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Crítica: Batman – Alma do Dragão

PorMarcelo Moura

Publicado em: março 1, 2021

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos da mais nova animação da DC Comics, que não segue sua linha tradicional, mas que homenageia diretamente os grandes filmes de Kung Fu e espionagem do século passado.

Batman: Soul of the Dragon é uma animação de super herói americano que saiu direto para vídeo, produzido pela Warner Bros. Animation e DC Entertainment. É o 40º filme da linha DC Universe Animated Original Movies, dirigido por Sam Liu e produzido por Bruce Timm, com uma história original não baseada nas HQs. É estrelado por David Giuntoli (Grimm: A Série) como Bruce Wayne / Batman, Mark Dacascos como Richard Dragon, Kelly Hu como Lady Shiva, Michael Jai White como Ben Turner / Bronze Tiger, James Hong como O-Sensei , Jamie Chung como Jade Nguyen e Josh Keaton como Jeffrey Burr.

O filme foi lançado em plataformas digitais em 12 de janeiro de 2021 e em Blu-ray e DVD em 26 de janeiro de 2021.

Sinopse: Em sua juventude, enquanto treinava para se tornar um vigilante combatente do crime, Bruce Wayne viaja para Nanda Parbat, um mosteiro secreto na região do Himalaia Hindu Kush, onde conhece seu zelador e mestre, O-Sensei, e cinco outros alunos treinando artes marciais: Shiva, Richard Dragon, Jade, Ben Turner e Rip Jagger. O-Sensei finalmente confia a Shiva o Soul Breaker (Quebradora de Almas). Uma noite, Rip penetra a porta proibida e mata Jade com Soul Breaker, que é a chave para um portão místico que O-Sensei estava guardando. Este portão se abre para a dimensão do lar do deus serpente Naga; quatro de seus servos emergem e devoram Rip antes de atacar O-Sensei e seus alunos. Bruce e os outros matam os demônios, mas para fechar o portão, O-Sensei se sacrifica ao entrar no reino de Naga. A câmara então desmorona, deixando apenas o portão intacto.

Anos depois, Richard descobre que o milionário Jeffrey Burr, líder de um perigoso culto à cobra chamado Kobra, ganhou a posse do portão. Richard viaja para Gotham para pedir ajuda a Bruce, Ben e Shiva.

Crítica: Com uma das melhores aberturas de todos os tempos nas animações da DC Comics e WB, homenageando levemente no seu início os filmes do maior espião de todos os tempos, James Bond, Batman: A Alma do Dragão se permite ser uma obra prima do Kung Fu e do seu maior mestre, Bruce Lee, além dos filmes dos anos 60 e 70, com seus personagens usando gola alta, costeletas e Sobre Tudo.

O trabalho de Sam Liu (A Piada Mortal e Entre a Foice e o Martelo) e por Bruce Timm (Liga da Justiça e Batman: A Série Animada) é tão perfeito na sua história que você pode até estranhar quando perceber que o Batman não é o personagem principal da trama, mas o lutador de artes marciais Richard Dragon, que tem todos os trejeitos de luta do mestre Bruce Lee, só faltou os gritinhos. Batman dá lugar ao jovem Bruce Wayne, que já na conhecida Nanda Parbat, a casa do personagem Desafiador (Deadman), aprende seus primeiros passos para se tornar o Batman. E mesmo que o Cavaleiro das Trevas não apareça tanto na animação, Dragon dá conta do recado com um personagem carismático em uma história atraente.

O vilão Cobra não é tão atraente e nem tem uma background tão fabuloso quantos os maiores vilões da DC Comics, mas o Plot Twist no final explica bem o porque dessa escolha e se você tiver paciência e focar no que lhe for apresentado, vai se divertir muito em todo a animação.

Para terminar, dá uma olhada neste elenco lutadores e dubladores de primeira e seus filmes. A animação é estrelada por Mark Dacascos (Esporte Sangrento, Samurai Americano, Drive, John Wick e Pacto com Lobos) como Richard Dragon, Kelly Hu (X-Men, O Escorpião Rei, Contra o Tempo e Hawaii Five 0: A série) como Lady Shiva, Michael Jai White (Lutador de Rua, Quebrando as Regras e O Lutador) como Ben Turner / Bronze Tiger, James Hong (Os Aventureiros do Bairro Proibido e Blade) como O-Sensei e Jamie Chung (Dragon Ball Evolution, Sucker Punch e Se Beber não Case) como Jade Nguyen.