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Filmes que nos fazem chorar… ou não!

Filmes que nos fazem chorar… ou não!
  • Publishedoutubro 20, 2016

Quando era pequena imaginava que chorar em filme era coisa de adulto, que quando eu chegasse, vamos dizer, nos meus 24 anos, eu iria me emocionar muito em filmes. Isso porque eu já era considerada chorona.

O tempo passou, hoje eu realmente tenho 24 anos e… nada. Sério, em toda a minha vida eu só chorei de verdade com um filme: “Frozen” (2013)! O filmes fala de relação entre irmãos, mexe muito comigo, por isso me emocionei tanto. O que é uma surpresa, porque já assisti muitos filmes tristes e nunca saiu nem uma lágrima.

Três filmes veem a minha mente quando penso nisso, “O Impossível” (“The Impossible” – 2012), “A Culpa é das Estrelas” (“The Fault in Our Stars” – 2014) e “Como Eu era Antes de Você” (“Me Before You” – 2015). Quanto mais eu penso nesse meu “bloqueio” mais imagino que não estou tão errada, apesar de continuar sendo a “diferentona”.

Antes de falar sobre cada filme preciso dizer que minha fama de chorona tinha a ver com meu comportamento, sou impaciente desde sempre. Quando eu era pequena eu não conseguia expressar minha impaciência, minha raiva ou minhas insatisfações, hoje eu já consigo lidar melhor com isso (ainda dá muita vontade de chorar, mas consigo controlar).

Posto isto, posso agora me explicar (ou tentar) quanto a falta de lágrimas nestes três filmes lindos.

1 – “O Impossível” (“The Impossible” – 2012).

Esse filme é ambientado na Tailândia, em 2004, quando a ilha sofreu com o tsunami devastador, mostrando a história de uma família (pai, mãe e três filhos) que estava hospedada em um dos hotéis da costa (alvo do desastre). Quando tudo aconteceu eles estavam brincando na piscina e acabaram se separando, o pai com os dois filhos menores ficaram perdidos dentro hotel e a mãe com o filho mais velho foram resgatados, ela muito ferida.

O mais emocionante do filme é ver a maturidade (adquirida na pressão do momento) do filho mais velho, que estava assustado com a situação mas se manteve forte para a mãe. Ao mesmo tempo o pai parte numa busca louca atrás da esposa e do mais velho, perdendo os dois mais novos no caminho. Enfim, parece confuso, mas vale muito a pena quando essa família se reencontra.

É justamente por causa desse desenrolar que me emocionei, mas não chorei, foi lindo ver que os esforços de um menino, que até então era super mimado, conseguiu reunir sua família, apesar de toda a loucura que estava acontecendo.

O elenco conta com três grandes nomes: Naomi Watts é a mãe, conhecida por filmes como “J. Edgar” (2011) e muitos outros (não assisti muitos filmes com ela, desculpem); Ewan McGregor é o pai, meus filmes preferidos com ele são “Moulin Rouge” (2001 – musical maravilhoso) e “Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas” (“Big Fish” – 2003/ dirigido por Tim Burton); Tom Holland é o filho mais velho, conhecido por ter participado do filme “No Coração do Mar (“In the Heart of the Sea” – 2015) e por ser o novo Homem-Aranha dos filmes da Marvel (gosto de dizer que ele lutou ao lado do Thor, mesmo ele não sendo o Thor… entendedores entenderão kkkk).

2 – “A Culpa é das Estrelas” (“The Fault in Our Stars” – 2014).

Acho que vocês sabem mais do eu sobre esse filme, mas vou tentar falar um pouquinho. O filme é sobre um casal diferente, ela sofre de câncer no pulmão (se não me engano é lá, perdoem se eu tiver errada), desde pequena usa respirador 24h por dia para poder respirar, apesar disso insistiu em estudar e está na faculdade, ele estava supostamente curado do seu câncer no quadril (de novo, desculpem se eu estiver errada).

Para não causar mais vergonha própria vou para de falar da trama, porque eu só assisti uma vez e nem foi completo. Assisti por “acidente”, o fenômeno ainda não havia me convencido, achei que era só uma modinha, mas me surpreendeu, amei o filme. Muita gente chora porque (ALERTA SPOILER) ele, Gus, descobre que seu câncer voltou com mais força e acaba morrendo.

Ok (piadinha marota aí), é triste, mas a forma que a trama é levada, o bom humor dele, o amor do casal e o que ele fez por ele no final (o discurso para o funeral dela) me fizeram rir mais do que pensar na fatalidade, pensar que na vida daqueles que ficam. O humor é presente em todo o filme, eu poderia me lembrar das cenas românticas deles em Amsterdã, mas eu lembro mais deles dois mais o amigo recém-cego jogando ovo no carro da ex deste último.

Não conheço muito do elenco, só a principal, Shailene Woodley. Agora pergunta se é por causa da modinha de “Divergente”… Não, ainda nem assisti! É por causa da série “A Vida Secreta de uma Adolescente Americana” (“The Secret Life of the American Teenager” – 2008-2013). Assisti mesmo ali no finado canal Boomerang =P.

3 – “Como Eu era antes de Você” (“Me Before You” – 2016).

Não vou me estender muito com esse filme porque já falei dele, lá na primeira coluna assinada por mim, se não me engano falei até do elenco.

https://www.youtube.com/watch?v=uq5SNCM8eSQ

Como vocês devem lembrar, no filme o amor do casal cresce porque ela vai cuidar dele, que é tetraplégico e optou pela eutanásia. A missão dela passa a ser fazer com que ele desista do desejo e veja que ele ainda pode ser quem ele era antes do acidente. Sem querer dar spoiler, mas já dando, ela não conseguiu o fazer desistir, mas fez dos últimos meses dele os melhores.

Quando fui assisti essa filme eu achava que iria chorar porque eu já “sabia” do final, porém achei este final um tanto quanto positivo. Calma, não me entendam mal, lógico que seria melhor se ele ficasse vivo. Mas o filme mostrou de uma forma leve, não mostra o velório e o enterro dele (que eu acho o mais triste de tudo), ela termina em Paris, herdeira de parte da fortuna dele, fazendo uma faculdade que sempre sonhou e ninguém dependia mais dela, só ela mesma. Enquanto ele morreu mais feliz do que imaginava que estaria.

Ouça o podcast sobre o filme, está bem informativo:

SetCast 47 – Como Eu Era Antes de Você

 

Eu sei, eu sou estranha! Será que alguém aí se identificou? Se sim pode comentar aí, se não diz porque!

Beijinhos e até mais.

 

Written By
Nivia Xaxa

Advogada, focada no Direito da Moda (Fashion Law), bailarina amadora (clássico e jazz) e apaixonada por cultura pop. Amo escrever, ainda mais quando se trata de livros, filmes e séries.

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