Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar um pouco mais sobre as polêmicas do filme Esqadrão Suicida.
Propaganda enganosa? Sim, em parte isso é verdade. A DC focou tanto no Coringa em seus trailers, em um personagem imortalizado nas mãos de Cesar Romero, Jack Nicholson, Heath Ledger e Mark Hamill (voz), que esqueceu que o filme se chamava Esquadrão Suicida, que tem como personagens principais o Pistoleiro (Will Smith) e a Arlequina (Margot Robbie). Então, nossas expectativas estavam a mil por hora e além disso, a escolha da vilã como Magia (Cara Delevingue) foi ruim, pois caiu aquela primeira premissa que o Universo Dc passaria próximo ao universo real. Mas o filme no geral não é ruim, nossas expectativas é que estavam acima do normal e do que foi apresentado.
Uma rápida comparação da Marvel vs DC, temos o seguinte ranking, os cinco primeiro filmes da Marvel antes dos Vingadores (2012), como Thor, Capitão América e Homem de Ferro bateram a casa na bilheteria de no máximo US$ 500 milhões na média mundial, só no primeiro filme Vingadores é que falamos de bilheteria em 1,5 bilhões. Então, se pensarmos que a nova DC começou em Homem de Aço, depois SVB e agora Esquadrão Suicida, a média só nos primeiros dois filmes fica em quase US$ 700 milhões, muito superior a primeira frase da Marvel, se pensarmos que Esquadrão ainda está com bilheterias abertas e promete passar de pelo menos US$ 500 milhões.
Davied Ayer foi muito criticado por entregar um filme com muitos cortes, um enredo duvidoso e por fazer trailers que não contavam a história do filme. Bom, isso virou realmente um padrão da DC desde SvB, mas quero lembrar que em Vingadores: A Era de Ultron (2015), o que mais se viu foram críticas bem semelhantes, eram os cortes mal feitos, uma trama abaixo do esperado em um filme recheado de ação e efeitos especiais. Ayer teve muita dificuldade para entregar o filme, Will Smith brigou com o elenco, principalmente por seu estrelismo. Smith largou uma pequena fortuna em Independence Day 2 e 3 para fazer Esquadrão Suicida e exigiu o máximo de tudo por isso. Além disso, Leto, que agora se faz de bom moço nas mídias dizendo que gravou várias cenas que não foram aproveitadas, que vai largar tudo e deixar a vida seguir, deveria saber que no seu contrato não vem escrito produtor e diretor, e que sua atuação é claro, seria, e muito, comparada a Ledger. Não achei Leto ruim, pelo contrário, achei seu personagem diferente e em momentos um psicopata extremamente inteligente, igual as HQs clássicas.
O fato de ele tentar ser um Val Kilmer no filme The Doors (1991), onde ele só atendia pelo nome de Jim Morrison o tempo todo, inclusive fora das gravações, foi mais prejudicial para Lato do que a favor, pois novamente criou uma expectativa e divulgação para o filme que nãos se chamava O Coringa, mas sim Esquadrão Suicida. Essa bomba, mais novas gravações após SvB, só serviram para piorar a panela de pressão que o filme estava se tornando e finalmente, após as críticas modistas de sites como Tomatoes e outros nacionais, que usam a falta de argumento e modismo para ganhar ibope, a gota d’água.
Novamente, o filme não é o que esperamos, principalmente porque esperamos mais do Coringa, do Batman e menos da Magia, mas mesmo assim o filme é, e muito, superior a muita coisa que já vimos, principalmente porque é bom e bem feitonas adaptações de seus personagens na transição das HQs para o cinema. Vou repetir uma das poucas boas críticas que li, temos que dividir o filme em dois estágios se quisermos ser sinceros quando avaliamos a obra de Ayer. Esquadrão Suicida, o filme sem as cenas do Coringa e Batman é bom e daria uma nota 7, com eles e toda a expectativa criada, uma nota 5.
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