada)
Baseado nos personagens publicados pela DC Comics, produtor Andjelka Viaislavjevic, editores Joel Griffen e Jeff Betancourt, cinematografia Christopher Baffa, James Mather e Simon Dennis, distribuída pela Warner Bros. Television Distribution. No elenco Cameron Cuffe, Georgina Campbell, Ian McElhinney, Elliot Cowan, Ann Ogbomo, Rasmus Hardiker, Wallis Day e Aaron Pierre. Produção Phantom Four, DC Entertainment e Warner Horizon Television, emissora de televisão origina Syfy, transmissão original em 21 de março de 2018, com uma temporada e dez episódios. Krypton é uma série de televisão americana que ocorre no planeta Kripton, aproximadamente 200 anos antes do nascimento de Kal-El / Clark Kent / Superman e a eventual destruição do planeta natal. De acordo com a IGN, Krypton “seguirá com a história do avô do Super-Homem que foi condenado ao ostracismo e envergonhado e como ele luta para resgatar a honra da sua família e salvar seu amado mundo do caos.”
Sinopse: 200 anos antes do tempo de Kal-El (Superman), o regime corrupto que leva Krypton tem Val-El, avô de Seg-El, julgado por traição e condenado à morte. Seg e seus pais são privados de seus privilégios e banidos para as favelas da classe baixa. Quatorze anos depois, após impedir um ataque terrorista à Associação de Legisladores, o magistrado-chefe Daron-Vex, o mesmo homem que desonrou os Els, organiza um casamento entre Seg e Nyssa, a filha mais nova da Casa dos Vex, que permitirá Seg a ser restaurado para as classes superiores. Quando Seg está sozinho, Adam Strange se aproxima dele com uma mensagem para encontrar a Fortaleza da Solidão. Depois que Seg é quase preso após o toque de recolher, sua mãe, Charys, leva-o para a Fortaleza que contém a pesquisa de Val-El. Val estava pesquisando algo antes de sua morte e foi silenciado por isso. Agora, a Casa de El precisa avançar com cautela. Depois de voltar para a cidade, sua casa é invadida e Charys é preso. Trazido diante do conselho, e recusando-se a reconhecer a localização da Fortaleza, os pais de Seg atacam os guardas, apenas para serem mortos por Jayna-Zod. De volta à Fortaleza, Adam Strange retorna a um Seg deprimido, dizendo-lhe que há um futuro, mas está desaparecendo devido à intromissão temporal de um mal cósmico que busca apagar o Superman.
Crítica: Como já assisto Gotham, que não tem o Batman, assistir Kripton, sem o Superman, não me pareceu algo ruim, mas estava preocupado com o contexto da série já que, não teria também, a princípio, quase nada conhecido do Universo do Azulão, mas eu estava redondamente enganado e a série me surpreendeu muito positivamente. A estrutura da série lembra um pouco, com menos humor, DC Legends of Tomorrow, quanto a questão temporal de passado, presente e futuro, além das implicações com a viagem temporal. As referências e easter eggs chovem avassaladoramente na série, a Fortaleza da Solidão, Brainiac, Kandor, a capa do Superman, Adam Strange, General Zod e Apocalypse (Doomsday), são as cerejas de um bolo interessante de se provar na luta de castas, ciência e religião, que transformam toda sociedade kriptoniana em uma verdadeira Inquisição Espanhola. Do elenco gostei muito da participação de Adam Strange (Shaun Sipos), a dúvida sobre o heroísmo do personagem é muito bem descrita e apesar de ser um personagem secundário na trama, sua participação tem um peso forte no roteiro. A decisão sobre a sobrevivência e um futuro para Kal El e manter a história de Kripton quanto a Brainiac e Kandor é simplesmente muito bem contata. Seg El (Cameron Cuffe) é um personagem reto e parece mais um atleta do que um cientista, mas é nas mãos dele que está o futuro do Superman.
Na atuação gostaria de falar sobre Ian McElhinney, como Val-El: avô de Seg, que desafiou a morte, indo para a Zona Fantasma e é um adepto firme em exploração espacial. McElhinney (Game of Thrones) é um ator experiente e mesmo como um holograma, dá o tom da sensibilidade e maturidade a série. A participação de Calin Salmon (Arrow) como Zod foi a minha surpresa, tanto o bom ator, quanto o vilão do Superman, foram boas escolhas que deram mais proximidade a série quanto aos fãs da DC Comics. Para finalizar, gostei do fato da série optar por pessoas de etnias diferentes, um passo que já tinha sido dado na franquia do Thor com Haimdall, aqui ocorre o mesmo efeito com a família Zod. São apenas dez capítulos na primeira temporada que passam rápido, em uma série que a história flui de forma positiva e fica um gosto de quero mais ao final. Brainiac é um excelente vilão, bem desenvolvido da série, que nos faz se sentir a vontade em um história de personagens quase humanos, sem poderes e sem o Superman. Mesmo que não tenha agrada a todos, vale a pena conferir. Só não me venham agora criar a Ilha da Mulher Maravilha sem ela para série.
Curiosidades: Em 2014, foi reportado que David S. Goyer estava desenvolvendo uma série prequela intitulada Krypton. Em dezembro de 2014, foi confirmado que a série estava sendo desenvolvida e seria transmitida pela rede Syfy. Mais tarde foi anunciado que a série seria produzida por Goyer e escrita e produzida por Ian Goldberg. Em maio de 2016, a TVLine informou que a Syfy deu a ordem de piloto para a série, e que Damian Kindler seria o showrunner com Goyer como coprodutor executivo. Em 18 de abril de 2017, o primeiro teaser trailer de Krypton foi lançado online, coma estreia do programa em 2017. Entretanto, no mês seguinte, a Syfy tuitou que a estreia seria em 2018. Em setembro de 2016, Georgina Campbell, foi escalada como Lyta Zod. Em setembro de 2017, Shaun Sipos foi escalado como Adam Strange. No mês seguinte, Cameron Cuffe, Ian McElhinney, Elliot Cowan, Ann Ogbomo, Rasmus Hardiker, Wallis Day, e Aaron Pierre foram escalados como Seg-El, avô de Superman, Val-El, o avô de Seg, Daron-Vex, Alura Zod, Kem, Nyssa-Vex, e Dev-Em. Em novembro, Blake Ritson e Paula Malcomson foram escalados como Vril Dox e Charys. Em janeiro de 2018, Hannah Waddingham foi escalada como Jax-Ur. Em junho de 2016, a produção do piloto foi programado para começar em Montréal no final do verão. Em setembro de 2016, o piloto foi filmado na Sérvia por Colm McCarthy, o diretor. A série detém uma pontuação de 59% no Rotten Tomatoes, com base em 34 avaliações, com uma classificação média de 6,31 / 10. O consenso crítico do site diz: “A excentricidade de Krypton se reduz à tolice com uma narrativa aborrecida que falha em cumprir uma premissa promissora.” No Metacritic, a série tem uma nota de 53 de 100, com base em 14 críticas, indicando “revisões mistas ou médias”.
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