Judge Dredd (A Franquia):

Salve Nosetmaniacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de mais uma das minhas adaptações preferidas de personagens das HQs.

 

Dredd: Juiz Dredd é um controverso personagem de HQs criado no Reino Unido por John Wagner e Carlos Ezquerra, tendo aparecido pela primeira vez em 1977, na revista “2000 AD”. Juiz de uma realidade futurista ultraviolenta, onde acumula os cargos de polícia, juiz, júri e executor nas ruas da cidade. Dredd trabalha ao lado de vários outros juízes, que mantêm a ordem na megalópole Mega City One.

Judge Dredd (1995):

Judge Dredd é um filme de ação e ficção científica norte-americano, dirigido por Danny Cannon (Eu Ainda Sei o Que Você Fez no Verão Passado), roteiro Steven E. de Souza (Die Hard) e William Wisher Jr (Exterminador do Futuro) e estrelado por Sylvester Stallone, Diane Lane, Rob Schneider, Armand Assante, e Max von Sydow.

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Sinopse: Em 2139, o mundo entrou em colapso total, o clima e os países mudaram de forma tão drástica que o mundo acabou se tornando um deserto desolado, que ficou conhecido como “A Terra Maldita”. As pessoas vivem em “Megacidades” e grupos de gangues selvagens surgem nessas cidades, o sistema judicial não consegue controlá-los, entrando em colapso. Entram em cena os chamados “Juízes”, que tomam o papel de juiz, júri e carrasco.

 

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Crítica: Para um filme de 1995, Dredd é uma adaptação extremamente cara e com elenco de atores totalmente decadentes, mas com roteiro e direção interessante e ágil que salvam o filme de um total fracasso. O elenco com um Stallone e Assante longe da sua melhor forma e pior, esquecem de atuar da metade para o final do filme, Representam eles mesmos, descaracterizando-o totalmente os personagens. Se isso foi uma exigência do contrato (tirar o capacete logo no meio do filme) para que demonstrasse um Dredd mais humano, eu explico que após algumas cenas esqueci totalmente qual era o filme que estava vendo e só via Stallone fazendo o mesmo papel de filmes como Tango e Cash, Daylight ou no O Demolidor. Com um absurdo orçamento de US$ 90 milhões o filme bateu a boa casa dos US$ 133 milhões, mas deixa uma dúvida no ar, a onde foi parar todo este dinheiro. O ponto positivo, é que de capacete, o queixudo Stallone era realmente a cara do Dredd.

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Dredd (2012):

Dredd é um filme britânico-sul-africano de 2012 dirigido por Pete Travis, escrito por Alex Garland e no elenco Karl Urban, Olivia Thirlby e Lena Headey.

Sinopse: Os Estados Unidos tornou-se um deserto radioativo, exceto na região cercada entre as antigas cidades de Boston e Washington. Ali vivem confinadas oitocentos milhões de pessoas em um alto índice de criminalidade conhecida como Megacidade. Para manter a ordem, a homens e mulheres da Corte de Justiça são atribuídos os poderes de apurar, julgar, condenar e executar as penas aos acusados. Eles ou elas são chamados de juízes.

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Crítica: Dredd é aquele tipo de filme conceitual como 300, mas sem todo o glamour que o citado possui, lembrando bem as lições cinematográficas que filmes como Spirit ou Besouro Verde nos deixaram como referência. Com um elenco de primeira, o filme poderia ser menos claustrofóbico e ter mais cenas abertas do que 90 minutos de tiroteio dentro de um prédio onde fica difícil saber quem é quem ou onde estão depois de tanta bala e explosões de tudo que é lado. Com um inexplicável orçamento de US$ 50 milhões, Dredd foi um retumbante fracasso de bilheteria em todo mundo, arrecadando apenas US$ 35 milhões e saindo rapidamente dos cinemas para DVD. Mas como Hollywood é cheia de surpresas, o filme foi um sucesso de boca a boca no DVD e com isso pode até sair uma continuação para o mesmo. Sou fã do ator Karl Urban em filmes como Riddick, Star Trek e Senhor dos Anéis e aqui ele está realmente interpretando ao pé da letra o personagem queixudo e violento Dredd, mas falta um corpo musculoso ao ator que está magro para o personagem. A falta versatilidade no roteiro quadrado de Garland também prejudica a atuação e a repetição de cenas do diretor Travis faz o filme ficar monótono e previsível demais em vários momentos. Você sabe que o herói vai vencer, mas não precisa tonar isso inexplicavelmente uma verdade religiosa como em Missão Impossível de Tom Cruise.

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