Muitas vezes paramos para assistir filmes só por causa do elenco, o que é um grande incentivo para assistirmos algo que não é muito nossa cara … Aliás, melhor ainda quando o gênero do filme é o seu preferido.
Quebrando um pouco da estrutura das resenhas aqui da coluna, vou apresentar o elenco, porque foi o que mais me chamou atenção e, provavelmente, o que também chamará atenção de muitos, depois faço os devidos comentários.
Eis o elenco: Sarah Hyland (famosa por “Modern Family”) interpreta Mara; Tyler James Williams (o carinha que mora logo ali, o Chris de “Todo Mundo Odeia o Chris”) interpreta Jake; Anna Camp (filmes de “A Escolha Perfeita”) é Ellie, chefe de Mara; Matt Shively (de “The Purge”, “Santa Clarita Diet” e “American Housewife”), como Allex; Jenna Dewan (“Se Ela Dança, Eu Danço”, “The Resident” e “Soundtrack”), como Jessica; Wanda Skyes (“A Sogra” e “Black-ish”), como Janet, a mãe de Jake; Keith David (a voz estadunidense do Dr. Facilier de “A Princesa e o Sapo); dentre outros.
Promissor, certo?
Vamos ao enredo do filme!
Mara é uma jovem adulta naquela fase bem representada em comédias românticas, ainda não chegou aos objetivos traçados e ainda tem que trabalhar com aquilo que não gosta. Só que tem algumas diferenças, porque Mara não é do tipo que se esforça de verdade por aquilo que sonha.
Ela tem verdadeiro talento para a fotografia, mas tem se contentado em trabalhar em uma boutique peculiar, com uma gerente que não gosta muito dela, dirigindo um carro que é basicamente uma relíquia e saindo toda noite para beber com o seu melhor amigo, Alex.
Ah, adicione a isso ao fato de usar aplicativo de namoro para conseguir encontros para pagar o jantar dela. O que Alex sempre critica, porque mostra o quão calculista ela pode ser, tão sem sentimentos e com tanto medo de ter relacionamentos de verdade.
Uma certa noite Mara é pega de surpresa. Ela marca encontro com Jake, que se diz um chef de cozinha, então eles vão a um restaurante chique e ela faz um pedido gigante, é aí que ele confessa que ainda não é um grande chefe e não tem grana para pagar aquilo.
Por incrível que pareça, eles acabam se entendendo e, o que era para ser um encontro para jantar, torna-se o primeiro relacionamento sério de Mara.
Algo estranho acontece nesse meio tempo, eles são convidados para vários casamentos naquele ano, incluindo aí o da irmã dela e o do irmão dele. Detalhe, Mara odeia todo o conceito de casamento, não acredita na instituição nem acha interessante todo o ritual.
Ainda assim, ela tem que decidir se irá para todos esses casamentos ao lado de Jake, uma vez que isso pode significar um relacionamento de longo prazo. Eles reduzem um pouco a lista, para os absolutamente essenciais, restando 07 casamentos, e encaram o desafio.
Entre altos e baixos, eles acabam se divertindo nas festas, conhecendo um pouco melhor um ao outro e até engatam um noivado, inebriados pela felicidade (ou não) de todos aqueles casais.
Só que eles têm um desafio grande, o casamento do irmão de Jake, o que significa que Mara finalmente vai conhecer a família dele, do outro lado do país. É um verdadeiro desastre.
Mara ver o quão conservadora aquela família pode ser, o quão longe ela está de tudo aquilo que sonhou para si mesma. O pior foi perceber que Jake, apesar de não parecer, pensa exatamente como a família.
A questão agora é saber quais as prioridades de cada um, o que significa um tempo longe um do outro e um alerta para cada um deles. Mara passa a se esforçar na fotografia, trabalhando sério e Jake busca restaurantes melhores para servir como chef, crescendo na carreira.
O melhor? Eles se reencontram no casamento de Alex, que só conheceu o noivo por causa de Jake, e falam sério sobre as prioridades e sobre os sentimentos.
O filme em si é razoável, daqueles bons para assistir fim de noite ou quando quer algo mais leve. É muito bom ver Tyler James Williams bem longe da persona de Chris Rock e de conhecer um pouco mais de Sarah Hyland, e eles dois juntos conseguem fazer uma comédia gostosa, não tanto besteirol.
Mas os elogios param por aí, porque a produção perde a oportunidade de explorar outros talentos incríveis que estão no elenco, colocando nomes de peso, como Anna Camp e Wanda Skyes, como quase figurantes, com poucas cenas e bem aquém do que elas podem fazer.
Até Mais!