Fate: The Winx Saga – Primeiras Impressões (2021)

Salve pessoal, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos da novidade da Netflix após o cancelamento da série da bruxinha Sabrina. Fate: The Winx Saga é uma série de televisão de drama e fantasia, baseada na série animada Winx Club, criada por Iginio Straffi. Produzido pelo estúdio Rainbow, que é co-propriedade de Straffi e Viacom.

Iginio Straffi atua como produtor executivo ao lado de Judy Counihan, Brian Young e Kris Thykier. Straffi planejava adaptar Winx Club à um live action já em 2011. Antes de iniciar a produção do projeto, Straffi ganhou experiência com séries de televisão em live-action, trabalhando como produtor da série Club 57 da Nickelodeon. As filmagens de Fate finalmente começaram em setembro de 2019 na Irlanda.

Segundo Straffi, a série é destinada a fãs “maiores” do desenho animado. Em uma entrevista em 2019, ele o chamou de “mais ousado e sombrio do que eles podem imaginar”. Fate é co-dirigido por Lisa James Larsson e Hannah Quinn com Brian Young como showrunner.

Sinopse: Escondida em um mundo místico paralelo, a escola Alfea treinou as fadas nas artes mágicas por milhares de anos, mas nunca teve um aluno especial, como Bloom. Criada no mundo humano comum, ela é teimosa, gentil… e perigosa. Dentro dela existe um poder que pode destruir os dois mundos ou salvá-los. Para controlá-lo, ela tem que controlar as suas emoções. Ela é uma adolescente. Quão difícil isso poderia ser?

A série de 6 episódios segue a jornada de amadurecimento de cinco amigos improváveis ​​que frequentam Alfea, um internato mágico no Outro Mundo, onde elas devem aprender a dominar os seus poderes mágicos enquanto navegam no amor, na rivalidade e nos monstros que as ameaçam.

Crítica: Com apenas seis capítulos em sua primeira temporada, não há como não comparar o novo trabalho da Netflix a outras séries e filmes mágicos adolescentes, muitos até citados ou copiados na nova franquia, como em Harry Potter, Peter Jackson, Shadow Hunters, The Order, The Magicians e Sabrina, todos com semelhantes conteúdos de pessoas que até a adolescência não tem noção de um sombrio mundo mágico, mas que em um momento de descoberta de sua vida, descobrem dons mágicos e uma sociedade secreta.

A saga das Winx, agora em live action, tinha tudo para ser uma bomba, com dramas adolescentes, personagens caricatos já vistos milhares de vezes, mas eu diria que os primeiros capítulos me surpreenderam com uma trama até cuidadosa, com boas viradas e personagens bem trabalhadas, um vilão secreto ainda não revelado, traições e segredos, sem nenhuma interpretação surpreendente, mas no melhor estilo de Malhação da Globo.

Abigail Cowen, mais conhecida como Dorcas, uma das irmãs Bruxas da série O Mundo Secreto de Sabrina, tem a dificuldade de ser a personagem principal da série e atua com a mesma dificuldade e falta de talento de seus trabalhos anteriores, assim como a maioria do elenco. Gostaria dizer que Eve Best está à altura de grandes professores como Dumbledore com Richard Harris, Michael Gambon e Jude Law, mas posso dizer que no inicio do projeto ele está totalmente fora da grandeza que este personagem precisa. Só que a grandeza da série não está no elenco ou nos atalhos do roteiro, dando poderes para os personagens na hora que é mais propicio, mas a promessa de um grande vilão e o crescimento dos personagens fazem ser promissor e atrair o público carente, como eu, de séries que já se foram.

Só para terminar, ainda aguardo algum momento em que a música original vai tocar e vamos cantar todos juntos o tema de Winx. Coloquei o tema de abertura no final da matéria caso queira matar saudades.

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