Wonder Woman 1984 – Crítica

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um filme da DC Comics no cinema, no já conturbado universo caótico que já se contradiz a cada momentos do DC Universo Cinematográfico ou apenas DCU.

Wonder Woman 1984 é um filme americano de super-herói de 2020, baseado na personagem homônima da DC Comics e distribuído pela Warner Bros. Pictures. É a sequência de Wonder Woman de 2017, e o nono filme do Universo Estendido da DC. O filme foi dirigido por Patty Jenkins e roteirizado também por Jenkins e Dave Callaham. O elenco é composto por Gal Gadot, Chris Pine, Kristen Wiig, Pedro Pascal, Ewen Bremner, Connie Nielsen, Robin Wright, Gabriella Wilde, Kristoffer Polaha, Amr Waked, Natasha Rothwell e Ravi Patel. As filmagens começaram em 13 de junho de 2018, e o filme tem sua estreia para 25 de dezembro de 2020 nos Estados Unidos. Lançou no Brasil em 16 de dezembro de 2020.

Sinopse: Em 1984, Diana Prince entra em conflito com dois inimigos formidáveis: Maxwell Lord e a Mulher-Leopardo.

Crítica: Acho que o que mais me atrapalhou ao assistir a Mulher Maravilha 1984 foi a alta expectativa que tinha de ver um filme grandioso, com cenas épicas de deuses gregos e combates mortais, com vilões incríveis e cenas épicas de batalhas, assim como foi no primeiro filme, em Batman vs Superman e Liga da Justiça, o que na verdade neste filme só aconteceu no seu inciio contando a infância de Diana, mas após foi totalmente esquecido esta linha de história baseada nos flashbacks da personagem central.

Sem a presença quase mítica de Snyder, Patty Jenkins teve a liberdade total no seu filme, e isso o transformou em um bom filme, mas longe de ser melhor que o primeiro ou o melhor filme da franquia. Faltou criatividade ao roteiro e ousadia em sua adaptação, muito semelhante aqueles dos anos 80 com muita dose de humor, como em Superman 2 (1980), a história conta qual o nível de sacrifício pessoal que o herói tem que ter para manter um planeta salvo e assim como Clark perde seu amor para salvar a humanidade, Diana tem que fazer uma escolha semelhante para que possa salvar todos.

Do elenco a maravilhosa Gal Gadot (Diana Prince) é a cara cinematográfica da DC Comics e sua Mulher Maravilha tem tudo o que Robert Downey Jr. teve para Marvel Comics, um símbolo de esperança melhor que o Superman de Henry Cavil. Já Chris Pine está ótimo e bem a vontade como Steve Trevor, é carismático, convincente e até heróico, mesmo sendo um simples humano ao lado de uma deusa.

Já os vilões ficaram muito Sessão da Tarde, e mesmo que Jenkins opte para deixar o lado mais sombrio do filme para o final, a transformação de Kristen Wiig de Barbara Ann Minerva para Mulher-Leopardo ficou muito computadorizada e quase como jogando um vídeo game, sua batalha final com a armadura dourada deixa muito a desejar, principalmente pela escolha de ambiente de luta (os cabos) para um Leopardo. Pedro Pascal com Maxwell Lord é um vilão genérico que desde o início deixa a entender que teria em seu filho a sua redenção. Se fosse diferente surpreenderia, mas não foi.

Mulher maravilha 84 é bom, mas navega nos mesmo erros de roteiro de muitos filmes deste estilo, apenas com mais acertos do que erros, gerando uma sensação boa no final do filme, mas longe de querer assistir ele novamente no cinema.

Gostou da matéria, é só seguir o meu instagram para acompanhar lançamentos e opinar: https://www.instagram.com/marcelo.moura.1253/

 

Mais do NoSet