Salve Nostmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma franquia baseada no personagem mais clássico do terror.
Drácula 2000 (2000):
Direção e roteiro Patrick Lussier e Joel Soisson, produção Wes Craven, elenco Jonny Lee Miller, Justine Waddell, Gerard Butler, Colleen Fitzpatrick, Jennifer Esposito, Danny Masterson, Jeri Ryan, Lochlyn Munro, Sean Patrick Thomas, Omar Epps, Christopher Plummer e Shane West.
Sinopse: Por engano um grupo de ladrões liberta o terrível Drácula de seu sono. Então ele sai à procura de Mary, descendente direta de Van Helsing, que o havia aprisionado centenas de anos antes. Nessa busca, Drácula espalha um rastro de morte e sedução em seu caminho, criando um exército de vampiros recém transformados. Depois de localizar Mary, ele tenta seduzi-la, mas ela pretende caçá-lo em companhia de Simon, um caçador de vampiros, mas Drácula é mais poderoso e exerce um estranho poder sobre ela.
Crítica: Ícone do terror, Drácula 2000 esbanja sensualidade e terror moderno em uma história confusa e com desfecho interessante, mas muito mal trabalhado. Não é o primeiro filme que vejo onde Drácula não é ligado diretamente ao Conde Vlad Teppes, o que por um lado é diferente torná-lo mais antigo ainda como já fizeram até com mitos egípcios (A Rainha dos Condenados) ou mesmo alienígenas, mas o que me incomodou muito foi a facilidade de ligá-lo a um mito católico, o que também não foi novidade, já tinha visto este tipo de conotação antes (O Bibliotecário), mas, mais uma vez, falta argumento para a conclusão do filme e não simplesmente um livro aberto e uma ideia em uma biblioteca são raramente as chaves de uma boa solução para o roteiro com buracos, principalmente com um sanguessuga correndo atrás de você. De qualquer maneira o diretor Lussier consegue fazer um filme plausível de terror sem perder o ritmo com um bom elenco e até Butler surpreendendo como o vampirão mestre. Se você gosta de filmes inovadores, este é uma das boas opões.
Drácula 2 – A Ascensão (2003):
Direção Patrick Lussier, produção Wes Craven, elenco Jason Scott Lee, Diane Neal e Craig Sheffer.
Sinopse: Quando um corpo completamente carbonizado chega ao necrotério, a Dra. Elizabeth Blaine percebe durante a autópsia que está diante de um corpo totalmente sem sangue. A partir daí, realizam-se várias experiências que despertam a ira de Drácula, que deseja sugar o sangue daquele grupo de homens e mulheres. Porém, o que o perigoso vampiro não sabe é que o padre Uffizi, famoso caçador de vampiros, está à sua procura e não descansará enquanto não o destruir.
Crítica: Pelos amor de Deus, como um filme original interessante pode ter uma continuação tão bizarra e fraca como esta. Já tinha visto continuações ruins, como na franquia Garotos Perdidos, mas este filmão B feito somente dentro de um cenário, ou seja, dentro de um depósito, ganha de tudo que já tinha visto. Dracula 2 é o típico filme B feito em casa, tentando lucrar o máximo possível chupando ideias do original e usando seu nome, mas de longe não é uma continuação da história, é só uma nova história. Parece que o diretor Patrick Lussier brigou com toda a produção original e fez um filme solo se aproveitando de tudo que tinha para tentar ganhar muito dinheiro. Não se anime com o nome Drácula, o vampirão é um modelo de passarela loiro que fica acorrentado o filme todo em um pilar sendo testado o tempo todo por cientistas que também testam a nossa paciência com o filme. A única desculpa para a mudança de ator do filme original do Drácula, na saída de Gerard Butler do papel principal, é quase genial. Segundo a cinetista chefe, toda vez que Drácula renasce após ser morto ou totalmente queimado, vem com um rosto e corpo diferente. GE – NI – AL!!!!! Não perca tempo, é um lixo. Jason Scott Lee foi um dos atores que mais gostei no filme Dragão, A Vida de Bruce Lee, mas que depois de Mogli, O Livro da Floresta, nunca mais conseguiu um papel importante no cinema.
Drácula 3: O Legado Final (2005):
Direção Patrick Lussier, produção Wes Craven, elenco Jason Scott Lee, Rutger Hauer e Jason London.
Sinopse: Em um futuro não muito distante, o Padre Uffizi e Luke vão à Romênia em busca de Elizabeth que está correndo perigo e decidem que dessa vez irão derrotar os vampiros definitivamente. O país está arrasado pela guerra e, em suas andanças, os dois encontrarão um jornalista televisivo e um grupo de rebeldes que lutam contra a volta dos vampiros que ameaça o destino da nação.
Critica: Precisa? Só para constar, no elenco está o ator canastão Rutger Hauer (Batman), que já tinha feito o papel de Drácula em outros filmes B também e aqui repete a dose. Para economizar, malandramente, Drácula 2 – A Ascensão e Drácula 3: O Legado Final foram filmados juntos, como um único filme. Era a intenção dos produtores era de dividir o filme em duas partes durante as filmagens. Após este resultado da franquia, fiz questão de conhecer melhor o trabalho do diretor Patrick Lussier e vejam só as pérolas: Drive Angry (2011), Anjos Rebeldes 3 (2000) e Dia dos Namorados Macabro (2009), só que também descobri que ele é o diretor de Terminator 5 (2015). Preciso dizer mais?
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