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Drácula no Cinema Moderno (1992 – 2014):

Salve Nosetmaníacos, eu sou Marcelo Moura e hoje, com grande orgulho, escrevo sobre meu primeiro ícone do terror e indico os melhores filmes de Drácula do cinema moderno. Infelizmente vou deixar para uma próxima matéria os clássicos da Hammer de Lee, que encheram minha jovem mente de paixão e terror.

Drácula de Bram Stoker (1992):

Dracula ou Bram Stoker’s Dracula é um filme americano, baseado na obra literária de Bram Stoker, escritor irlandês, dirigido pelo mega Francis Ford Coppola (O Poderoso Chefão), roteiro de James V. Hart (Hook) e no elenco Gary Oldman, Winona Ryder, Keanu Reeve, Antonhy Hopkins e Monica Bellucci.

Sinopse: Drácula deve ir a Londres para recuperar seu eterno amor e vencer sua maldição.

Crítica: Melhor adaptação possível do livro homônimo Drácula (1897) escrito pelo autor irlandês Bram Stoker.  Com orçamento de apenas US$ 40 milhões e um jogo de sombras arrepiantes, um elenco magistral, roteiro perfeito e um diretor sublime, o filme é perfeito e a perfeição chega a uma bilheteria mundial de US$ 215 milhões no mundo todo. Devemos lembrar que é 1992 e esta é uma senhora bilheteria para época.

Drácula 2000 (2000):

Drácula 2000, conta uma adaptação moderna a história do lendário Drácula. Produzido por Wes Craven, dirigida por Patrick Lussier (Terminator Genesis), roteiro de Joel Soisson (Piranha 3DD) e no elenco Gerard Butler, Jonathan Lee Miller, Christopher Plummer, Omar Epps, Nathan Fillion e Lochlyn Munro.

Sinopse: Por engano um grupo de ladrões liberta o terrível Drácula de seu sono, que agora solta toda sua fúria contra a família Helsing.

Crítica: Talvez a mais ousada adaptação do conto de Drácula, Drácula 200 é um bom filme de vampiro moderno que somente se perde no final quando tenta impactar o público com revelações para explicar os maiores temores do vampiro e o levá-lo aos tempos de Cristo. Não que isto não tenha sido feito em outros filmes e até RPG´s, mas com certeza, este foi o primeiro Blockbuster a falar sobre o assunto. Com um orçamento de US$ 37 milhões, efeitos interessantes, um elenco bem razoável e muita propaganda, o filme foi um fracasso de bilheteria e quase não conseguiu se pagar.  Drácula 200 também gerou continuações piores ainda como Drácula 2 – A Ascensão (2003) com o mesmo diretor Lussier e com Jason Scott Lee no elenco.

Van Helsing – O Caçador de Monstros (2004):

Van Helsing é um filme norte-americano de terror e aventura, que apresenta uma nova versão da história do Conde Drácula de Bram Stoker junto com outros monstros, como Frankenstein (Mary Shelley) e o Lobisomem, com os recursos da computação gráfica, lembrando muito a franquia Underworld, o filme foi um sucesso gerando desenhos e até games. Dirigido e roteirizado pelo ótimo Stephen Sommers (A Múmia), no elenco Kate Beckinsale, Hugh Jackman, Richard Roxburgh, Shuler Hensley, David Wenham e Robbie Coltrane.

Sinopse: Sem memória do seu passado, Van Helsing deve se aliar Frankenstein para acabar com o mal que volta a reinar em Transilvânia, Drácula e seus Lobisomens.

Crítica: Ótimo filme de aventura, humor e terror do excelente diretor Sommers, que como já disse na coluna da franquia da Múmia, sabe como poucos contar uma boa história de humor e aventura.  Além disso, possui um elenco muito afiado e uma história repleta dos melhores monstros do terror de todos os tempos. O filme é uma obra de arte moderna e uma aventura de excelente qualidade para toda a família. Apesar de o filme ter um desenho animado chamado Van Helsing – Missão Londres, infelizmente não houve continuação na franquia por falta de interesse geral até hoje,  e mesmo com um orçamento bem alto de US$ 160 milhões, o filme bateu a bilheteria mundial de US$ 300 milhões no mundo todo.

Drácula – A História Nunca Contada (2014):

Dracula Untold é um filme dirigido por Gary Shore e Andy Cockrum, com roteiro de Matt Sazama e Burk Sharpless e no elenco Luke Evans, Dominic Cooper, Sarah Gadon e Noah Huntley.

Sinopse: A verdadeira história da origem de Vlad Teppes, que deve se unir a um mal maior ainda para defender seu povo, sua esposa e filho, contra antigos invasores que assolam seu reino.

Crítica: Filme simplório sobre a vida de Vlad Teppes que mistura fatos históricos do tirano, o conto de Bram Stoker e a Saga Crepúsculo (ok, a Saga Crepúsculo é mentira, desculpe). Apesar de todo sucesso de bilheteria, o que mais me incomodou no filme é que a versão do personagem se torna ridícula junto ao roteiro se entendermos o que o filme se propõe. Vlad Teppes era um guerreiro violento e sanguinário que se arrepende do que fez, abandona as guerras e volta a uma vida normal de uma pessoa apaixonada e passiva. Quanto os seus antigos aliados voltam e tentam retirar seu filho, toda fúria incontrolável do guerreiro volta, o que não é suficiente para acabar com um exercito e Vlad se alia a um “demônio” da montanha ao lado, que faz uma barganha idiota, pois Teppes aceitaria qualquer coisa para salvar sua família. Teppes tem dificuldade de usar seus novos poderes e perde tudo, acabando por ter que aceitar a maldição para recuperar seu filho, só que no processo perde sua esposa e toda sua vila. Agora, nos dias de hoje sua esposa reaparece e o demônio também, fim.

Drácula (Seriado de televisão – 2013):

Drácula é uma série de televisão do gênero drama produzida pela Carnival Films para a NBC e Sky Living. Criada por Cole Haddon como uma releitura do livro Drácula de Bram Stoker e estrelada por Jonathan Rhys Meyers, estreou em 25 de outubro de 2013.

Sinopse: Drácula vai a Londres para se vingar das pessoas que o transformaram em um monstro e reaver seu grande amor perdido.

Crítica: A série Drácula é uma interessante adaptação do livro homônimo, mas com uma preocupação de torná-lo mais humano e com mais motivações que os filmes e o próprio livro. Não que Tepes não fosse um sanguinário em vida, mas traído por sua ordem Drácula, foi condenado a vida e o sofrimento eterno. Infelizmente a NBC cancelou a série, não prosseguindo para uma segunda temporada por baixos índices de audiência e talvez, pela fraca atuação de Jonathan Rhys Meyers no papel principal.

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