Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de um spin off da Múmia que começou tropeçando e acabou caindo em uma serie de filmes B.
https://www.youtube.com/watch?v=Da_Pj9Gqmz0
The Scorpion King (2002):
Direção Chuck Russell, elenco The Rock, Steven Brand, Michael Clarke Duncan e Bernard Hil, produção WWE Studios e Alphaville Films, distribuição Universal Pictures.
Sinopse: Menom, um governante maligno, está conquistando muitos reinos com a ajuda de uma feiticeira que pode prever o sucesso ou fracasso da missão. Com isso, várias tribos inimigas se unem a fim de contratar um eficaz assassino que poderá eliminar a feiticeira. Este assassino é um acadinano, Mathayus. Com a ajuda de um ladrão de cavalos e da feiticeira, que se tornou sua aliada, eles vão combater Menom e seu exército.
Crítica: The Scorpion King é um filme americano de 2002 dirigido por Chuck Russell (O Maskara) e estrelado por Dwayne Johnson (Baywatch) e Michael Clarke Duncan (Demolidor). O filme foi inspirado no roteiro de A Múmia 2 e traz no papel principal Dwayne Johnson, que se chamava na época The Rock, em seu primeiro papel “sério” em Hollywood. Com um orçamento de US$ 60 Milhões, um roteiro ridículo totalmente baseado na mistura de A Múmia com a saga mitológica A Odisseia, o filme conseguiu a razoável bilheteria mundial de US$ 170 Milhões. O diretor Chuck Russell consegue produzir um filme interessante e divertido, mas fraco de conteúdo, esquecível e muito disso devido ao elenco bem duvidoso e com uma química ruim. Dwayne Douglas Johnson, em sua primeira apresentação, fora do Wrestling profissional, deixou muito a desejar em atuação, principalmente se compararmos com outros atores que começaram com profissões semelhantes, mas mesmo assim mostrou um carisma impressionante. Kelly Ann Hu é uma atriz e dubladora norte-americana mais conhecida por interpretar Grace Chen da série Martial Law, por dublar Stacy Hirano no desenho animado da Disney Channel, Phineas e Ferb, como estreante ou de participar da franquia X-Men e tem um corpão, mas só. Michael Clarke Duncan é um falecido ator norte-americano, mais conhecido por seu papel de estreia como John Coffey em The Green Mile, para o qual foi nomeado para um Oscar e um Globo de Ouro. Deixa um filme ruim, mas a saudades de um ator tão contagiante e engraçado é muito grande.
O Escorpião Rei 2: A Saga de um Guerreiro (2008):
Direção Russell Mulcahy, roteiro Randall McCormick e Stephen Sommers, elenco Michael Copon, Randy Couture, Karen Shenaz David e Simon Quarterman. The Scorpion King 2: Rise of a Warrior é um filme americano de aventura e ação.
Sinopse: O Escorpião Rei 2 conta a saga do jovem Mathayus (Michael Copon), que desde criança, sonhava em tornar-se um dos guerreiros do Império Acádio, delimitada entre os rios Tigres e Eufrates. Durante gerações, seus guerreiros de elite, Os Escorpiões Negros, se impuseram sobre as tribos vizinhas e conquistaram as destrezas e glórias de guerreiro, o maior deles, era Ashur, o pai de Mathayus, que não queria o mesmo destino para o menino que tinha apenas 13 anos quando esse foi assassinado pelo ambicioso Sargon (Randy Couture), que após tramar também a morte do então rei, ascende ao trono. Paralelo a subida de Sargon ao trono da Acádia, Mathayus longe da família e amigos, e impulsionado pelo desejo de vingar o sangue de seu pai, se prepara por seis longos anos até tornar-se um nobre lutador, como fora Ashur. Em vez de tornar-se guarda pessoal de Sargon, como era de concedido aos melhores guerreiros, Mathayus busca meios sobrenaturais para destruí-lo, o que humanamente seria impossível mesmo para um excelente guerreiro, pois Sargon é favorecido por poderes das trevas. Acompanhado por Layla (Karen Shenaz David), uma amiga de infância e por um filósofo-poeta grego (Simon Quarterman), Mathayus embarca nos mistérios da Grécia Antiga, e após derrotar o lendário Minotauro do labirinto, é lançado com seus amigos ao sub-mundo das trevas, onde rouba da deusa maligna Astarte, a Espada com a qual derrota Sargon. Apesar da paixão disfarçada de implicância entre Mathayus e Layla, ela permanece na Acádia, agora, um reino restaurado e envolvida numa nova era de paz e prosperidade, enquanto Mathayus segue seu destino em busca de satisfazer sua vocação de guerreiro escorpião negro.
Crítica: Com um orçamento bem próximo ao seu antecessor, mas com um resultado de bilheteria deplorável, o Escorpião Rei 2 deveria ser um prelúdio de seu antecessor e o começo de uma nova saga, já que Dwayne Johnson não se mostrou interessado em fazer uma continuação no papel, assim como o diretor Chuck Russel. Infelizmente os problemas do primeiro parecem ter o dobro de peso no segundo. A falta de um bom roteiro, um elenco mais maduro e uma química forte pesaram bastante negativamente. Filme é sem graça, um roteiro que tenta ser mais sério mas fracassa, elenco de dar pena e roteiro infeliz fazem deste uma continuação sem razão de ser. O diretor Russell Mulcahy é um cineasta e produtor musical australiano que tem no seu currículo filmes de sucesso como Highlander e Resident Evil. Aqui erra sensacionalmente do começo ao fim. Randy Duane Couture, é um ex-atleta de Luta olímpica e MMA e ator norte-americano, foi três vezes campeão mundial dos pesos pesados do UFC e duas vezes campeão mundial dos meio pesados do UFC, está incluído no seu hall da fama e está ótimo na franquia dos Mercenários, mas aqui não.
Escorpião Rei 3 – Batalha pela Redenção (2012):
Direção Roel Reiné, elenco Victor Webster, Ron Perlman e Temuera Morrison.
Sinopse: Expulso de seu antigo reino e após perder sua amada, Mathayus (Victor Webster) se tornou um assassino de aluguel. Ele é contratado por Hórus (Ron Perlman), o rei do Egito, para proteger seu povo do ataque de um tirano impiedoso e de seus impiedosos guerreiros. Como pagamento, o rei oferece a Mathayus a mão de sua filha em casamento e o Olho dos Deus, um lendário objeto com poderes sobrenaturais, que pode ser a grande chance do guerreiro reconquistar a glória perdida.
Crítica: Vi um pouco e desisti de tão ruim. O diretor de filmes B Roel Reiné, mais conhecido por trabalhos como Corrida Mortal 2 e 3, não tem talento para tentar contar uma história de época, ainda mais algo que deveria lembrar um pouco de Conan, O Bárbaro. No elenco os veteranos Biily Zane (Fantasma) e Ron Perlman (Hellboy) não são o suficiente para tornar este filme assistível. O Escorpião rei 3 e 4 sairam direto para DVD e não nos cinemas como seus antecessores.
O Escorpião Rei 4 – Na Busca do Poder (2015):
Direção Mike Elliott, elenco Victor Webster, Ellen Hollman e Will Kemp.
Sinopse: Quando Mathayus é traído por um amigo de confiança, ele deve juntar toda a sua força e astúcia para enganar um temível adversário que não medirá esforços para destruí-lo em uma épica batalha até a morte.
Crítica: Do filme anterior, apenas o “ator” de seriados Victor Webster (Continuum e Mutante X) retorna a franquia no papel principal. Agora o diretor B é Mike Elliott, de filmes como Beethoven 4 e A onda dos Sonhos 2, que consegue fazer um trabalho do mesmo nível que seu antecessor Roel Reiné, mas desta vez com um elenco pior, com Lou Ferrino (a série Hulk) e Rutger Hauer (Batman). Não dá para descrever isso.
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