Boleiros – Era uma Vez o Futebol
Boleiro é um filme de 1998 que conta histórias reais do nosso futebol. São pequenas histórias hilárias e com muito bom humor sobre craques de um passado recente do nosso futebol…
O filme tem como diretor Ugo Giorgetti e um elenco de primeira: Otávio Augusto – Virgílio (ex-árbitro) / Adriano Stuart – Otávio (ex-jogador do São Paulo) / André Abujamra – Pai Vavá / Cazé Peccini – locutor de rádio / João Acaiabe – Ari / Vitor Dourado – Vitão / Oswaldo Campozana – Tito / Rogério Cardoso – árbitro / César Negro – Mamamá / Flávio Migliaccio – Naldinho / André Bicudo – Caco / Mateus Cachoni – Totti / Aldo Bueno – Paulinho Majestade (ex-jogador do Santos) / Cássio Gabus Mendes – Zé Américo / Lima Duarte – Edil, técnico do Palmeiras / Elias Andreato – médico / Cléber Colombo – Azul (jogador da Lusa) / Paulo Coronato – Fabinho Guerra / Denise Fraga – mulher do Azul / Marisa Orth – hóspede do hotel.
Narração:
Profissionais do nosso futebol sempre se reúnem num bar “típico” de São Paulo, para discutir jogos memoráveis e casos curiosos, desta forma se mantêm vivos com as memórias mais ricas de suas épocas. O cenário do filme é neste tipo de bar paulistano, onde fotos de jogadores já aposentados da era de ouro do futebol estão espalhadas pelas paredes e existe um grupo que tem algo em comum neste ambiente, todos são Boleiros, profissionais ou ex-profissionais do futebol.
Eles costumam a se reunir ali para relembrar fatos e tecer comentários sobre jogos, atletas, times e juízes. Existe dois ex-jogadores, Naldinho e Otávio, que diariamente se encontram com outros ex-atletas do futebol: Ari, Tito, Juiz e Mamamá e durante o período que ficam no bar, numa certa mesa redonda, conversam aqui e ali sobre fatos e histórias curiosas e inesquecíveis de que tiveram notícia. É assim que as histórias são contadas, por exemplo: As peripécias de um juiz corrupto, empenhado em fazer um time ganhar; do jogador Paulinho Majestade, que anuncia a venda de troféus e medalhas porque está na miséria; do craque mirim que se envolve com marginais; de Azul, autor do mais belo gol dos últimos tempos, alçado à condição de herói por uma noite; do atleta contundido, que apela ao pai-de-santo para se curar e do jogador metido a garanhão, que tenta burlar a vigilância na concentração para conquistar uma sedutora hóspede do hotel em que está o seu time.
Ancorado numa nostalgia debochada, o filme é povoado por personagens comuns, com episódios que algum dia já ouvimos a respeito de alguém, nos convencendo de que todas as pessoas realmente têm uma história que vale a pena conhecer, só precisam aprender a contá-la. “Referência – press-release”
Um filme simples no seu formato, mas rico em diálogo e roteiro. Futebol é a paixão nacional do Brasil e com certeza, além de ser um país com muitas vitórias, deve ser o país das melhores histórias. Boleiros é esse registro histórico e de algumas lendas, com algumas histórias memoráveis de sucesso e fracasso, em um tempo que o futebol não se pagava os milhões de hoje. Era um tempo que a glória e a vontade de jogar num clube ou ser campeão por ele valia se muito. Neste filme, vamos ver a relação do ser humano em seu questionamento maior sobre a sua trajetória de vida, as glórias, os fracassos e o ponto final de suas carreiras e onde essas partidas os levaram.