Crítica: Soul – Uma Aventura com Alma

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma incrível animação da Pixxar lançado diretamente pela Disney Plus. Soul: Uma Aventura com Alma é um filme americano em 3D do gênero comédia produzido pela Walt Disney Pictures e Pixar Animation Studios, e distribuído pela Walt Disney Studios Motion Pictures. É dirigido por Pete Docter e co-dirigido por Kemp Powers, a partir de um escrito de Docter, Powers e Mike Jones. O filme é estrelado pelas vozes de Jamie Foxx, Tina Fey, Questlove, Phylicia Rashad, Daveed Diggs e Angela Bassett. Soul estreou no BFI London Film Festival em 11 de outubro de 2020. Originalmente planejado para ser lançando nos cinemas, foi lançado exclusivamente no Disney+ em 25 de dezembro de 2020.

Enredo: Joe Gardner é um professor de música do ensino médio que sonhava em ser um músico de jazz, e finalmente teve a chance depois de impressionar outros músicos durante um ensaio aberto no Half Note Club. No entanto, um acidente faz com que sua alma seja separada de seu corpo e transportada para o “Seminário Você”, um centro no qual as almas se desenvolvem e ganham paixões antes de serem transportadas para um recém-nascido. Joe deve trabalhar com almas em treinamento, como 22, uma alma com uma visão obscura da vida depois de ficar presa por anos no Seminário Você, a fim de retornar à Terra.

Crítica: Desde Divertida Mente (2015), do também diretor Pete Docter, que não vejo uma obra tão inteligente, adulta e carismática nas animações quanto Soul, um dos prováveis concorrentes do Oscar 2021. Eu, que amo Monstros S.A, (20010, Wall E (2008), vi em Soul uma aula de cinema em tudo, uma comédia dramática que não precisa de um vilão ou de um antagonista, mas sim de uma história tão comum ja apresentada nos cinemas, da descoberta interior dos dois personagens centrais, aqui com 22 (Tina Fey) e Jamie Foxx (Joe Gardner), mas contado de uma forma tão interessante que você nem sente o tempo passar.. A animação é comparável a trabalhos memoráveis como Whiplash (2014), La La Land (2016) e Dançando na Chuva (1952), aqui voltado ao mundo do Jazz, onde em todos, a relação é similar entre os personagens principais, de crescimento e compreensão da vida, além da música apresentada.

Doctor (UP: Altas Aventuras) e a Pìxxar (Toy Story) se distanciam do modelo Disney de animações infantis, cada vez mais procurando o mercado adulto, sem perder a qualidade de imagem que sempre nos encantou. Soul até encanta as crianças com as piadas rápidas, o traço divertido, mas é no roteiro profundo, uma jornada sobre a como tratamos o outro, como enxergamos vida e quais são as nossas inspirações, aqui apresentado dentro do universo da vida e morte, além da cidade de NY.

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