Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um interessante filme de SyFy.
Ex-Machina – Instinto Artificial (2015):
Ex Machina é um filme britânico de ficção científica e suspense sobre um androide com inteligência artificial. Foi escrito e dirigido pelo autor e roteirista Alex Garland, tendo sido a sua estreia como diretor e protagonizado por Domhnall Gleeson, Alicia Vikander e Oscar Isaac. Com orçamento de US$ 15 milhões e com a receita US$ 37 milhões.
Sinopse:
Caleb Smith é um programador que trabalha no Bluebook, o motor de busca mais usado no mundo. Ele é escolhido para visitar a casa do excêntrico CEO da empresa, Nathan Bateman, um gênio que mora e trabalha isolado numa casa nas montanhas. A única pessoa que mora com ele é Kyoko, uma governanta que não entende a língua deles. Nathan revela que está trabalhando em projeto secreto e que Caleb foi recrutado para aplicar o Teste de Turing a uma robô humanoide dotada de inteligência artificial chamada “Ava”. Caleb avisa que não é um teste justo, visto que ele já sabe de antemão que trata-se de uma inteligência artificial, e não real; Nathan retruca dizendo que espera uma avaliação de relacionamento. Nathan revela que usou informações pessoais de bilhões de usuários do Bluebook, gravando as buscas que eles faziam como indicadores de pensamento. Ele também se infiltrou em bilhões de celulares para gravar expressões e linguagens corporais das pessoas, para dar a Ava um comportamento mais realista.
Crítica: Sim, existe vida inteligente nos cinemas mundiais e sim novamente, é possível cair dois raios no mesmo lugar em menos de 20 anos. Após o maravilhoso Her (2014) e filmes sofríveis como Transcendence (2014) e Lucy (2014), Ex Machina encanta com o que há de melhor em atuações, roteiro e efeitos especiais em uma discussão clássica e ideológica sobre o que é ser humano e o que não é, através da inteligência “humana e artificial”. Eu que já assisti quase tudo sobre inteligência artificial como Geração Protheus (1977), 2001 Uma Odisseia no Espaço (1968), A.I – Inteligência Artificial (2001), Chappie (2015), Eu o Robô (2004) e O Homem Bicentenário (1999), me encantei por um filme simples, mas intrigante do começo ao fim, como espiar um labirinto onde ratos procuram a saída, cada um por motivos próprios e você não sabe quem é a caça e quem é o caçador. O diretor Garland surpreende em tudo, mais conhecido pelo seu trabalho no filme Extermínio (2002), Garland faz um belíssimo trabalho que deixaria Stanley Kubrik e Arthur C. Clark felizes e se sentindo homenageados por tudo que criaram e influenciaram uma nova geração. A cena da dança no quarto é um momento único e revelador demais do que é o filme e para onde está nos levando. Do elenco principal Domhnall Gleeson (Star Wars) parece ser a ponta mais frágil do filme, não sei se ele é realmente assim ou é seu personagem, mas mesmo assim está bem no ótimo contexto do filme. Alicia Vikander (O Agente da UNCLE) coloca o filme no bolso, sua atuação junto com os efeitos especiais são simplesmente únicos, apaixonantes e sensuais, imortalizando sua personagem Ava. Oscar Isaac também está surpreendente, com uma participação tímida em Star Wars, aqui atua com maestria, trazendo o melhor e o pior de seu personagem a tona e a bela Sonoya Mizuno como Kyoko , quenão precisou falar muito para encantar com sua personagem misteriosa. Se você gosta de filmes de ficção com um drama inteligente, com conteúdo e um final suspreendente, esta é sua próxima jornada.
Curiosidades: As filmagens tiveram início em 15 de julho e fim em setembro de 2013. Foram realizadas na Noruega, entre Valldal e o fiorde Sognefjord e no Pinewood Studios, em Londres. O orçamento rondou os 11 milhões de dólares. O papel de Ava esta inicialmente atribuído a Felicity Jones, tendo no entanto Alicia Vikander quem interpretaria a personagem.
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