Gods of Egypt: Deuses do Egito (2016)

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de um polêmico filme sobre os deuses do Egito.

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Deuses do Egito (2016):
Direção Alex Proyas, roteiro Matt Sazama, Burk Sharpless e Alex Proyas, elenco Gerard Butler, Brenton Thwaites, Nikolaj Coster-Waldau, Geoffrey Rush, Rufus Sewell, Courtney Eaton, Chadwick Boseman e Elodie Yung, as filmagens ocorreram na Austrália pelo estúdio Summit Entertainment.

Sinopse: O filme é inspirado na mitologia clássica do Egito e conta a história de um herói inesperado que surge quando a humanidade está ameaçada. O deus impiedoso Set usurpou o trono do Egito e mergulhou o império antes pacífico em uma realidade de caos e conflito. Com apenas alguns opositores ao seu reinado, Set terá que enfrentar Bek, um mortal corajoso e desafiador que pede a ajuda do deus Hórus para uma improvável aliança contra o senhor do mal.

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Crítica: Pegue um pouco da violência de 300 (2006), o heroísmo de Hércules (2014) e Fúria de Titãs (2010) e acrescente o humor e roteiro de A Múmia (1999), junte tudo isso no liquidificador cinematográfico e boas doses da Mitologia Egipcia e você terá o surpreendente Os Deuses do Egito. Sim, o filme que prometia ser uma bomba, principalmente por causa da própria propaganda que falava sobre games e ação, causava um impacto negativo para quem já assistiu os péssimos Imortais (2011), Conan (2011) e A lenda de Hércules (2014), onde o roteiro jogou boas ideias no lixo. O bom diretor australiano Proyas acerta em não exagerar em anda, além do belíssimo trabalho de edição, pois os deuses não tem a mesma altura dos mortais e o time de imagens está perfeito. Proyas também já tinha bons trabalhos no cinema como O Corvo (1994), Cidade das Sombras (1998), Eu, Robô (2004) e Presságio (2009), todos filmes que eu aconselho a serem visto. Do elenco o ótimo Butler revive seus bom momentos de 300, assim como excelente Rush de Piratas do Caribe e Sewell que gosto tanto em Hércules, Helena de Tróia e A Filha da Luz. Dos novatos o Waldau de Game of Thrones está bem com uma boa química com Thwaites de Malévola e a novata Eaton. Além disso tudo, também tem uma ótima participação no elenco o surpreendente Boseman de Capitão América: Guerra Civil e Yung de G.I.Joe. Toda essa química, a boa direção e o bom roteiro de Matt Sazama e Burk Sharpless (O Último Caçador de Bruxas) um filme acima da média de aventura.

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Curiosidades: Após Paradise Lost, projeto que estava envolvido, ser cancelado o diretor Alex Proyas foi anunciado como o diretor do Deuses do Egito. Proyas filmou Deuses do Egito na Austrália com uma equipe de 200 pessoas. A pré-produção começou em Sydney, New South Wales, e os produtores consideraram filmar em Melbourne e em Victoria para tirar proveito dos incentivos fiscais do Estado. A Docklands Studios Melbourne foi reservado para acomodar Deuses do Egito. Os estados australianos de New South Wales e Victoria competiram para ser o local de produção do filme, tendo a Summit selecionado New South Wales em fevereiro 2014. O vice primeiro-ministro do estado Andrew Stoner estimou que a produção iria adicionar 400 postos de trabalho para o estado e contribuir com US$ 75 milhões para a sua economia. A Media Entertainment & Arts Alliance apresentou uma reclamação a Comissão de Trabalho da Austrália afirmando que o filme adotou condições de trabalho abusivas. As filmagens começaram em 19 de março de 2014 na Fox Studios Australia em Sydney.

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Polemica: A Lionsgate e o diretor Alex Proyas divulgaram dois comunicados se desculpando pela falta de diversidade no elenco de Deuses do Egito. As críticas ao filme começaram após a divulgação dos primeiros cartazes e trailer, mostrando que a maioria dos atores é de cor branca: “Reconhecemos que é nossa responsabilidade ajudar a garantir que a escolha do elenco reflita a diversidade e a cultura do período mostrado. Nessa instância, falhamos em viver com nossos próprios padrões de sensibilidade e diversidade, pelo o que sinceramente pedimos desculpas. A Lionsgate está profundamente comprometida em fazer filmes que reflitam a diversidade do nosso público. Nós devemos, podemos e vamos continuar fazendo melhor”, afirmou o estúdio. “O processo de escolher o elenco de um filme tem variáveis complicadas, mas é claro que nossas escolhas deveriam ser mais diversas. Sinceramente peço desculpa àqueles que ficaram ofendidos pelas decisões que tomamos”, completou o diretor.

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