Charlie VS Willy Wonka e a Fantástica Fábrica de Chocolate (1971 vs 2005):

Salve Nosetmaníacos e sou o Marcelo Moura e tive a incrível oportunidade de assistir ao clássico filme e logo em seguida seu remake, para escrever esta matéria esclarecendo as diferenças e semelhanças entre as produções. Bem vindo ao incrível mundo da Fantástica Fábrica de Chocolate.

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Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate (2005):
De Tim Burton com Johnny Depp, Freddie Highmore, David Kelly, Christopher Lee e Helena Bonham Carter.

Sinopse: Charlie Bucket é um garoto pobre que vive com os pais e avós numa pequena e miserável casa, provavelmente nos subúrbios de Londres. Como toda criança, ele é um grande fã de chocolate, doce que ganha apenas no dia de seu aniversário e do maior fabricante de todo mundo: Willy Wonka, cuja enorme e enigmática fábrica se encontra bem perto de sua casa.

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Crítica: Um sucesso e referencia cinematográfica, Wiilly Wonka (1971) de Mel Stuart e Gene Wilder foi uma crítica social acida e aberta sobre a disputa do mercado de doces e balas, sobre o marketing no segmento de comestíveis, através de empresas multinacionais que focavam apenas no resultado, sobre capitalismo selvagem, desconfiança, manipulação e disputas comerciais e patentes. Talvez não tão claras para nossa geração, mas um excelente “case” de propaganda da década de 70 sem exageros que serve como referência para gerações. Nunca vou me esquecer das caras de deboche de Wilder quanto ao destino das crianças em sua fábrica, sem se responsabilizar, novamente, uma referência ao quanto mais doce melhor, não se preocupando com a saúde dos consumidores.

Na versão de Charlie do diretor Tim Burton, esta conotação ficou com um foco menor, buscando com mais profundidade os relacionamentos familiares, o inverso do primeiro filme, que também toca no assunto, mas de forma divertida com as crianças aprontando e os pais somente observando. Com a descoberta da infância do personagem principal, o novo projeto de Burton busca as diferenças entre gerações de pais e filhos em um filme introspectivo e não tão gótico quanto o de costume, mas ainda assim mantendo suas raízes visuais.

Ambas as obras são baseados no livro original A Fantástica Fábrica de Chocolate, do escritor galês Roald Dahl, considerado um clássico infantil, publicado em 1964, o livro que fala sobre a grande desigualdade infantil e como isso influência as crianças no mundo através da pobreza e os desejos que nos são impostos, ponto explorado em ambas as obras cinematográficos.

Com seu habitual orçamento de 150 milhões, Burton faz um filme com sua assinatura memorável, sucesso de bilheteria. O filme é uma obra de arte em todos os termos, assim como seu original, sem aquelas preocupações com roteiros que são o ponto fraco do mega diretor, mas com um resultado visual impressionante e uma história muito bem contada e apesar de ser um remake, não se mantém exatamente na linha de história do original, mas pelo contrário, segue seu próprio fluxo.

Depp sempre um gênio atuando com suas caras e bocas, além de uma maquiagem e efeitos que demonstram seus sentimentos de acordo com a evolução do filme, parece uma criança feliz por fazer o que mais gosta, atuar livremente. Christopher Lee e Helena Bonham Carter são um apoio de qualidade ao filme, mesmo que aparecendo pouco.

https://www.youtube.com/watch?v=F2Vuf5zqHwM

Apenas como referência, existe mais um remake (animação) em 2017 chamado Tom e Jerry: A Fantástica Fabrica de Chocolate. Neste Tom e Jerry ajudam o menino Charlie a conseguir o bilhete dourado e secretamente o acompanham à fábrica de chocolates para evitar que um dos competidores roube o doce especial. O filme teve sua data de lançamento em 27 de junho de 2017 e com direção de Spike Brandt,

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