Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um spin off de uma franquia de terror,
Insidious – Sobrenatural (2011):
Insidious é um filme de terror lançado em 2011, dirigido por James Wan e estrelando Rose Byrne, Patrick Wilson, Barbara Hershey, Angus Sampson, Ty Simpkins, Leigh Whannell, Andrew Astor, J. LaRose, Derick Alexander e Alexander Derick.
Sinopse: O professor Josh Lambert e sua esposa Renai se mudam com seus três filhos, Dalton, Foster e o bebê Cali, para uma antiga e grande casa. Quando Dalton explora o sótão, ele cai da escada e bate a cabeça no chão. Na manhã seguinte, Dalton não acorda e permanece em coma, mas os médicos não são capazes de diagnosticar seu problema. Três meses depois, coisas estranhas acontecem na casa e Renai vê aparições. Ela tem certeza de que a casa está assombrada e convence Josh a se mudar para outra casa. Mais cedo, Renai vê fantasmas na casa nova e Josh não acredita em sua esposa, mas sua mãe, Lorraine, diz que ela tinha tido um sonho onde viu um demônio no quarto de Dalton. Eles convidam a médium Elise Rainier, que traz sua equipe de investigadores paranormais para investigar o fenômeno sobrenatural. Elise explica que Dalton é um viajante com a capacidade de deixar seu corpo físico e viajar em projeção astral. Agora seu corpo espiritual está perdido em um lugar chamado “O Distante”. Nesta dimensão, existem entidades que saíram de seu corpo físico para “perambular” pelo lugar. Entre essas entidades, há um demônio que necessita do corpo de Dalton para causar dor aos outros. Além disso, Lorraine revela que Josh também é um viajante talentoso e deve procurar Dalton e trazê-lo de volta.
Crítica: James Wan é um dos bons diretores do momento. Com orçamentos baixos, consegue se consagrar em filmes de terror, por saber simplesmente arrepiar o público utilizando muito bem efeitos visuais de sombra em suas tomadas, trabalha bem o contexto dos personagens com a história, trazendo resultados de alta bilheteria e com isto se tornou o novo diretor da franquia Velozes e Furiosos. Insidiuos é um Poltergeist de Spielberg mais profundo, assustador e escuro, onde tudo que acontece se liga a trama dos personagens, mantendo aquele velho conceito familiar de filmes de fantasmas. O conceito de terror do filme está mais para uma assombração de “Encosto” do que de uma “Possessão” espiritual. O filme tem uma pitada de tudo, desde filmes de terror americanos quanto japoneses e trabalha muito bem a espiritualidade do roteiro, tirando conceitos simples visto em vários tipos de religiões como o Umbral, Reino das Sombras, Inferno ou O Distante ou como você quiser chamá-lo, e trazendo para a tela, fazendo com que as pessoas se sintam familiarizadas com o conceito. Gostei muito desta exploração diferenciada, coisa que a maioria dos filmes não faz, e até que foi bem explorado no novo Poltergeist, versão 2015, mas aqui é mais apavorante justamente por ter menos efeitos especiais e mais efeitos visuais. O roteiro, que muda de acordo com o entendimento do problema, é raro de se ver e fácil de elogiar, ainda mais que este tem um final surpreendente e arrepiante. Para os fãs de um bom terror, este é o filme é facilmente indicado.
No elenco o bom ator Patrick Wilson de filmes como Invocação do Mal e Watchmen, Lin Shaye de Quem vai Ficar com Mary e Barbara Hershey de filmes como Cisne Negro e O Enigma do Mal. O interessante é que todo o elenco principal já atual em outros filmes de terror ou mesmo com o diretor Wan em outra franquia.
Sobrenatural: Capítulo 2 (2013):
Insidious Chapter 2 é um filme norte-americano de terror sobrenatural, dirigido novamente por James Wan, estrelado por Patrick Wilson e Rose Byrne.
Sinopse: Josh e Renai Lambert são um casal atormentado que procura descobrir o segredo que os deixou perigosamente ligados ao mundo espiritual.
Crítica: Com um orçamento de apenas US$5 milhões, o já conhecido diretor James Wan conta uma nova história do casal Lambert e abocanha a bilheteria de US$161 milhões em todo mundo. Insidious 2 não é tão bom quanto o primeiro, mas toda continuação tem este defeito, muito porque o público mais ou menos já sabe o que esperar. Wan faz aquilo que sabe de melhor, trabalha o drama familiar contra o medo do sobrenatural, usando muito o efeito visual de suas câmeras e trabalhando muito bem isso. Em determinado momento, o diretor faz tomadas que lembram muito o pseudo clássico A Bruxa de Bler, mas é nisso que Wan é fantástico, ele traz formatos conhecidos e vitoriosos em situação bem montadas e novas, como se você visse um remake o tempo todo de vários filmes, mas muito bem montado. Outro ponto que adoro em filmes de terror do diretor, o final não é Hollywoodiano e nem sempre é feliz. O elenco é praticamento o mesmo.
Sobrenatural: A Origem (2015):
Insidious: Chapter 3 ou Sobrenatural: A Origem é um filme norte-americano de terror sobrenatural, escrito e dirigido por Leigh Whannell, marcando sua estreia como diretor. O filme é uma continuação de Insidious: Chapter 2 sendo a terceira parte da franquia Insidious. Estrelado por Dermot Mulroney e Stefanie Scott, com participações de Angus Sampson, Whannell, e Lin Shaye reprisando seus papéis dos filmes anteriores.
Sinopse: Este filme é uma prequela de vários anos antes do assombro da família Lambert. Elise Rainier relutantemente concorda em usar sua habilidade espiritual para entrar em contato com os mortos para ajudar Quinn Brenner, uma adolescente cuja mãe Lilith morreu recentemente. Quinn acredita que Lillith vem tentando alcançá-la através do mundo espiritual, ela então visita Elise para uma leitura. Elise é incapaz de completar a leitura; ela para depois de ouvir uma presença demoníaca que ameaça matá-la. Ela avisa para Quinn parar de tentar chegar a sua mãe e que se “você chama a um dos mortos, todos eles podem ouvi-lo.”
Crítica: Com a difícil missão de superar o diretor antecessor James Wan, que debandou para a franquia Velozes e Furiosos, Leigh Whannell faz um interessante filme de suspense, seguindo a mesma receita de seu antecessor, mas talvez falte a rodagem ao diretor para conseguir o mesmo resultado visual. O filme tem seu valor, só me incomodou o espírito vingativo da vovó do filme anterior parecer tanto com a velha da franquia A Mulher de Preto, talvez para seguir a mesma pegada dos anteriores em trabalhar conceitos já conhecidos de outros filmes e adaptá-los. Contando uma história pós o segundo, com um novo elenco principal e roteiro, mas mantendo o elenco base para não se perder na continuação, o filme até prende bem e mantém a explicação do porque ter o mesmo nome da franquia. Falando em nome, que diabos é essa tradução ao pior estilo REC: A Origem com a tradução para o português de Sobrenatural: A Origem, se em nenhum momento do filme se fala em Origem? Ahhhh tá, talvez seja a explicação do porque os fantasmas ficam no Umbral, mas aí forçou uma barra, heim! Com o mesmo orçamento de sempre, o filme se representou bem com a receita de US$ 163 Milhões em todo mundo e provavelmente segue em seu quarto volume. No final, novamente faz uma ligação assustadora com o primeiro filme, dando a dica do que vem por aí.
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