Coming 2 America: Um Príncipe em Nova York 2 (Crítica 2021)

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de uma continuação, após 30 anos, de um clássico filme de Eddie Murphy e cia. Coming 2 America (Um Príncipe em Nova York 2) é uma comédia americana dirigida por Craig Brewer, a partir de um roteiro de Kenya Barris, Barry W. Blaustein e David Sheffield, e uma história de Blaustein, Sheffield e Justin Kanew, baseada em personagens criados por Eddie Murphy. É uma sequência direta do filme original de 1988. O filme é estrelado por Eddie Murphy, Arsenio Hall, Jermaine Fowler, Leslie Jones, Tracy Morgan, KiKi Layne, Shari Headley, John Amos, Teyana Taylor, Wesley Snipes e James Earl Jones.

Originalmente para ser lançado nos cinemas pela Paramount Pictures, os direitos de distribuição doméstica do filme foram vendidos para a Amazon Studios devido à pandemia de COVID-19. Amazon o lançou digitalmente no Prime Video em 5 de março de 2021, exceto para os países onde a Paramount lançará o filme nos cinemas.

Sinopse: Situado 30 anos após os eventos do primeiro filme, o ex-príncipe Akeem Joffer (Eddie Murphy) se tornará rei de Zamunda, mas descobre que tem um filho que nunca conheceu na América, um nativo do Queens chamado Lavelle (Jermaine Fowler). Honrando o desejo de morte de seu pai real (James Earl Jones) de preparar este filho como o príncipe herdeiro, Akeem e Semmi (Arsenio Hall) partiram para a América mais uma vez.

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Crítica: Recheado de atores famosos, a continuação de Um Príncipe em Nova York está longe de ter o charme e o carisma da história principal, mas mesmo assim é ótimo ver uma continuação que respeita o original, evolui alguns personagens, principalmente príncipe Akeem Joffer (Eddie Murphy), e traz a mesma história recontada de maneira diferente, com a visão do pai e não só do filho, explorando agora o reino e as tradições de Zamunda e não só o Queens.

Tudo bem que é uma comédia simples e sem grandes pretensões, mas a grandeza do filme esta na simplicidade da história, na graça do elenco que parece rir de tudo e estar feliz em participar do filme e principalmente no visual exagerado dos cenários e vestimentas do reino de Zamunda.Do elenco Eddie Murphy e Arsenio Hall estão mais contidos, fazendo menos caras e bocas e deixando o roteiro fluir muito mais no personagem central de Jermaine Fowler como Lavelle, filho de Akeem, do que nas atuações. Murphy e Hall aproveitam o filme para trazer de volta todos os personagens que criaram para o filme, desde a barbearia, o reverendo até a banda de rock, e isso fazem bem com maestria.

O resto de todo elenco original tem seu momento de gloria no filme ou é mencionado com honras, o que faz para nós que assistimos o filme original um momento bem saudosista, mas é no novo elenco que o filme se segura. Vou citar duas atuações que me fizeram rir muito, principalmente porque pareciam rir de si mesmo no filme. Wesley Snipes roubou a cena como General Izzi. O Ator de filmes como Blade, e que raramente me lembro de fazer comédias, está super a vontade com seu personagem e parece que isso fez bem a carreira de tantos altos e baixos de Snipes. Outra que rouba a cena é Leslie Jones (Caça Fantasmas) como mãe de Lavelle. A Atriz parece desengonçada e feliz do ao lado de tantos atores que tem quase a metade do seu tamanho.

O diretor Craig Brewer, que já tinha feito o reboot de Footloose (2011), acertou ao deixar a história se contar e não se preocupar tanto com os atores atuando e rindo do que estavam fazendo, ficou natural realmente.

Duas participações especiais que me encheram os olhos d´água foram as de James Earl Jones (Star Wars) como o Rei Jaffe Joffer e Morgan Freeman como o Orador Real. Atuações rápidas mas dignas de tão grandes talentos.

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