Cantando com Bohemian Rhapsody e músicas para conhecer o Queen.

O filme Bohemian Rhapsody está recheado dos grandes sucessos da banda Queen e para tornar ainda mais divertida a experiência de assisti-lo, a Fox Film lança este fim de semana a versão para o público cantar junto, com as letras de todas as músicas disponíveis na tela.  O lançamento da versão “Cantando com Bohemian Rhapsody” acontece com exclusividade em 50 salas da Rede Cinemark, de diferentes cidades, a partir do próximo dia 15 de novembro.

Entre elas, estão São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Salvador, Aracaju, Vitória, Belo Horizonte, Porto Alegre, Natal, Cuiabá, Londrina, Foz do Iguaçu e Palmas, entre outras, que poderão ser verificadas nas bilheterias Cinemark de sua localidade e online pela programação.

O filme é a cinebiografia da banda centrada em seu icônico vocalista, Freddie Mercury. Mesmo que você não esteja se lembrando desses nomes, certamente já deve ter escutado algum acorde de seus hits mais famosos. Aí vai um exemplo pra refrescar a memória e conhecer uma das maiores bandas de todos os tempos:

Killer Queen (álbum Sheer Heart Attack, de 1974)

Composta por Mercury, a balada fala sobre uma prostituta de alta classe e tem características que são marcantes na carreira da banda: as superposições vocais, o toque marcante do piano e um solo de guitarra bastante original de Brian May.

Bohemian Rhapsody (álbum A Night at the Opera, de 1975)

Talvez a obra mais celebrada por fãs e crítica, esse verdadeiro épico é um rock com influências operáticas das mais originais já feitas no gênero. Aqui está o produto de um hercúleo trabalho de estúdio originado de diversas experimentações com sobreposição de vozes e mudanças de estilo. Além do mérito musical, o vídeo influenciou posteriormente a lógica do próprio clipe musical. O resultado é de obrigatória apreciação para qualquer fá de música boa.

Love of my Life (álbum A Night at the Opera, de 1975)

A música, segundo o próprio cantor, foi composta para sua namorada (e posteriormente amiga até o fim de sua vida), Mary Austin. Foi lançada em 1975 com belíssimos arranjos de piano, harpa, guitarra e baixo. Mas foi realmente em sua versão ao vivo como um dueto acústico entre Brian May e Freddie Mercury, lançada no álbum Live Killers (1979) que acabou virando uma das favoritas do público (inclusive, rendeu um dos momentos mais memoráveis do Rock in Rio de 1985).

Somebody to Love (álbum A Day at the Races, de 1976)

Inspirada por baladas gospel, principalmente as de Aretha Franklin, essa também é um exemplo do perfeccionismo das diversas linhas vocais sobrepostas e dos desempenhos extraordinários de Freddie Mercury, Brian May e Roger Taylor.

We Will Rock You (álbum News of the World, de 1977)

Essa é aquela música que dificilmente você encontrará alguém que não reconhecerá sua famosa batida. A ideia foi do guitarrista Brian May como forma de dar ao público um momento onde pudesse sentir que estava ativamente participando do show. Deu tão certo que até hoje é trilha sonora comum em grandes eventos esportivos e musicais.

Another One Bites the Dust (álbum The Game, de 1980)

A influência das batidas que ficariam marcadas nos anos 80 não tardou a chegar no Queen. O baixista John Deacon compôs a música com um riff forte e pegajoso. Inicialmente, não seria lançada como single, mas após sugestão de Michael Jackson (fã da banda), os integrantes mudaram de ideia e ela se tornou um dos maiores sucessos da carreira.

Under Pressure (álbum Hot Space, de 1982)

Another One Bites the Dust incorporou a batida funk rock em uma canção. O álbum Hot Space repetiu a dose em praticamente tudo e é um trabalhos mais distantes do restante da obra do Queen (também um dos mais criticados). Basicamente arranjado com base na disco music, há pouco do rock mais cru ou da opera rock característica da década anterior. Mas há uma grande pérola ali no meio chamada Under Pressure, composta pela banda e David Bowie após uma jam session no estúdio. Uma das melhores obras do Queen!

I Want to Break Free (álbum The Works, de 1984)

É comum a associarem com uma especie de hino LGBT (“eu quero me libertar…”), mas foi composta pelo baixista John Deacon: “casado e feliz”, como explicava o próprio Freddie Mercury quando indagado sobre a mensagem da música.

Radio Ga Ga (álbum The Works, de 1984)

O baterista Roger Taylor compôs Radio Ga Ga baseado na popularidade da televisão e na imaginação de como seria se o rádio ainda fosse o meio mais utilizado. O clipe também ficou famoso principalmente pela influência do grande clássico do cinema mudo, Metrópolis (Fritz Lang, 1927).

Who Wants to Live Forever (álbum A Kind of Magic, de 1986)

A bela canção ficou muito conhecida por ter sido composta por Brian May como integrante da trilha sonora de Highlander (Russell Mulcahy, 1986). Mais uma demonstração do poder vocal de Freddie Mercury.

The Show Must Go On (álbum Innuendo, de 1991)

Última música do último álbum lançado pelo Queen com Freddie Mercury (em 1995, Made in Heaven apresentou gravações recuperadas do cantor e refeitas pela banda). Brian May a compôs com uma letra tocante sobre a importância do show continuar apesar dos obstáculos numa época em que a saúde do vocalista se agravava em consequência da AIDS (foi lançada um mês antes de sua morte).

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