Critica: Carros 3
Velocidade. Eu sou a velocidade. Um vencedor. Quarenta e dois derrotados. Eu como derrotados no café. Esse mantra de motivação pessoal já denuncia o personagem. Relampago McQueen (Marcelo Garcia), o carro de corrida vermelho e de numero 95 recita antes de entrar em competição e mais uma vez enfrenta um grande adversário na sua carreira: Jackson Storm (Rômulo Mendonça) o novo corredor com a melhor tecnologia de ponta em corrida, a causa de aposentadoria forçada e antecipada de muitos corredores da Copa Pistão.
Claro que o protagonista não se deixa abater e usa toda força do seu ser, assim acontece o famoso acidente visto no trailer e deixou muitos fãs da série de filmes alarmados. Parece que o coração do publico deve se preparar para um drama que consagrou a Pixar como a melhor da indústria de animação.
De repente, ele se vê na mesma situação que seu mentor Doc no primeiro filme e Jackson, seu antigo eu. Então entra em cena uma treinadora de corridas dessa nova geração, Cruz Ramirez (Giovanna Ewbank), que o ajudará a superar seus limites. Afinal, quanto tempo duram os melhores? A sua aposentadoria realmente significa o fim? O novo deve substituir os velhos cuja experiência de vida não deixe lições? Questões envolvendo profissionalismo e conflito de gerações são os temas do terceiro filme da franquia Carros dirigido por Brian Fee, seu primeiro trabalho na direção após desenhar os storyboards dos filmes anteriores sobre corrida de carros vivos.
Na dublagem brasileira, tivemos vozes de celebridades de várias modalidades em personagens coadjuvantes. Os Youtubers Nah Cardoso e Rezendeevil, o piloto de Fórmula 1 Rubens Barrichello, a modelo e atriz Giovana Ewbank, a jornalista esportiva Fernanda Gentil e os narradores da ESPN Everaldo Marques e Romulo Mendonça.
O filme possui muitas referencias à própria Pixar. De subsidiária de efeitos especiais em computação gráfica da produtora LucasFilms, passando por criadora de software e produtora de filmes da Apple até chegar Walt Disney. Embora não seja um dos melhores trabalhos da empresa, não significa ausência de inovação da computação gráfica, claro que não, estamos falando da Pixar. Desenvolveram os obstáculos da renderização do design do carros e o impacto do metal na luz, que custou maior uso de computador e mais frames por segundo, agora, aproveitam o investimento maior com a parceria da Disney para mostrar mudanças na animação conforme o avanço da franquia.
Antes de saber sobre o destino de Relâmpago McQueen desfrutem do curta-metragem de animação Lou, uma criatura feita de objetos esquecidos pelas crianças durante o recreio escolar. Enquanto tenta retornar cada item da caixa de achados e perdidos, precisa lidar com o JJ, o valentão da escola, e os brinquedos roubados por ele. Uma história sobre a raiz do mal e a importância do domínio próprio escrito e dirigido por Dave Mullins, um dos principais animadores da empresa Pixar, dedicado a seu pai.
Sinopse: Surpreendido por uma nova geração de corredores incrivelmente rápidos, o lendário Relâmpago McQueen é repentinamente afastado do esporte que ama. Para voltar com tudo às corridas, ele precisará da ajuda de uma determinada jovem treinadora de corridas, Cruz Ramirez. Com o seu plano para vencer, mais a inspiração do Fabuloso Doc Hudson e alguns acontecimentos inesperados, eles partem para a maior aventura de suas vidas. E o teste final do campeão será na maior prova da Copa Pistão!
Diretor: Brian Fee
Dubladores nacionais: Marcelo Garcia, Mário Jorge Andrade, Nah Cardoso, Rezendeevil, Rubens Barrichello, Giovana Ewbank, Fernanda Gentil, Everaldo Marques, Romulo Mendonça.
