Contos do Caçador de Sombras – The Knight of Shadows: Between Yin and Yang (Crítica)

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um filme do mega ator, diretor e produtor chinês Jack Chan (A Hora do Rush, Karate Kid e Bater ou Correr). Nesta nova aventura Jackie Chan retorna às telas como um lendário caçador de demônios que investiga o desaparecimento de meninas de uma aldeia.

Contos do Caçador de Sombras – The Knight of Shadows: Between Yin and Yang (2020)

Diretor Jia Yan e Vash, produção Kiefer Liu, roteiro Boham Liu, elenco Jackie Chan, Elane Zhong, Ethan JuanPeng, LinPo-Hung, LinShan, Qiao e Charles Luu.

Sinopse: Baseado em lendas da cultura chinesa, Contos do Caçador de Sombras é ambientado em um mundo repleto de seres mágicos, no qual vive o antigo herói e agora professor Pu Songling (Chan). Ele teve uma vida cheia de aventuras, sendo responsável, inclusive, por proteger sua vila de um temido demônio. Porém, anos depois de se aposentar, uma nova criatura volta a causar terror na população local e ele não tem outra escolha a não ser voltar à ação. Com a ajuda de um ex-policial e um guerreiro misterioso, ele parte para uma nova aventura.

Crítica: Poucos atores internacionais são tão camaleônicos e ícones como o lendário Jackie Chan, capaz de ter uma legião de fãs e o reconhecimento cinematográfico em todo mundo, Chan é unanimidade com seu carisma, bom humor e filmes feitos para um público infantil, adolescente e adulto, agradando a todos. Sua nova opção, com 66 anos de idade, mais velho e maduro, é de se tornar uma inspiração para novas gerações, então mais restrito em coreografias corporais fantásticas, suas atuações estão mais para um bom homem que passa uma mensagem importante de descoberta e amadurecimento, como em Karate Kid (2010) ou O Reino Proibido (2008).

Em Contos do Caçador de Sombras, os diretores Jia Yan e Vash dosam muito no seu conto o trabalho de maquiagem, efeitos especiais e computação gráfica, fazendo que fique realmente difícil dizer em alguns momentos o que é o que, mas ainda assim valendo a pena cada momento. A uma musicalidade nos movimentos dos personagens que encanta, é quase como ir a um balé chinês.

A interação do elenco com personagens digitalizados é bem feito, criando uma esfera até infantil, com piadas voltadas a este público, que também vão agradar a adultos menos exigentes ou que gostem de uma boa história, nada épico, mais ainda assim bem agradável.

Talvez uma única crítica seja quanto a um roteiro lento, que prejudica a química do elenco e os torna presos a histórias separadas para que no grande finale, tudo se junte, tonando o filme um pouco grande e sonolento demais.

Curiosidades: A versão dublado teve a voz de Whindersson Nunes como Chan (Fã declarado do ator). O filme estreia em 9 de outubro direto em VOD, nas plataformas Claro Now, iTunes, AppleTV, VivoPlay, Google Play e Sky Play.

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