Tenho certeza que só hoje você deve ter usado, pelo menos, 10 emojis nas redes sociais, e acho que você nem percebeu que usou tudo isso, porque já está no automático.
Essas carinhas nos ajudam a ilustrar nossas conversas ganharam uma história própria no filme “Emoji: o filme” (“The Emoji Movie” – 2017). Todos os emojis vivem em “Textópolis”, por lá cada um tem sua função, sua emoção, no caso, e não podem mudar. Na verdade, o emoji que tentar mudar de função/emoção será julgado, pela sociedade e pelas autoridades.
O grande sonho deles é trabalhar na caixa, que é a central de escolha de emojis, ou seja, é lá que surgem os emojis que aparecem nas mensagens do smartphone.
Gene é um emoji indiferente, porém ele tem mais emoções do que pode mostrar. Ele também sonha em trabalhar na caixa, seus país são funcionários antigos e exemplares, eles ainda duvidam que o filho esteja presente para o serviço, então tem muita pressão sobre Gene e isso o afetou seriamente.
No primeiro dia de trabalho ele é escolhido, mas na hora de ser escaneado para aparecer na mensagem ele simplesmente surta. O emoji aparece todo louca, sem emoção definida e acaba prejudicando o dono do celular, Alex.
Depois disso ele começa a ser perseguido pela diretora, ele é ameaçado de extinção (ela literalmente coloca robôs exterminadores atrás dele). Ele quer sobreviver e dar orgulho aos país, então ele fica sabendo pelo Bate Aqui (emoji da mãozinha) que tem um hacker que pode o concertar.
Bate Aqui tem interesse nisso, ele deixou de ser um dos favoritos de Alex, agora ele quer voltar para o topo. Por isso acompanha Gene na aventura. Ele conseguem encontrar o hacker, e têm duas surpresas, primeiro que não é fora do aparelho, mas dentro, depois que não é elE, é elA.
Spoiler: ela na verdade a hacker é a emoji princesa que fugiu de “Textópolis” anos antes!!!
Por fim, eles conseguem voltar para “Textópolis” e salvar o aplicativo, fazendo com que todos vejam que a forma de Gene ser não estar errado, um emoji pode ser mais do que foi desenvolvido para ser.
Essa é uma animação simples, não é uma história complexa, mas cumpre com sua missão, passa mensagens e reflexões bem interessantes. A mensagem central não é uma novidade para os filmes, que é a aceitação do diferente, saber que as diferenças somam, são positivas e não negativas.
Mas ao longo do filme são apresentadas outras mensagens, como a amizade que faz a missão de Gene atrasar (ele vai até o lixo porque, sem querer, Bate Aqui foi excluído), mas a mais marcante é a do Facebook, de que vale mais os amigos reais do que curtidas.
É um filme muito divertido porque você vai identificando os emojis e para o que você usa. Gene passa pelos antigos, aqueles feitos só pelos sinais, antes das carinhas amarelas, e fala “é importante respeitar a velha guarda”.
Bate Aqui sente falta das festas dos VIPs, que são os mais usados, mas hoje vive com os esquecidos, aqueles que quase não são usados, uns a gente nem sabe o que é.
Gene é o emoji principal, mas o Bate Aqui rouba a cena. Primeiramente porque seus dubladores são maravilhosos, no original é James Corden (não assisti no original, mas sou fã desse moço, avalio que seja bom) e na versão brasileira é Guilherme Briggs, que dispensa apresentações… Mas vou apresentar: ele que é a voz do Buzz Lightyear, do Gosmo (Padrinhos Mágicos), do Kronk (Nova Onda do Imperador) e etc.
A outra razão para o Bate Aqui ser o melhor personagem para mim é porque ele me representa muito!!!! Ele é atacado por doce, quase enlouquece quando eles passam pelo Candy Crush, adora dançar (ele que ganha no just Dance) e é mais dramático do que qualquer canceriano na vida.
Melhor cena de humor é quando o Bate Aqui está no lixo junto com uns vírus e outros bugs. Ele está no topo de uma montanha de lixo e faz um discurso daqueles bem emocionantes, dignos de novela mexicana, cheio de drama.
Sendo ou não criança, é uma filme divertido, daqueles que te fazem esquecer um pouquinho notícias ruins, vale as boas risadas e referências.
Beijinhos e até mais.