Salve Nosetmaniacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma adaptação de um personagem da Marvel para os cinemas.
Motoqueiro Fantasma (2007):
Direção e roteiro Mark Steven Johnson, produção Avi Arad, Steven Paul, Michael DeLuca e Gary Foster, produção executive E. Bennett Walsh, Ari Arad, Stan Lee, Norman Golightly, David S. Goyer e Lynwood Spinks, elenco Nicolas Cage, Eva Mendes, Wes Bentley, Sam Elliott, Donal Logue e Peter Fonda. Produção Crystal Sky Pictures, Relativity Media e Marvel Studios, distribuição Columbia Pictures.
Sinopse: O Diabo, Mefistófeles, envia seu caçador de recompensas dos condenados, o Cavaleiro Fantasma, para recuperar o contrato de San Venganza para o controle de mil almas corruptas. Vendo que o contrato daria Mephistopheles o poder de trazer o Inferno na Terra, o cavaleiro se recusa a dar-lhe o contrato. Em 1986, Mefistófeles se revela ao motociclista acrobata de 17 anos de idade Johnny Blaze, oferecendo-se para curar o câncer de seu pai em troca da alma de Blaze. Na manhã seguinte, Blaze acorda e descobre que o câncer de seu pai está curado, mas seu pai é morto no mesmo dia em uma acrobacia da motocicleta em que ele cai no anel de fogo em que ele está saltando. Blaze acusa Mefistófeles de causar a morte de seu pai, mas Mefistófeles considera seu contrato para ser cumprido.
Crítica: Com um orçamento de US$ 110 milhões e uma receita até interessante de US$ 229 milhões, o filme O Motoqueiro Fantasma é uma das adaptações mais medianas das HQs para o cinema. O filme tem pequenos erros que se tornam grandes com o desenrolar da história que acabam com ele. O roteiro é muito Sessão da Tarde para um personagem fodástico das HQs de terror e suspense. Nicolas Cage está péssimo, muito ele mesmo, no papel principal e a ótima Eva Mendes está em um papel sem nenhum carisma ou auto estima para uma atriz tão boa. Junte isso tudo a efeitos especiais ruins e o filme se desmonta todo. Houve muitos comentários que Nicholas Cage interferiu demais no roteiro e nas filmagens de Mark Steven Johnson, motivo pelo qual o mesmo se recusou a voltar na continuação. Mas o que mis me irritou foi o barulho feito em Comic Cons e trailers do filme e o resultado final na prática. O filme foi anunciada como a vingança de Cage por não ter sido escalado no papel de Superman no filme de Tim Burton que nunca aconteceu e agora finalmente ele teria um papel de um herói das HQs a sua altura. O elenco ainda tem os ótimos mas caricatos em seus papeis, Peter Fonda e o Sam Elliott. O filme tinha tudo para pelo menos satisfazer aos fãs, mas deu para trás. O diretor Mark Steven Johnson além de não conseguir contar bem a história do Motoqueiro Fantasma, ainda tem no seu currículo o filme do Demolidor, O Homem sem Medo para se orgulhar.
Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança (2012):
Direção Mark Neveldine e Brian Taylor, produção Steven Paul, Ashok Amritraj, Michael De Luca, Ari Arad e Avi Arad, produção executiva E. Bennett Walsh, David S. Goyer, Stan Lee e Mark Steven Johnson. Roteiro Scott Gimple, Seth Hoffman e David S. Goyer (história). Elenco Nicolas Cage, Violante Placido, Johnny Whitworth, Ciarán Hinds, Christopher Lambert e Idris Elba. Produção Columbia Pictures, Marvel Studios, Crystal Sky Pictures e Playtone.
Sinopse: Enquanto alerta os monges de um mosteiro sobre um ataque iminente por forças do diabo para obter um garoto chamado Danny, um padre francês chamado Moreau leva o assunto em suas próprias mãos quando o mosteiro é atacado e tenta ajudar o garoto e sua mãe Nadya. Moreau consegue distrair os homens que estão perseguindo Danny e Nadya, mas quase morre na tentativa e os perde. Ele diz que só o Motoqueiro Fantasma é capaz de proteger o menino além do solstício, que acontecerá em poucos dias. Então ele estaria a salvo da influência do diabo, e para controlá-los, ele precisa da ajuda do Motoqueiro.
Crítica: Com um orçamento limitado em US$ 57 milhões, o filme teve a péssima receita de US$ 133 milhões. Nicolas Cage volta a fracassar mais e mais em um papel que nunca deveria ter sido seu, atrapalha a direção de Mark Neveldine e Brian Taylor com opiniões idiotas para o filme como a cena do Motoqueiro mijando fogo e nem as atuações apagadas do ótimo ator Idris Elba (Star Trek) e o esquecido Christopher Lambert (Highlander) ajudam. Péssimo filme do oscilante diretor Mark Neveldine, que tem no seu currículo um filme bem interessante como Crank (Adrenalina) e sua péssima continuação Crank 2: High Voltage, além da risível adaptação para o cinema de Jonah Hex. O filme é uma desandada de erros grosseiros, principalmente por se dar muita atenção a Cage, que cada vez mais se torna um ator fracassado de papéis enfadonhos e repetitivos. Tudo que se aprendeu dos erros no primeiro filme foi, vamos cortar os custos do elenco, vamos levar o filme para uma região onde o custo de filmagem é mais barata e vamos dar ouvido as opiniões de Cage sobre o personagem. Daí deu no que deu. Apenas como adendo, sou fã de Idris Elba, por seu porte e tom de voz, principalmente pela sua ótima participação nos filmes de Thor no polêmico Heimdall, mas nem tinha reaparado que ele fazia parte do elenco deste filme.Não perca tempo assistindo, não vale a pena. Novamente a cena do Motoqueiro Fantasma fazendo xixi é vergonhosa demais para o personagem. A franquia se encerrou e nunca mais ouvimos falar de Cage no papel principal.
Curiosidades: Em 9 de fevereiro de 2007, o produtor Avi Arad da Marvel anunciou o desenvolvimento da sequencia, o Motoqueiro Fantasma 2, em um evento de imprensa. Peter Fonda também havia expressado o desejo de retornar como Mefistófeles. No início de dezembro de 2007, Nicolas Cage também expressou interesse em retornar no papel principal como Motoqueiro Fantasma, pouco depois, em outra entrevista ele mencionou que gostaria de ver uma história mais sombria, acrescentando: “ele não está comendo jujubas, ele está ficando bêbado”. Cage sugeriu que o filme poderia ser feito com vilões criados recentemente. Houve também rumores de que a sequência seria feita com Danny Ketch, outro personagem da Marvel que assumiu o manto de Motoqueiro Fantasma nas HQs. Em uma entrevista em setembro de 2008, Cage informou ao IGN que fez reuniões para iniciar uma sequência. Cage observou as conversas sobre a história, onde o Motoqueiro Fantasma iria acabar na Europa. Em fevereiro de 2009, afirmou á fonte online que a Columbia Pictures tinha sinal verde para uma sequência do filme. Cage foi indicado para reprisar o papel principal, enquanto o estúdio estavam em busca de roteiristas. Em 23 de setembro de 2009, foi noticiado que David S. Goyer assinou para escrever o roteiro para a sequência. Goyer falou à MTV sobre a sequência, afirmando que a história iria se passar oito anos após os eventos do primeiro filme e que ele esperava começar as filmagens em 2010, a sequela intitulada Ghost Rider: Spirit of Vengeance, produzido por Mike de Luca e exibido com classificação PG-13 da Motion Picture Association of America. Em 14 de julho de 2010, foi confirmado que Nicolas Cage iria retornar, e Mark Neveldine e Brian Taylor foram anunciados para dirigir o filme, com o editor Brian Berdan e o diretor de fotografia Brandon Trost se reuniram com os diretores. Christopher Lambert foi submetido a três meses de treinamento com espada e raspou a cabeça para seu papel.Revisores que viram uma pré-estréia no início de dezembro de 2011 no Butt-Numb-A-Thon, em Austin expressaram reações negativas ao filme, com duas atendentes dizendo que era pior do que o primeiro filme. A recepção crítica foi negativa. “Com um roteiro fraco, o trabalho de CG desigual, e um desempenho de Nicolas Cage tão previsivelmente e maluco, Cage não é mais o Motoqueiro Fantasma 2, tem como objetivo ser trash, mas acaba como lixo comum “. As críticas também foram dirigidas ao trabalho de câmera de mão, com muitos notando ser frágil. Mas nem todos os críticos acharam o filme ruim, em opiniões do IGN davam ao filme 4 de cinco estrelas, Deus sabe o porque.
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