Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma ótima animação e continuação de um clássico e divertido filme de 2013. Com um orçamento de US$ 65 milhões e uma interessante receita, em tempo de pandemia que pelo menos se pagou, de US$ 87.034.740, The Croods: A New Age é uma animação americana em 3D de comédia e aventura produzido pela DreamWorks Animation e distribuído pela Universal Pictures, uma continuação direta da animação de 2013 Os Croods (2013).
Dirigido por Joel Crawford (em sua estreia na direção de longas-metragens) a partir de um roteiro de Dan Hageman, Kevin Hageman, Paul Fisher e Bob Logan, a animação estrelará as vozes de Nicolas Cage, Emma Stone, Ryan Reynolds, Catherine Keener, Clark Duke e Cloris Leachman, com novos membros do elenco incluindo Peter Dinklage, Leslie Mann e Kelly Marie Tran. O filme foi lançado nos cinemas dos Estados Unidos em 25 de novembro de 2020 e no Brasil em 7 de janeiro de 2021.
Sinopse: Depois de deixarem a caverna no primeiro filme, os Croods encontram a sua maior ameaça desde a saída da caverna: outra família chamada Bemelhores, que afirma ser melhor e mais evoluída. Depois que um conflito sai de controle ameaçando as duas famílias, todos devem colocar de lado suas diferenças para salvá-los.
Crítica: Competidora direta da casa do Mickey, a DreamWorks Animation é uma das minhas empresas de animação preferidas, franquias como Kung Fu Panda, Shrek, Como Treinar seu Dragão e Madagascar são exemplos de sucesso e divertimento garantido. Fundada em 1994, tem como seus criadores nomes como os geniais Geffen e Spielberg.
Quando assisti Os Croods em 2013 me apaixonei pela família de primeira, principalmente ao pai Grug (Nicolas Cage), que com suas limitações tentava manter a família segura dentro de sua caverna e manter a “modernidade insegura” fora de suas vidas, opção da “tradição segura” para salvar a todos. Tudo que na verdade um pai acaba fazendo, como por exemplo no filme Um Príncipe em NY 2, ou em outros filmes como Doze é Demais e Doze é Demais 2, do mestre do humor familiar Steve Martin. Todos os pais destes filmes tem em comum o fato de querem manter sua família unida, não entender que os filhos crescem e tem necessidades separadas e que precisam se atualizar com o momento com a “juventude”.
E como já no citado Doze é Demais 2 (2005), Os Croods 2, que demorou 7 anos para ganhar uma continuação, tem uma ótima continuação dessa família tão amada e confusa, e a história não decepciona, explorando com inteligência mais situações inusitadas e engraçadas em que a família precisa se adaptar aos novos tempos, outras ideias e pensamentos.
O forte da continuação ainda é o roteiro coeso e bem fechado da animação, o bom humor, as vezes inocente e as vezes ácido, com os recursos para se salvar de situações complexas e animais pré históricos que são fundidos, como o Lobo Aranha, como se ainda a Lei da Darwin (Seleção Natural) não tivesse passado por esta era. Tudo isso ligado as loucuras das famílias para se manter unida com um mundo assustador fazem da história uma prato cheio.
A qualidade da imagem é algo surpreendente, principalmente no efeito 3D misturando a animação com os animais e ambiente exóticos, todos tem cores e degrades que chama demais a atenção e nos deixem extasiados com a qualidade.
Os críticos chamaram o filme de “uma continuação decente” e elogiaram o elenco. No agregador de resenhas Rotten Tomatoes, 73% dos 93 críticos deram ao filme uma resenha positiva, e a avaliação média é de 6,4 / 10. O consenso crítico do site diz: “Outro passeio agradável para o clã pré-histórico titular, The Croods: A New Age pode ser o elo que faltava para os pais entre uma refeição familiar mais elevada.”. De acordo com o Metacritic, que calculou uma pontuação média ponderada de 55 de 100 com base em 25 críticas, o filme recebeu “críticas mistas ou médias”. Audiências pesquisadas por CinemaScore deu ao filme uma nota média de “A” em uma escala de A + a F, enquanto a PostTrak relatou que 83% dos membros da audiência deram ao filme uma pontuação positiva, com 59% dizendo que definitivamente o recomendariam.
Kate Erbland, da IndieWire, deu ao filme um “C+” e disse: “É um pouco bobo, muito colorido e divertido o suficiente para apresentar algumas ideias de bom coração que não dependem de nenhum período de tempo. Vale quase uma década de empurrão -puxar para chegar aqui? Provavelmente não, mas por seus próprios méritos é um retrocesso encantador “. Alondo Duralde, do TheWrap, deu uma crítica positiva ao filme e escreveu: “Você pode nunca ter pensado que precisava ou até mesmo queria uma sequência de The Croods, mas pode achar que é uma agradável surpresa em um ano em que a maioria das surpresas foi tudo menos”.
Curiosidades: Em abril de 2013, a DreamWorks Animation anunciou uma sequência do filme Os Croods (2013), com Chris Sanders e Kirk DeMicco retornando como diretores. De acordo com DeMicco, a sequência se concentraria em Ugga e a maternidade, tornando-o “o primeiro capítulo da sociedade”, expandindo o primeiro filme, que ele disse ser sobre “o último capítulo do homem das cavernas”. Em 12 de junho de 2014, foi anunciado que a sequência seria lançada em 3 de novembro de 2017. Em 21 de agosto de 2014, o filme foi adiado para 22 de dezembro de 2017. Em 9 de agosto de 2016, perto da aquisição iminente da DreamWorks Animation pela Comcast, a 20th Century Fox removeu o filme do calendário de lançamentos. O filme seria lançado pela Universal Pictures em algum momento de 2018. Em 23 de agosto de 2016, foi relatado que Kevin e Dan Hageman foram contratados para reescrever o roteiro.
Em 11 de novembro de 2016, a DreamWorks anunciou que a produção da sequência foi cancelada. De acordo com relatos, havia dúvidas sobre o prosseguimento do projeto antes da aquisição da DreamWorks pela Universal, e a DreamWorks decidiu cancelar o filme. No entanto, em setembro de 2017, a DreamWorks e a Universal revelaram que o filme estava de volta à produção com uma data de lançamento agendada para 18 de setembro de 2020. Também foi revelado que DeMicco e Sanders não voltariam. Em outubro de 2017, foi relatado que Joel Crawford substituiria DeMicco e Sanders como diretor e Mark Swift produziria o filme. Por causa da pandemia de COVID-19, a produção foi feita remotamente.
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