Salve Nosetmaniacos, eu sou Marcelo Moura e hoje vamos falar de uma dos maiores fracassos do cinema.
A Grande Muralha (2017):
Dirigido por Zhang Yimou, produzido por Thomas Tull, Charles Roven, Jon Jashni e Peter Loehr, roteiro por Carlo Bernard, Doug Miro e Tony Gilroy, história por Max Brooks, Edward Zwick e Marshall Herskovitz, estrelando Matt Damon, Jing Tian, Pedro Pascal, Willem Dafoe, Andy Lau e Lu Han. Com o orçamento alto de US $ 150 milhões e uma bilheteria US$ 330,5 milhões, A Grande Muralha é a história de um mercenário europeu na China durante a dinastia Song . Ele encontra a Grande Muralha da China e encontra soldados chineses que defendem contra monstros.
Sinopse: Um grupo de soldados britânicos está lutando na China e se depara com o início das construções da Grande Muralha. Eles percebem que o intuito não é apenas proteger a população do inimigo mongol e que a construção esconde na verdade um grande segredo.
Crítica: A Grande Muralha é um filme de aventura e ação, quase um conto de fadas que mistura um estilo ocidental de cinema com um elenco, na sua maioria, oriental. Se você espera assistir um filme no melhor estilo O Tigre e o Dragão (2000), O Clã das Adagas Voadoras (2004) e Herói (2002), fuja imediatamente as sessão de cinema, porque este filme passa longe disso.
O diretor Zhang Yimou (Clã das Adagas Voadoras) tentou americanizar seu filme demais, mesmo com um visual lindíssimo, o filme não tem nada que amamos do cinema chinês e esquece toda cultura para fazer um filme de monstros que atacam um muro, ultima proteção de seu povo e sua capital. Ok, podemos até dizer que os monstros são os mongóis ou mesmo a cultura ocidental que avança com força e de modo inteligente contra a cultura oriental, mas mesmo se você fizer esta comparação, o filme não encanta, sendo que em determinado momento fica tão morno que dá sono.
Do elenco Matt Damon parece perdido no seu ambíguo personagem e não entra no história. A lindíssima Jing Tian chama mais atenção pela sua beleza do que como uma líder de um exército. Pedro pascal (Game of Thrones) é uma grande surpresa no filme e sua química com Damon é o que salva a histórias. Willem Dafoe parece um fantasma na história. Totalmente desnecessário a participação de um ator tão talentoso e um papel morno e sem sentido. O filme é isso, uma ideia estranha, uma produção grandiosa e um resultado fraco. E pensar que Damon largou o papel principal de Manchester A Beira Mar, deixando para Casey Afleck (irmão de Ben Afleck) o papel e o Oscar de melhor ator, para isso.
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