Constantine das HQs para os Cinema (2005):

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de uma polêmica adaptação das HQs para o Cinema.

Constantine (2005):

Direção Francis Lawrence, roteiro baseado em John Constantine de Alan Moore, Stephen Bissette e John Totleben, elenco Keanu Reeves, Rachel Weisz, Shia LaBeouf, Tilda Swinton, Pruitt Taylor Vince, Djimon Hounsou, Gavin Rossdale e Peter Stormare.

Sinopse: John Constantine é um famoso, experiente ocultista e exorcista, que quando adolescente tenta o suicídio, ficando cerca de dois minutos morto, o que lhe deu a impressão de passar séculos no inferno. O mesmo acontece com Angela Dodson, uma policial cética, que investiga o misterioso suicídio de sua irmã gêmea, Isabel Dodson. As investigações unem a dupla e os levam a um mundo sombrio em Los Angeles, em que precisam lidar com demônios e o misterioso Arcanjo Gabriel.

Critica Mundial: New York Post, Lou Lumenick: “Uma ótima aparência, mas tortuosamente lento e muitas vezes piegas o cruzamento entre “O Exorcista” e “Dirty Harry”. Chicago Sun-Times por Roger Ebert: “Estranho, que filmes sobre Satanás sempre exigem católicos. Você nunca vê seus presbiterianos ou episcopais arremessando para baixo os demônios.” The New Yorker por David Denby: “Talvez alguém do público deva saber se eles não estão realizando a obra do diabo, sentados tão calmamente através de filmes que transformam lixo em maravilhas.” San Francisco Chronicle por Mick LaSalle: “O filme não é infernal, porque há sempre esperança de deixá-lo. É mais como purgatório, duas horas inteiras do mesmo.”

Crítica Noset: Muitas vezes uma adaptação de HQ pode ter o bom orçamento, excelente elenco, um diretor novato que vai brigar por cada pedacinho do filme, efeitos especiais impressionantes e um bom retorno de bilheteria, mas simplesmente esquecer a quem deve agradar. Constantine é um exemplo clássico de um filme que tentou agradar a todo mundo, fãs e cinéfilos, mas acabou por não agradar ninguém e gerar um monte de críticas negativas sobre tudo, que ao meu ver nem são tão sinceras assim. O filme esquece o básico da ambientação e da mitologia do personagem da HQ´s cultuada no mundo inteiro e tentar contar uma história reescrevendo o personagem e seu universo. Com um orçamento caríssimo de US$ 100 milhões, a adaptação do mago da Vertigo até que não foi das piores, com a receita de US$ 231 milhões em todo mundo, mas brigas internas entre produção, direção e elenco afundou o filme. Na verdade, as principais criticas ao filme são a lentidão e a falta de coerência ao criar um universo próprio cinematográfico, transformando um personagem inglês das HQs, soturno, debochado e malandro em um fervoroso buscador da redenção americanizado, tudo que John Constantine não é. Não que a direção de Lawrence (Eu sou a Lenda e Jogos Vorazes) seja ruim, ou a atuações de Peter Stormare (Lucifer), a ótima Rachel Weisz, a camaleônica Tilda Swinton (Gabriel), acompanhados de Shia “Transformers” LaBeouf comprometam o filme, mas realmente Reeves como John Constantine e Los Angeles ao invés de Londres não dá para aceitar e não foi facilmente digerida pelos fãs assim como o público em geral. Ainda assim, sempre houve uma esperança dos fãs de uma continuação e Reeves sempre se mostrou interessado em continuar. Já Lawrence sempre alegou que nunca conseguiu um roteiro a altura de uma boa continuação e por falta de uma janela entre ator e diretor, o projeto foi encerrado em apenas um filme.

Curiosidades: Apesar do título da revista na qual Constantine é baseada ser Hellblazer, este título foi descartado pelos produtores devido a sua semelhança com a franquia de terror Hellraiser. O filme também gerou um interessante game com Constantine enfrentando demônios nas ruas de L.A.

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