Escola de Rock (2003):
Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de um mega sucesso do ator Jack Black nos cinemas.
Escola de Rock (2003): Direção Richard Linklater, produção Scott Aversano, Steve Nicolaides e Scott Rudin, roteiro Mike White, elenco Jack Black, Joan Cusack, Mike White, Sarah Silverman e Miranda Cosgrove. Produção Scott Rudin Productions, MFP Munich Film Partners GmbH & Company I., Produktions KG, New Century e Sor, distribuição Paramount Pictures.
Sinopse: Dewey Finn é um roqueiro que acaba de ser expulso da banda No Vacancy e mora com o amigo Ned Schneebly e sua namorada. Mas ela não aguenta mais o namorado sustentando o amigo e manda Dewey conseguir dinheiro se quisesse continuar morando ali. Ele se passa por Ned e vai trabalhar de substituto em uma escola tradicional. Uma vez na escola, Dewey assiste as crianças na aula de canto e descobre que elas têm talento para a música e monta uma banda na classe, dizendo a elas que irão participar de uma competição com as outras escolas e ganharão pontos em seu histórico. Ele embebeda a reprimida diretora e consegue convencê-la a deixá-lo levar as crianças a uma excursão. Um dia antes, na Noite dos Pais, todos descobrem que ele é uma farsa. No dia seguinte, as crianças ficam tristes, mas não desistem e vão até a casa dele chamá-lo para o show, no qual são bem-sucedidas.
Críticas: Filme típico de sessão da tarde, Escola do Rock me lembrou demais um outro filme que também gostei chamado Mudança de Hábito (1992) com a atriz Whoopi Goldberg. Escola de Rock tem tantas referências que fica até difícil começar a falar delas, mas a trilha sonora é simplesmente demais, já o roteiro nem tanto. O filme é simples e faz mais sucesso por causa das trapalhadas de Black com seu humor beirando o infantil, até muitas vezes repetitivo, e por causa do esforço das crianças de tocar o bom e velho rock n roll. Não há nenhuma atuação impressionante e todos são escadas para as piadas de Black em um filme extremamente caseiro e sem nenhum conteúdo, você já imagina o final desde o início. Com um orçamento de US$ 35 milhões, o filme caseiro conseguiu a receita de US$ 132 milhões e virou febre americana. O diretor Linklater ganhou notoriedade por fazer o filme Boyhood, filme que demorou 12 anos para ser concluído. Linklater já tinha trabalhado com Black em 2012 no filme Bernie: Quase um anjo.
Curiosidades: O filme apresenta, em sua essência, uma referência ao filme Sociedade dos Poetas Mortos. Mostra um professor revolucionário, com pensamentos modernos, em uma escola conservadora e rígida. Também faz referência ao maior sucesso da banda de rock inglesa Pink Floyd, Another Brick in the Wall, onde os alunos, presos a regras intensas, utilizam-se da rebeldia para se libertar do sistema escolar. A rebeldia foi, durante muito tempo, marca fundamental do rock ‘n roll. O filme teve uma recepção bastante positiva por parte da crítica norte-americana e quanto à bilheteria, obteve cerca de 131 milhões de dólares mundialmente. Jack Black ganhou o MTV Movie Awards na categoria Melhor Comediante, além de ter sido indicado na categoria de Melhor Equipe. O filme também foi indicada ao Grammy, na categoria “Melhor Trilha Sonora” e ao Globo de Ouro, na categoria “Melhor Ator em Comédia ou Musical”, na qual Jack Black concorreu. O filme fez um enorme sucesso com o publico jovem se tornando um clássico da cultura pop dos anos 2000. Em dezembro de 2015, um musical foi encenado na Broadway e em março de 2016, foi lançada uma série de televisão no canal Nickelodeon.
Gostou da matéria, é só seguir o meu instagram para acompanhar lançamentos e opinar: https://www.instagram.com/marcelo.moura.thor/