Bleach: Live Action da Netflix e Warner (2018)
Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de Bleach, um mangá escrita e ilustrada por Tite Kubo que segue as aventuras de Ichigo Kurosaki que ganha poderes através de uma Ceifeira de Almas, Rukia Kuchiki. Com os seus novos poderes, Ichigo é forçado a assumir o dever de guiar almas boas ao mundo pós-vida à Soul Society, e derrotar os Hollows (monstros espirituais malignos) que tentam devorá-las. Bleach teve suas histórias publicadas na revista semanal Weekly Shōnen Jump entre agosto de 2001 e agosto de 2016, com os capítulos compilados em 74 volumes e publicados pela editora Shueisha em formato tankōbon. A série deu origem a uma franquia de mídia que inclui um anime, produzida pelo Studio Pierrot, transmitida no Japão entre 2004 até 2012, dois episódios OVAs, quatro filmes de animação, dez musicais de rock, vários jogos eletrônicos, bem como muitos outros tipos de mídias relacionadas com Bleach. Uma adaptação do mangá em filme live-action foi lançada em 20 de julho de 2018 no Japão. O anime foi transmitido no Brasil nas emissoras Animax, Sony Spin, e na PlayTV e no serviço de streaming Claro Vídeo. Em Portugal, foi transmitido com dobragem portuguesa na SIC K e mais tarde na SIC Radical. Tanto o anime quanto o mangá de Bleach alcançaram um grande sucesso dentro e fora do Japão. Em 2005, o mangá obteve o prêmio Shōgakukan na categoria shōnen. Bleach vendeu mais de 87 milhões de cópias no Japão. Entre os críticos, Bleach é mais elogiado por suas cenas de ação e pela arte, mas criticado por sua quantidade excessiva de personagens e elementos do enredo.
O primeiro filme, “Bleach: Memories of Nobody” foi lançado no Japão em 16 de dezembro de 2006, e a sua versão em DVD foi lançada em 5 de setembro em 2007. O segundo filme foi “Bleach: The DiamondDust Rebellion”, lançado em 22 de dezembro de 2007 e a sua versão em DVD foi lançado em 3 de Setembro de 2008. Mais tarde, o terceiro filme, “Bleach: Fade to Black” estreou em 13 de Dezembro de 2008 no Japão. O filme foi lançado em DVD em 30 de setembro de 2009 e o último filme lançado “Bleach: Jigoku-hen” estreou em 4 de dezembro de 2010 e sua produção foi supervisionada pelo criador do mangá, Tite Kubo. Além disso, em março de 2010, a Warner Bros. anunciou que vai criar uma adaptação para o cinema da série em live-action, que seria produzido por Peter Segal e Michael Ewing, porém, nada mais foi noticiado e o projeto ficou arquivado. Uma adaptação em fillme live-action de mesmo nome produzido pela Warner Bros., dirigido por Shinsuke Sato e estrelado por Sōta Fukushi foi confirmado e estreou nos cinemas no Japão em 20 de julho de 2018 e na Netflix no Brasil e no mundo em 14 de setembro.
Como outras séries, Bleach criou numerosos jogos eletrônicos e eles têm aparecido em vários tipos de consoles. A história de seus jogos eletrônicos tem foco no enredo original da série. No entanto, alguns jogos diferentes desenvolvem histórias e personagens originais. A maioria dos jogos eletrônicos da série são de luta, mas os jogos também incluía outros gêneros, como RPG e aventura. Além disso, todos os jogos são lançados nos consoles da Sony e desenvolvidos pela empresa Sony Computer Entertainment. Enquanto os jogos no console do GameCube da Nintendo são desenvolvidos por Treasure Co. Ltd e distribuídos pela Sega.
Bleach também foi adaptado em uma série de musicais de rock, onde foram produzidos em conjunto com a Pierrot e Nelke Planning. Houve cinco musicais baseados na saga do mangá “Shinigami Substituto” e na saga “Soul Society”, e houve também outras duas produções que não seguiram o enredo da série, conhecidas como “Bleach: Live Bankai Shows” e “Bleach: Live Bankai Shows II”. O primeiro musical de Bleach foi nomeado “Rock Musical Bleach — Saien” e teve a sua estreia em 17 a 28 de agosto de 2005, em Shinjuku, Tokyo. Todos os musicais foram dirigidos por Takuya Hiramitsu e o roteiro foi adaptado por Naoshi Okumura, enquanto a música foi composta pelo dramaturgo Shoichi Tama. Além disso, as músicas usadas nos musicais são todas originais, para que eles não se baseia-sem na trilha sonora do anime. Alguns dos atores envolvidos nestes musicais são Tatsuya Isaka, que interpretou Ichigo Kurosaki, Miki Sato, como Rukia Kuchiki e Eiji Moriyama, como Renji Abarai.
A empresa japonesa Bandai tem produzido vários jogos de cartas colecionáveis baseados em Bleach, e o primeiro jogo, nomeado “Bleach: Soul Card Battle”, foi colocado à venda no Japão em 2004. Os jogos de cartas colecionáveis foram desenhados por Aik Tongtharadol, e só poderia jogar entre duas pessoas. O jogo consistia em que cada jogador começasse com, pelo menos, sessenta e uma cartas, e um jogador perdia quando os pontos de suas cartas chegasse a zero. As cartas do jogo foram classificadas em três tipos diferentes: de reforço, aumento de energia e de aumento de cartas.
Como parte de uma franquia, foram criados livros complementares de Bleach, tais como os artbooks, embora este foi publicado apenas um. O artbook, nomeado “Bleach: All Colour But The Black”, foi lançado em 4 de dezembro de 2006 no Japão. O livro dá uma visão geral de todos os personagens da série nos primeiros dezenove volumes. Ele também inclui alguns comentários do autor Tite Kubo, onde o mangaká revela várias histórias exclusivas não reveladas no mangá.Além disso, quatro databooks da série também foram publicados. Os dois primeiros foram “Bleach: Official Character Book Souls” e “Bleach: Official Animation Book Vibes “, eles foram lançados em 3 de fevereiro de 2006. O terceiro, “Bleach Official Bootleg: KaraBuri ” foi lançado em 3 de agosto de 2007. Além disso, um guia de personagem chamado “«Tedious Everyday Tales Colorful Bleach” foi publicado na revista V-Jump, o guia continha várias histórias curtas sobre elementos ficcionais da série. Os omakes incluídos no terceiro databook foram muito semelhantes aos incluídos no estilo do mangá, eles revelam mais da vida cotidiana dos personagens da série.[93] O quarto e último livro, “«Bleach: Official Character Book 2”, foi publicado em 4 de agosto de 2010. Este livro revela os detalhes dos personagens que apareceram cem anos antes da história original da série. A série também foi adaptada em duas light novels, onde foram escritas e ilustradas por Tite Kubo e Makoto Matsubara. Ambas as novels foram publicadas pela editora Shueisha e são baseadas no enredo da série. A primeira novel, “Bleach: Letters From The Other Side”, foi publicado em 15 de Dezembro de 2004, enquanto a segunda, “Bleach: The Honey Dish Rhapsody”, foi lançada em 30 de outubro de 2006.
Bleach: Netflix 2018.
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Bleach: The Soul Reaper Agent Arc é um filme japonês produzido pela Warner Bros., baseado na série de mangá de mesmo nome de Tite Kubo, e dirigido por Shinsuke Sato. O ator Sōta Fukushi é o protagonista, Ichigo Kurosaki. O filme foi lançado no Japão em 20 de julho de 2018. O filme teve sua estréia na América do Norte em 23 de julho de 2018 no Fantasia International Film Festival em Montreal. O filme foi lançado no Netflix em 14 de setembro de 2018.
Sinopse: Ichigo Kurosaki é um adolescente da cidade de Karakura que pode ver fantasmas, um talento que lhe permite conhecer Rukia Kuchiki, uma Ceifadora de Almas cuja missão é levar as almas dos mortos do Mundo dos Vivos para a Soul Society enquanto luta contra Hollows, monstruosas almas perdidas que podem prejudicar tanto os fantasmas quanto os humanos. Quando Rukia está gravemente ferida defendendo Ichigo e sua família de um Hollow que ela está perseguindo, ela transfere seus poderes para Ichigo para que ele possa lutar em seu lugar, enquanto ela recupera sua força. Mas Ichigo encontra-se em uma luta além da imaginação, enquanto ele enfrenta ao mesmo tempo dois Ceifadores de Almas enviados para recuperar Rukia contra sua vontade e o monstruoso Hollow conhecido como Grand Fisher.
Crítica: Quero deixar claro que adoro e assisto todas as adaptações de Mangás para Live Action, mesmo que minha filha Rebecca odeia cada um, e que tenhamos pesadelos como Dragon Ball Evolution (2009) e Death Note (2017, algo se salva, como os clássicos live action Samurai X (2012), No Limite do Amanhã (2014) e Ataque dos Titãs (2015), além dos mais ou menos Ghost in Shell (2017) e Fullmetal Alchemist (2017), todos já comentados aqui no Noset. São todos na maioria interessantes, que pecam por tentar contar várias temporadas em apenas um ou dois filmes de duas horas e perdem profundidade e tempo para se contra uma história descente. Bleach de Shinsuke Sato é divertido, nos limites dos live action adolescentes americanizados produzidos e adaptados pela Netflix e Warner Japão, mesmo que não se aprofunde nos personagens ou mesmo apresente um vilão descente, mas mesmo assim diverte com os detalhes da adaptação, como por exemplo, o momento em que Ichigo Kurosaki corre e arrasta sua espada, causando faíscas. O filme realmente não vai agradar aos fãs, mas é uma boa diversão para aqueles que não se aprofundam, mas gostam de flertar com os mangás. Das atuações, gostei de Sota Fukushi (Ichigo Kurosaki) e Hana Sugisaki (Rukia Kuchiki), o resto nem sei se vale a pena comentar pelo pouco tempo de tela.
Curiosidades: Em 2008, Tite Kubo afirmou que ele queria fazer do Bleach uma experiência que só poderia ser encontrada lendo mangá, descartando qualquer idéias de criar uma adaptação de filme live-action da série. Quando a adaptação cinematográfica foi anunciada, no entanto, Kubo decidiu se envolver com sua produção para garantir sua fidelidade ao mangá e anime, para que tanto os antigos quanto os novos fãs possam gostar. Ele também afirmou que sua única preocupação era a cor do cabelo de Ichigo, que no mangá e anime é um tom brilhante de laranja. Ele disse, “Se essa cor estiver no filme live-action, seria estranho, então eu me pergunto o que eles vão fazer!”. Quanto ao que os fãs poderiam esperar na adaptação live-action, Sota Fukushi, que interpretou Ichigo, afirmou que o filme apresentaria os monstruosas Hollows, a sobrenatural Soul Society e técnicas destrutivas de combate a espadas de Zanpakuto. A 10.ª edição da revista Weekly Shōnen Jump, de 2018, divulgou o visual de Rukia Kuchiki, revelando que Hana Sugisaki irá interpretar a personagem. Em março de 2018, a conta oficial do filme no Twitter revelou que Uryū Ishida, Renji Abarai e Byakuya Kuchiki serão interpretados por Ryo Yoshizawa, Taichi Saotome e Miyavi, respectivamente. Em maio de 2018, a conta oficial do filme revelou um elenco adicional que incluiu Erina Mano, Yu Koyanagi, Seiichi Tanabe, Yosuke Eguchi e Masami Nagasawa, que interpreta Orihime Inoue, Yasutora “Chad” Sado, Kisuke Urahara, Isshin Kurosaki e Masaki Kurosaki, respectivamente.
Em 7 de agosto de 2018, Bleach arrecadou US$ 4 001 919 no Japão. O filme abriu em quarto em seu fim de semana de estréia e arrecadaram 135 milhões de ienes de sexta a domingo. No segundo fim de semana, caiu para o 5, no terceiro fim de semana caiu do top 10. A página de agregadores de críticas Rotten Tomatoes coletou 4 resenhas para o filme. Justine Smith, do SciFiNow, fez uma análise positiva com um consenso de que “Embora claramente feito para uma fanbase dedicada, ao contrário de algumas adaptações de live-action de animes mais recentes, um dos maiores recursos de Bleach é o quão coesa descreve sua mitologia para os não iniciados.” Além disso, Mark Schilling analisou o filme para o The Japan Times e deu-lhe uma classificação de 3 estrelas. Ele concluiu que o filme segue fielmente a mitologia do material de origem para os fãs dedicados, mas também simplifica para os espectadores casuais entenderem. Por outro lado, Rob Hunter da Film School Rejects criticou a narrativa da história, especialmente quando a protagonista feminina, Rukia interpretada por Hana Sugisaki, teve que ser reduzida a um personagem de apoio para o personagem principal masculino, Ichigo interpretado por Sota Fukushi. Ele elogiou ainda mais as performances de Sugisaki e lamentou o fato de que a atriz recebeu materiais mais fracos para o filme.
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