Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de uma das franquias que ditou uma época e é idolatrado por milhares de gerações em todo mundo.
Raiders of the Lost Ark (1981):
Raiders of the Lost Ark ou Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida é um filme produzido por George Lucas, dirigido por Steven Spielberg, roteiro de Lawrence Edward Kasdan e no elenco Harrison Ford, Karen Jane Allen, Paul Freeman, John Rhys-Davies, Ronald Lacey e Alfredo Molina.
Sinopse: Em 1936, o arqueólogo Indiana Jones é contratado para achar a Arca da Aliança antes dos Nazistas.
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Produção da Franquia: George Lucas é um produtor cinematográfico, roteirista e cineasta norte-americano. Lucas é mundialmente famoso pelas franquias Guerra nas Estrelas e Indiana Jones, além de ser o gênio por detrás do cinema digital. Steven Spielberg é um cineasta, produtor cinematográfico, roteirista e empresário norte-americano. Spielberg é o diretor que mais tem filmes na lista dos 100 Melhores Filmes de Todos os Tempos, feita pelo American Film Institute. John Williams é um aclamado compositor americano, premiado várias vezes por suas trilhas sonoras no Oscar, Grammy e Emmy.
Crítica: O que pouca gente sabe é que Tom Selleck já filmava no papel de Indiana Jones e acabou por desistir ao conseguir o papel de Magnum na série do Hawaii Magnum, P.I. (1980 a 1988). Lucas, que já tinha trabalhado em Star Wars e American Grafitti com Ford, não estava convencido que seria a melhor escolha e coube ao amigo Spielberg convencê-lo. Lucas já tinha dirigido Star Wars IV (1977) e deixava claro que se sentia muito mais a vontade no papel de produtor do que conversar com atores e dirigi-los, então coube ao competente Spielberg criar o mito. Não posso deixar de citar a franquia cópia de Indiana que veio logo após seu sucesso, Alain Quartmain e as Minas do Rei Salomão (1985), baseado no livro homônimo britânico de 1885 escrito por Henry Rider Haggard. que também teve continuações não tão rentáveis. Com um orçamento de apenas US$ 20 milhões, o filme bateu a lucrativa casa dos US$ 383 milhões e foi um sucesso em todo mundo, criando o mito do herói aventureiro que usa um chicote e um chapéu de fiel companheiro.
Indiana Jones and the Temple of Doom (1984): Indiana Jones e o Templo da Perdição é um filme de ação, aventura e fantasia, dirigido por Steven Spielberg e com Harrison Ford, Kathleen Sue Nail, Ke Huy Quan e Dan Aykroyd . É a segunda edição da franquia Indiana Jones e a continuação do filme de 1981, Raiders of the Lost Ark.
Sinopse: Indiana Jones e o Templo da Perdição levará você a uma corrida de tirar o fôlego. Indy e seu pequeno parceiro Short Round devem recuperar as pedras de fogo e salvar uma aldeia de sua destruição nas mãos de uma terrível religião indiana.
Crítica: Com um elenco fraco, um roteiro raso e partindo para uma história comédia pastelão de ação, o segundo filme da franquia é o que mais foge, ao meu ver, do personagem principal. Parece, de tão raso, que Indy estava de férias e fez uma aventura solo do que uma história convincente do professor e arqueólogo Henry Jones, ou apenas Indiana Jones. Com orçamento maior que de seu antecessor, de US$ 28 milhões, o filme mesmo assim, repetiu seu sucesso batendo a casa dos US$ 320 milhões em todo mundo de bilheteria. Como estamos falando de filmes que seguiram a linha aventureiro e mocinha, podemos citar também a franquia Tudo por uma Esmeralda, que mesmo feita no presente, tem a mesma pegada de aventura, romance e diversão de Indiana, mas sem a mesma rentabilidade.
Indiana Jones and the Last Crusade (1989):
Indiana Jones e a última cruzada é o melhor filme da franquia de aventura, dirigido por Steven Spielberg, roteiro e história de George Lucas, no elenco Harrison Ford, Alison Doody, Sean Connery, River Phoenix, John Rhys-Davies.
Sinopse: O jovem escoteiro Indiana Jones encontra a Cruz de Coronado e a perde para um colecionador particular. Agora no presente os inimigos nazistas de Indiana Jones estão de volta, raptaram o seu pai e estão a procura do cálice sagrado. Cabe a Indy salvar os dois.
Crítica: Melhor filme da franquia de todos os tempos, elenco, direção, produção e filmagem, tudo beira ao perfeito. Spielberg aproveita demais a presença de Connery no filme, brincando o tempo todo nos estilos Bond Inglês de ser de Jones Pai e do aventureiro desarrumado Jones Filho, transformando a cômica rivalidade de pai e filho no pano de fundo da aventura. A química entre Ford e Connery é soberba, além da revelação que Jones se chama Henry e que Indiana era o nome da cadela que ele adorava na infância também é sensacional. Ponto também para o ótimo elenco de apoio, com a volta de John Rhys-Davies ao elenco, dando mais força a história e agora posso dizer que Jones voltou das férias que tirou no segundo filme para fazer um filme maduro e divertido. Com um orçamento muito bem gasto de US$ 48 milhões, o filme bateu facilmente a bilheteria mundial de US$ 474 milhões. Houve também rumores que Ford teria sozinho pedido US$ 8 milhões para fazer o terceiro filme da franquia. Nada mal para um ator que está ligado as duas maiores franquias rentáveis do cinema mundial. Como referência de filmes, podemos citar aqui a franquia A Múmia, divertido e aventureiro, foi sucesso também de bilheteria no mundo todo.
The Young Indiana Jones Chronicles (Série de TV – 1994/1996):
Crônicas do Jovem Indiana Jones ou O Jovem Indiana Jones é uma franquia da série Indiana Jones criada por George Lucas e Steven Spielberg, após Indiana Jones e a Última Cruzada.
Sinopse: Indiana Jones relembra sua adolescência e aventuras que passou por todo mundo.
Crítica: Não funcionou. Apesar das duas temporadas. O Jovem Indiana não conseguiu colocar na tela a grandiosidade do personagem dos cinemas, talvez pela escolha de comunicação com o público, onde não reconheceu na TV seu herói preferido do cinema. Sean Patrick Flanery é ator mais conhecido por seu papel em The Boondock Saints e The Boondock Saints II: All Saints Day e pelo seriado The Young Indiana Jones Chronicles, onde ele interpreta o protagonista. George Hall é um ator mais conhecido por seu papel no seriado The Young Indiana Jones Chronicles, onde ele interpreta o protagonista em sua fase adulta.
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008):
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal é o quarto filme da série Indiana Jones, Com direção de Spielberg, no elenco Harrison Ford, Shia LaBeouf, Karen Allen, John Hurt, Sasha Spielberg (filha de Spielberg) e James Broadbent.
Sinopse: No quarto filme da série, o cenário é a Guerra Fria. Indiana Jones e o jovem Mutt buscam a Caveira de Cristal, um objeto místico de grande valor.
Crítica: 20 anos após seu antecessor, talvez a primeira grande briga pública de Spielberg e Lucas esteja infelizmente ligada ao roteiro de Indiana Jones e o Reino da Caveira. Spielberg deixa claro publicamente o tempo todo que detestou o roteiro e que só o dirigiu porque quem manda é Lucas. O filme todo é uma grande despedida ao Jones e uma homenagem a Ford a um dos papéis que o imortalizaram e realmente fica tudo divertidíssimo quanto as brincadeiras da idade de Jones e seu estilo aventureiro. O filme poderia ser um pouco melhor ainda se Connery pudesse ainda atuar e se Denholm Mitchell Elliott ainda estivesse vivo, mas ambos são lembrados com carinho no filme. Shia LaBeouf ainda deve uma boa atuação convincente que não em Transformers, mesmo tendo participado de filmes mais sérios, não me convenceu como bom ator aqui. Com o maior orçamento de todos os filmes, cerca de US$ 185 milhões, o filme bateu a maior bilheteria de sua história ficando na casa de US$ 800 milhões e se não encerrou a franquia com chave de ouro, pelo menos nos lembrou de que houve um tempo onde fazer cinema de sucesso não saia da casa dos US$ 30 milhões de orçamento e se orgulhava em ter US$ 300 milhões de bilheteria mundial. Foi Spielberg, em 2014, que criticou Hollywood dizendo que a casa ia quebrar se todo filme de sucesso tiver que custar mais que US$ 100 milhões para ser produzido.
Em 2014 tivemos boatos que Bradley Cooper faria o papel em um possível remake de Indiana Jones que foi logo desmentido. Infelizmente Jones caiu para o museu de antiguidades e ficou no passado, então só podemos dizer com saudades, FIM.
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