Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de último filme da Fox dos mutantes mais amados das HQs e dos cinemas.
Dark Phoenix (2020).
Direção e roteiro Simon Kinberg, produção Simon Kinberg, Bryan Singer, Hutch Parker e Lauren Shuler Donner, baseado na A Saga da Fênix Negra de Chris Claremont e John Byrne. Elenco Sophie Turner, Michael Fassbender, James McAvoy, Jennifer Lawrence, Nicholas Hoult, Tye Sheridan, Kodi Smit-McPhee, Evan Peters, Alexandra Shipp e Jessica Chastain. Companhias produtoras 20th Century Fox, Marvel Entertainment, Bad Hat Harry Productions, The Donners Company e Genre Films, distribuição Walt Disney Studios Motion Pictures.
Com um caríssimo orçamento de US$ 200 milhões e uma pífia receita de apenas U$$ 253 milhões em todo mundo, Dark Phoenix é um filme norte-americano de super-heróis de 2019, baseado nos personagens da Marvel Comics, X-Men, produzido pela 20th Century Fox e distribuído pela Walt Disney Studios Motion Pictures. É o 12.º título da série X-Men da Fox onde novamente os X-Men precisam enfrentar o poder total da Fênix depois de uma missão para o espaço ter dado errado.
Depois de X-Men: Dias de um Futuro Esquecido ter apagado os eventos de X-Men: O Confronto Final da linha do tempo da série, Kinberg manifestou interesse na mais fiel adaptação de Chris Claremont: “A Saga da Fênix Negra “. A nova adaptação foi confirmada como um acompanhamento para X-Men: Apocalipse, de 2016. Kinberg assinou em fazer a sua estréia diretorial em junho de 2017, quando a maioria do elenco foi confirmado. As filmagens começaram mais tarde, naquele mês, em Montreal, e foram concluídas em outubro de 2017, retornando meses depois para filmagens adicionais.
Dark Phoenix foi lançado nos Estados Unidos em 7 de junho de 2019 e no Brasil em 6 de junho de 2019. O filme recebeu críticas geralmente negativas dos críticos, que o descreveram como “chato” e criticaram o enredo, sequências de ação e desenvolvimento da personagem, embora as performances (particularmente de McAvoy e Turner) recebeu alguns elogios. Muitos críticos viram o filme como uma decepcionante e anti-climática conclusão da série dos X-Men da Fox, e é o mais mal visto da franquia, de acordo com o Rotten Tomatoes.
Sinopse: Em 1975, Jean Grey, com 8 anos de idade, em uma viagem com seus pais, inadvertidamente usa sua telecinesia descontrolada e causa um acidente de carro que mata seus pais. Pouco tempo depois, o professor Charles Xavier a leva para a sua escola de mutantes, onde ele mentalmente bloqueia o trágico acidente de suas memórias e ajuda-a a aprimorar suas habilidades psíquicas.
Em 1992, nove anos após a devastação mundial causada pelo mutante Apocalipse, um ônibus espacial decola para o espaço, mas é seriamente danificado por uma explosão solar. Incapaz de trazê-los de volta, o presidente dos Estados Unidos pede a ajuda dos X-Men para resgatar os tripulantes. A bordo do X-Jato, os X-Men chegam ao espaço onde encontram o ônibus girando descontroladamente. Ciclope usa seus poderes para acertar um propulsor e parar a rotação, enquanto Tempestade congela as rachaduras no ônibus. Mercúrio e Noturno entram no ônibus para resgatar os astronautas. Quando estão a salvos, um astronauta diz que o seu comandante ficou para trás. À medida em que a explosão solar se aproxima, Noturno e Jean voltam ao ônibus atrás do comandante. Quando Noturno o resgata, a explosão atinge a nave, enquanto Jean, que não conseguiu usar seus poderes para pará-la, absorve toda a energia em seu corpo, e como conseqüência disso, a nave entra em colapso causando uma explosão com Jean dentro. Ela fica à deriva no espaço, mas Noturno a resgata. Nasce a Fênix Negra.
Crítica: Fênix Negra não é o pior nem o melhor filme da franquia dos X-Men da Fox, temos filmes não tão bem aceitos como Wolverine: X-Men Origens e X-Men: O Confronto Final, onde também temos o arco da Fênix Negra como pano de fundo, mas o que Fênix Negra de 2020 ganha de todos os filmes do universo Fox / Marvel é de o filme mais desmotivado e sem cenas épicas de todos os tempos..
O fracasso do filme nas bilheterias está ligado diretamente a direção e roteiro Simon Kinberg. O diretor e roteirista se complicou demais para contar uma história épica, sem saber trabalhar com seus vilões e com os furos do roteiro, talvez pela pressão de substituir Singer na franquia e pela primeira vez dirigir um blockbuster. Kinberg teve que mudar tantas vezes a opinião dos personagens principais, matar ou afastar por motivos simplesmente fúteis outos personagens chave no arco inicial, talvez para economizar o custo do filme, que fiou dificil entender qual a função de tantos personagens na trama. Uma opção seria a de inseri-los no arco final e tornar mais grandioso o fechamento e a experiência, trabalhando a nova equipe no início.
Se em O Confronto Final (2006), de Brett Retner (A Hora do Rush), que não agradou tantos aos fãs, com um orçamento de UR$ 168 milhões conseguiu uma receita de US$ 461 milhões, se salvou graças a excelente atuação e química de Famke Janssen (Jen Grey) e Hugh Jackman (Logan), aqui na versão 2019 o elenco parece não saber como atuar, não há química, não há motivações, apenas um esforço muito grande para entregar o projeto e sair de cena. Do elenco principal parece que somente James McAvoy (Charles Xavier / Professor Xavier) teve um personagem coerente com toda sua história na franquia, com erros e acertos que condizem com a história e evolução de Charles, desde a atuação memorável de Patrick Stuart. Já Michael Fassbender (Erik Lehnsherr / Magneto) parece um menino mimado perdido no filme, não sabendo se é, de novo, o herói ou vilão do roteiro, repetindo todos os mesmo erros de X-Men Apocalipse, na qual já esperávamos que tinha crescido como personagem e não se mudado para em um lixão chamado Genosha, ao qual fiquei revoltado pelo péssimo easter egg de Kinberg.
Jennifer Lawrence (Raven Darkhölme / Mística) está dispensável, e como já falei, se fosse aproveitada no último arco do filme teria uma despedida grandiosa do que no início do filme. O mesmo vale para Evan Peters (Peter Maximoff / Mercúrio), na qual esperávamos mais uma participação épica, mas se resume ao primeiro arco e só. Nem a relação Pai e Filho com Magneto, que poderia ser um bom pano de fundo ou sub trama para este filme foi explorado. Jessica Chastain (It 2) está esquecível no filme e não tem algo que possa elogiar ou criticar no seu papel desnecessário a trama.
Parece que Kinberg queria dizer ao fazer o filme, aqui não é o Singer Universe e sim o meu, Kinberg se esqueceu de algo básico, perguntar para os fãs o que queriam ver na Saga da Fênix e encerrar a franquia da Fox com orgulho e não com decepção. Nem o Girl Power ele soube explorar com o seu X-Women, apenas uma fala irrelevante, diferente da cena épica em Vingadores Ultimato.
Aproveitando a matéria para dizer que para encerrar o universo X-Men, a Fox ficou nos devendo o filme Novos Mutantes, como vários relançamentos e refilmagens. A bomba agora está nas mãos da Disney / Marvel e provavelmente o filme será lançado em algum streaming da vida sem muito alarde ou vazará em algum momento no Torrents.
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