Heroínas!
Quando se fala em super heróis pensamos logo em quem? Batman, Superman, Homem-Aranha, Homem de Ferro, Homem Formiga, Thor, Hulk, Aquaman, entre outros. O que todos tem em comum? Todos são homens, excelentes personagens, com histórias incríveis, mas sinto falta das mulheres.
Aí eu começo a pensar nas heroínas deste mundo cheio de super poderes. Logicamente que existem vários exemplos, que, por vezes, servem quase que auxiliares dos homens. A todo o momento, especialmente em uma época que o feminismo está em ênfase, tenta-se mostrar que as personagens femininas tem tanto poder quanto os masculinos.
Com certeza a heroína mais lembrada é a Mulher Maravilha (Wonder Woman), porque ela é uma das únicas que não teve inspiração em personagem masculino. As produções mais recentes têm conseguido mostrar esse poder. Apesar da MM ser a mais famosa, quero falar da Super Girl, em especial da série sobre ela.
A versão masculina sempre foram uma atração para mim, mas nunca realmente me convenceu. Acho que acompanhar (leia-se tentar) a série “Smallville” (2001) não ajudou muito. Nada contra o elenco, sempre me lembrarei de Tom Welling e Michael Rosenbaum, mas a série se perdeu e eu me perdi junto. Por isso quando a série “Super Girl” foi anunciada nem tive a curiosidade de assistir.
Mas nesses zapeados da tv, parei um dia de domingo (desses que não está passando nada de futuro na tv) na Warner e estava passando os primeiros episódios, logo quando lançaram. Confesso que não acompanho religiosamente, assisto um episódio ou outro, mas a série sempre me surpreende.
Para começo de conversa, Kara, a Supergirl, é aquele personagem típico de pessoa “excluída”. É a nerd que trabalha como secretária para uma poderosa que, até então não valoriza seu trabalho. Mas ela, finalmente, aceita seu poder alienígena e se torna poderosa, tanto pelos poderes quanto em sua personalidade.
A chefe de Kara, Cat, é uma mulher bem arrogante, mas que mostra todo o poder da mulher. Ela é dessas que não sossega enquanto não atinge seu objetivo, conseguiu erguer uma empresa de jornalismo praticamente sozinha e ainda a administra com mãos de ferro. Ela é essa mulher moderna, está sempre impecável e com um insulto na ponta da língua.
A irmã de criação dela, Alex, é um oficial do governo, na verdade ela é o braço direito da chefia de sua repartição, que é secreta e cuida dos ataques alienígenas. Alex é a ligação de Kara com a Terra e com os sentimentos, é ela que lembra a heroína a importância do apoio familiar.
Além disso a maioria dos ataques contra a Super Girl são vilãs. Vai desde a sua tia, rival de sua mãe e mentora de grandes planos de destruição, até personagens com menos ligação sentimental, mas que desafiam todo o poder de Kara.
A cena que me vez escrever este artigo, mesmo que um pouco incompleta, pelo fato de eu não conhecer tão bem, foi no episódio que Flash (Barry Allen) aparece na série, perdido por entre as tantas Terras de sua realidade.
No episódio (o 18 da primeira temporada), uma colega de trabalho de Kara descobre um super poder, mesmo que não fosse alienígena, quer se vingar dela (porque elas tinham uma rivalidade dentro da empresa, até onde eu sei). Essa louquinha revoltada se alia com Elétra (Lifewire), que é alienígena e rival antiga da Supergirl. Kara pede ajuda a Barry para derrotar novamente a vilã. Em dado momento eles quatro se encontram em um parque para duelar, aí Barry, com aquele senso de humor dele, diz que o assunto deve ser resolvida entra as mulheres.
https://www.youtube.com/watch?v=p9TgdDpVLS8
Esclarecendo, Barry olhou em volta, viu que estava em minoria e se comportou dessa maneira. Parece super bobo isso, mas é foi uma sacada genial dentro do episódio e para o contexto atual, onde as mulher lutam por mostrar sua presença.
Acho que por essa semana é só, desculpem se a história da série não ficou completa, prometo tentar acompanhar direitinho e me redimir com vocês, mas espero que a mensagem tenha sido passada.
Tem crítica no site sobre a série:
Beijinhos e até a próxima.
