Cavaleiros do Zodíaco: Saint Seiya (Netflix)

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma remake ou reboot da Netflix baseados nos magas japoneses.

Knights of the Zodiac Os Cavaleiros do Zodíaco versão Netflix (2019).

Também conhecida como Knights of the Zodiac: Saint Seiya ou Saint Seiya: Os Cavaleiros do Zodíaco é um remake da famosa série japonesa de mangá e anime Saint Seiya, escrita e ilustrada por Masami Kurumada. Com produção da Netflix, em parceria com a Toei Animation, esta adaptação japonesa-americana, que teve a estréia mundial em 19 de julho de 2019, tem suas imagens geradas por Computação Gráfica 3D. O enredo faz uma adaptação solta do arco das Guerras Galáticas e dos Cavaleiros Negros em 6 episódios. Após o lançamento, foi possível ver que essa não é uma adaptação direta do mangá, mas uma história diferente usando alguns dos conceitos principais. Os seis primeiros episódios foram lançados na Netflix em 19 de julho de 2019. Outros seis episódios previstos para lidar com o arco dos cavaleiros de prata tem previsão de lançamento para 23 de janeiro de 2020.

Em dezembro de 2016, durante a Comic Con Experience realizada no Brasil, foi anunciada uma nova série em CGI baseada no manga original de Kurumada, é também um filme internacional Live Action. O site Cinematoday.jp publicou um artigo em 2 de agosto de 2017, que revelou que o projeto era uma colaboração com a Netflix para fazer uma nova adaptação da série de mangá e anime. Yoshiharu Ashino foi anunciado como o diretor, e Eugene Son como um dos escritores. A primeira temporada seguiria o arco da Guerra das Galáxias ao arco dos Cavaleiros de Prata, totalizando doze episódios. A série mostra uma linguagem inglesa e a plataforma da Netflix só apenas mostra áudio com legenda classificativa inglesa, mas a dublagem brasileira é baseada na dublagem japonesa. Mudança também nos nomes orientais de cada um e alguns foram mantidos, mas também um deles foi a mudança de sexo de Shun, que foi cogitado com um tom de contestação para a maioria dos fãs que acompanharam cavaleiros desde a data de estreia. A plataforma Netflix depois liberou os demais áudios para acompanhar a série.

Sinopse: Seiya, um jovem adolescente, é recrutado por Alman Kido para se tornar um lendário Cavaleiro de Bronze. A série segue com os Cavaleiros de Bronze e sua luta contra guerreiros prolíficos na busca de se tornarem guerreiros da Deusa Athena, enquanto Seiya ao mesmo tempo procura sua irmã desaparecida.

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Crítica: A Netflix sempre foi polêmica ao transpor Mangás e Animes clássicos e contar sua versão em Live Actions e Animações como Remakes ou Reboot, contando sua versão resumida ou adaptada ao mundo moderno. Posso citar aqui algumas dessas obras geraram opiniões diversas como Castlevânia, BLEACH, Fullmetal e Death Note, todos com críticas no site se voc~e quiser se aprofundar mais nestas obras.

A versão dos Cavaleiros do Zodíaco da Netflix não é um desastre, como muitos falaram, tem até idéias boas, mas peca pelo excesso infantilóide, um certo que de trazer uma versão mais ocidentalizada, pela escassez de grandiosidade nos combates e por polêmicas que ao meu ver, foram mais para mexer com o ego dos antigos fãs do que uma decisão errada.

Não posso deixar de lembrar que este não é o primeiro reboot da franquia, já tivemos uma versão cinematográfica Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário (crítica no site), que me dá arrepios até hoje com as novas personalidades e humor de cada guerreiro, e este não foi um dos erros da Netflix, onde todos estão coerentes.

Concordo que a cena do Seyja conversando com um bueiro é totalmente inútil e não faz o menor sentido na trama, tentando trazer um momento de humor desnecessário, assim como a cena da luta dos Cavaleiros contra aviões e metralhadoras, até interessante para demonstrar o poder de um Guerreiro Místico, mas passou tão fora de contexto e sem nenhuma emoção que ficou vazia, mas o principal erro foram a falta de s  as cenas grandiosas nas lutas pela armadura de ouro no torneio, aqui uma luta do sub mundo, tudo sem glamour e a experiência se perdeu com isso. Outro ponto foi a descoberta de Seiya e de sua irmão do Cósmo, algo me incomodou alí, como se estivesse vendo uma animação dos X-Men, onde adolescentes descobrissem em cenas de pressão sua mutação, não há uma ligação da grandiosidades cósmica, apenas um poder latente.

A Netflix e seus Cavaleiros do Zodíaco perderam a chance de serem polêmicos e inovadores a onde precisavam ser, trazer uma franquia menos violenta e com suaves mudanças de aparência e sexo não seria um problema se a trama fosse mais envolvente, dando mais importância ao que realmente o publico gosta na série, a grandiosidade das Sagas. Se na primeira temporada somente tratasse do Torneio da Armadura de Ouro como ponto central dos seis capítulos, teríamos talvez uma franquia mais coerente, com histórias e personagens mais trabalhadas e um resultado melhor de crítica.

Diferenças para a Série Original:

Mudança de gênero de Shun: Neste remake, a armadura de Andromeda não é mais utilizada por um cavaleiro, mas por uma amazona. Segundo o roteirista Eugene Son, “30 anos atrás, um grupo de homens lutando para salvar o mundo sem nenhuma mulher por perto não era grande coisa. Esse era o padrão até então. Hoje o mundo mudou. Garotos e garotas trabalhando lado a lado é o padrão. Eu sabia que isso seria controverso, não vejo isso como uma mudança de personagem. O Shun de Andrômeda original continua sendo um grande personagem, mas é uma nova interpretação, um outro ângulo.”

O despertar do microcosmo de Seiya: No original, foi no momento do treinamento com Marin, mas neste remake ele é despertado de repente. As amazonas não usam máscara – Usar uma máscara é obrigatório no original, mas Shun e Shina neste trabalho não usam uma máscara.

O tema de encerramento se chama “Somebody New”, uma música autoral da banda The Struts.

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