Salve Nosetmaníacos. Eu sou O Marcelo Moura e hoje vamos falar de uma ótima franquia que nos pegou de surpresa.
https://www.youtube.com/watch?v=Ff4pXXsf2mE
Uma Noite no Museu (2006):
Direção Shawn Levy, produção Chris Columbus, Stephen Sommers e Thomas M. Hammel, roteiro Ben Garant e Thomas Lennon, elenco Ben Stiller, Carla Gugino, Dick Van Dyke, Mickey Rooney, Bill Cobbs, Jake Cherry, Robin Williams, Mizuo Peck, Owen Wilson, Steve Coogan, Patrick Gallagher, Ricky Gervais, Brad Garret, Kim Raver e Pierfrancesco Favino.
Sinopse: Larry Daley é um homem de bom coração, que arranja um emprego como segurança noturno em Museu Americano de História Natural. Logo em seu 1º turno coisas estranhas começam a acontecer: esqueletos de dinossauros e estátuas de cera começam a ganhar vida. Em meio ao caos instalado no museu, a única pessoa que pode ajudá-lo é a estátua de cera de Theodore Roosevelt, que, assim como os demais, também ganhou vida.
Crítica: Uma inovação surpreendente para o cinema, Uma Noite no Museu pegou o público familiar despreparado para isso. Raro um filme de comédia familiar sem piadas ofensivas, com uma humor até infantil agradar tanto assim o público em geral, mas a receita funciona bem aqui. O diretor Columbus aposta com mira certeira nas sequências hilárias de humor computadorizadas, onde imagem e real se completam, sem se preocupar muito com o roteiro, mas sim lindamente com o excesso de informações digitalizadas, que é o que o público quer ver, assim como em Jurassic Park, a interação do dinossauro T-Rex é surpreendente, assim como uma leva de personagens. Não posso também deixar de elogiar Ben Stiller, que sempre me surpreende em filmes familiares ou comédias por simplesmente não ser o destaque, mas fazer do contexto o destaque. Outro ator que volta a brilhar no filme é do nosso amado e infelizmente falecido Robin Willians, que atua de maneira simples e romântica, mostrando todo seu talento. Talvez a visão de diretor e roteirista que o ator tem, facilite tudo isso. Com um alto orçamento US$ 110 milhões, o filme bateu fácil a receita de US$ 574 milhões nos cinemas de todo mundo.
Uma Noite no Museu 2 (2009):
Direção Shawn Levy, roteiro Ben Garant e Thomas Lennon, elenco Robin Williams, Christopher Guest, Jay Baruchel, Ben Stiller, Owen Wilson, Amy Adams, Steve Coogan, Matthew McConaughey, Jonah Hill, Rami Malek, Ricky Gervais, Jon Bernthal, Jake Cherry, Patrick Gallagher, Alain Chabat, Mizuo Peck e Bill Hader.
Enredo: Passados dois anos dos acontecimentos do primeiro filme, Larry Daley, larga seu posto de vigia e se torna um requisitado inventor. Quando tenta voltar ao local do seu antigo trabalho para visitar os amigos, ele descobre que muitas das estátuas foram desatualizadas, e encaixotadas em caixas de envios, por isso, Larry é obrigado a dizer adeus a todos os seus amigos pois o diretor do museu e o conselho decidem fazer do Museu de Ciências Naturais mais “interativo” e substituem todas as figuras por hologramas. Seus amigos históricos são embalados e enviados para os arquivos do famoso Smithsonian, em Washington, DC., O maior museu do mundo. Entretanto, nem mesmo 24 horas se passaram quando Larry recebe um telefonema de Jedediah (Owen Wilson), o cowboy em miniatura, e descobre que a tábua de Ahkmenrah foi perdida e isso fez com que todo o Smithsonian ganhar-se vida. Jed diz que o grupo está sofrendo ameaças de um novo vizinho, o faraó egípcio Kahmunrah, o irmão mais velho de Ahkmenrah. Ele pretende pegar a placa de seu Irmão para abrir um portal do Submundo e trazer o seu exército para dominar o Mundo. Então, Larry viaja a Washington, indo até o Museu Smithsonian para recuperar a Placa de volta, antes que anoiteça. Larry busca em todos os cantos e consegue encontrar o arquivo, e veste as roupas de vigia do Museu e vai até o subsolo. Assim, Larry Descobre que Kahmunrah e seus soldados egípcios tentaram abrir o caixão para pegar a placa, mas só que amanheceu o dia, e eles ficaram parados. Larry consegue pegar a Placa, mas ao anoitecer, Kahmunrah volta a Ganhar vida mais uma vez, formando uma quadrilha quase imbatível com Ivan, o Terrível, Napoleão Bonaparte e Al Capone. Larry corre para a capital federal para salvar seus amigos. Lá, ele contará com a ajuda do genial Albert Einstein, da aviadora Amelia Earhart (Amy Adams), além dos já conhecidos Teddy Roosevelt (Robin Williams), Octavius, Sacajawea, Átila, o Huno, e os Neandertais.
Crítica: Uma Noite no Museu 2 é a prova maior que as vezes, vamos ao cinema apenas para rever os personagens que amamos e as piadas que gostaríamos de rever do que realmente por causa do filme em si. Não que o filme seja ruim, mas é uma repetição clara e sem muita preocupação de se fazer entender o roteiro, tudo dá certo para que funcione o programado. Assim, a mão do diretor de comédias Shawn Levy (Os Estagiários) não se iguala ao do seu antecessor Chris Columbus (Harry Potter, Percy Jackson e Pixels), muito mais qualificado para trabalhar com o lado humano e computadorizado no cinema que Levy, que sente esse peso de maneira forte. O filme anda bem e é engraçado, apesar do novos cenários e personagens, não impressiona, mas ainda é uma boa referência de filmes para rir e se ver em família sem compromisso. Com orçamento US$ 150 milhões, o filme bateu a casa dos US$ 413 milhões em todo mundo, mesmo rendendo menos e sendo mais caro, ainda sim foi um belíssimo lucro se juntarmos os valores totais.
Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba (2014):
Direção Shawn Levy, produção Shawn Levy, Chris Columbus e Mark Radcliffe, roteiro Ben Garant e Thomas Lennon, elenco Robin Williams, Ben Stiller, Dan Stevens, Skyler Gisondo, Ricky Gervais, Owen Wilson, Steve Coogan, Rebel Wilson, Ben Kingsley e Hugh Jackman.
Sinopse: O segurança Larry Daley segue com seu inusitado trabalho no Museu de História Natural de Nova York. Um belo dia, descobre que a peça (A placa de Akmerah)que faz os objetos do museu ganharem vida está sofrendo um processo de danificação. Com isso, todos os amigos de Larry correm o risco de não ganharem mais vida. Para tentar salvar a turma, ele vai para Londres pedir a orientação do faraó (Ben Kingsley) que está em exposição no museu local.A placa,no entanto,faz com que as exposições do Museu ganhem vida pela primeira vez e dificultem Larry e seus amigos de falar com o Faraó e recuperar a peça danificada.
Crítica: Difícil fazer uma crítica a um filme que envolve tantas situações que mexem com o nosso sentimento e Uma Noite no Museu traz tudo isso. O fato de ser o último filme feito pelo mágico ator Robin Williams já mexe demais, pois tudo envolve o sentimento que quando o filme acabar, o ator não estará mais lá. E esse foi o tom do filme, despedidas. O roteiro não está lá essas coisas, mas tem seus momentos, inclusive por suas homenagens, começando com a franquia Indiana Jones, com os atores Dick Van Dyke, Mickey Rooney (última aparição também do falecido ator) e Bill Cobbs, além de um momento único de Hugh Jackman, que está hilário se parodiando como Rei Artur em um musical e como Wolverine ameaçando Lancelot , ri de chorar. Mas o filme parece ter sido feito na medida para Robin Willians, que nos emociona como sempre com sua atuação sincera e comovida, ele simplesmente é a contra parte em todos os filmes de Ben Stiller para a franquia, não precisando em nenhum momento de um par romântico para o personagem principal, mas como um mentor ou um pai, que o personagem não possui, o leva a soluções e verdades que não pode lutar contra. Com um orçamento de US$ 127 milhões, o filme bateu a receita US$ 345 milhões em todo mundo. O final deixa claro também a despedida de Stiller a franquia, onde seu amadurecimento está ligado a se desapegar das coisas e seguir em frente com sua vida. E, infelizmente, não é disso que é feito a vida?
Robin Williams (1951 – 2014):
Robin McLaurin Williams, nascido em Chicago, 21 de julho de 1951, falecido em Paradise Cay, 11 de agosto de 2014, foi um ator e comediante americano. Após conquistar fama interpretando o alienígena Mork na série de televisão Mork & Mindy, e pelo seu trabalho posterior com stand-up comedy, Williams foi destaque de diversos filmes desde 1980. Venceu o Oscar de melhor ator coadjuvante por sua performance no filme Good Will Hunting, de 1997, e também conquistou dois Prêmios Emmy do Primetime, seis Globos de Ouro, dois prêmios do Screen Actors Guild e cinco Grammys. Sua mãe Laura Smith (1922-2001) era um ex-modelo de Nova Orleães, Luisiana. Seu pai, Robert Fitzgerald Williams (1906-1987), era um executivo-sênior da empresa automotora Ford, em cargo da região do Meio-Oeste. Williams é descendente de ingleses, galeses, e irlandeses pelo lado de seu pai, e de franceses pelo lado materno. Cresceu frequentando a Igreja Episcopal, embora sua mãe praticasse a Ciência Cristã. Cresceu em Bloomfield Hills, Michigan, onde estudou na Detroit Country Day School, e em Woodacre, condado de Marin, Califórnia, onde frequentou uma escola pública, a Redwood High School. Também frequentou o Claremont McKenna College (então chamado de Claremont Men’s College) por quatro anos. Teve dois meio irmãos: Todd (morto em 14 de agosto de 2007) e McLaurin. Williams se descreveu como uma criança quieta, cuja primeira imitação foi a de sua avó, feita para sua mãe. Não foi capaz de superar sua timidez até se envolver com o departamento de dramaturgia, durante o ensino médio. Em 1973, Williams foi um de vinte estudantes a serem aceitos como calouros na renomada Juilliard School, e um de apenas dois a serem aceitos por John Houseman no programa avançado daquela escola, naquele ano (o outro foi Christopher Reeve – Superman). Em suas aulas de dialeto, Williams não teve qualquer problema em dominar rapidamente todos os dialetos lecionados. Deixou a Juilliard em 1976. Williams faleceu em 11 de agosto de 2014, aos 63 anos, por suicídio. Seu corpo foi cremado e suas cinzas foram jogadas na baía de San Francisco, segundo o certificado de óbito.
Williams por Moura:
Não tenho como descrever a pessoa Robin Willians, mas seus personagens fazem parte da minha vida e história e sempre me questionava, onde mais esse cara pode aparecer que vai salvar meu dia, me fazendo rir e me emocionar com seu talento, loucura e humor. Acho que vi Aladdin da Disney pelo menos umas vinte vezes por causa da sua dublagem, assisti Uma Babá Quase Prefeita e Bom Dia Vietnã na mesma na mesma quantidade, mas foi em filmes como Um Homem Bicentenário que chorei pela primeira vez com Willians, que demonstra um amadurecimento extraordinário e surpreendente facilidade de atuar em dramas, assim como comédias. Willians, assim como Jerry Lewis e Renato Aragão, ficarão sempre marcados em minha mente como atores que me transportaram para um mundo melhor em minha infância, um mundo sem tantas cobranças onde o humor e o amor sempre vencem, não importa o desafio. Obrigado Willians por existir em minha vida, porque seu legado sempre continuará vivo na minha e na mente dos meus filhos com seus ótimos filmes. Faço questão disso.
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