Salve Nosetmaníacos. eu sou o Marcelo Moura e junto ao Noset assistimos a franquia do vampiro da Marvel e indicamos. Em 2019, com a nova fase da UCM, Wesley Snipes se junta aos atores, como Jackman e Reeve, que imortalizaram um super herói nos cinemas e se despede agora. Em 2020 a Marvel Comics anunciou o novo reboot com o ator Mahershala (Green Book) encabeçando o papel principal, mas será que vai ser melhor que o Blade de Snipes.
Blade, O Caçador de Vampiros (1998):
De Stephen Norrington com Wesley Snipes (produtor), Stephen Dorff e Kris Kristofferson.
Sinopse: Um novo anti herói tem que impedir que os vampiros dominem a humanidade. Blade deve impedir que uma Gang de vampiros tomem o poder e consigam o dom de viver a luz do dia.
Crítica: Baseado em um anti herói da Marvel Comics, Blade é um das melhores adaptações para o cinema de HQ´s da Marvel dos anos 90 que já vi, com um estilo real e urbano, ainda na era do multi universo destroçado de personagens divididos por produtoras de cinema antes da famosa retomada do ano do ano de 2.000 pela Marvel dos seus diretos sobre suas crias.
Blade é o vampiro DayWalker ou um vampiro que consegue sobreviver durante o dia, o que lha dá vantagens contra seus inimigos, os vampiros normais. O filme ainda se destaca por unir os universos de HQ´s e RPG´s, pois em seu roteiro apresenta os clãs vampirescos tão comuns em jogos de mesa.
O diretor Stephen Norrington (A Liga Extraordinária) está com a mão simplesmente perfeita no filme, colocando Snipes em seu devido lugar como um brutamonte lutador, sem muitas falas e totalmente inexpressível (muito parecido com a fase de sucesso de Arnold Schwarzenegger em o Exterminador do Futuro ou em Conan), o que aparentemente irritou muito o ator e ex-fugitivo do FBI, que gostaira de mais interação do seu personagem com o elenco, mas sso é assunto para o p´roximo filme
No elenco o ótimo ator Dorff e o sempre confiável Kristofferson, que faz a base de atuação do filme e um ótimo ajudante de super herói. Além dele, uma ótima construção de vilão bem ao estilo Garotos Perdidos ficou por conta de Stephen Dorff, que se supera com uma atuação e química perfeita com Snipes.
Com orçamento de US$ 45 milhões, o filme rendeu o ótimo US$ 200 milhões no mundo todo, o que agradou demais seus produtores que resolveram apostar na franquia. Uma cena inesquecível do filme, o banho de sangue e a luta na discoteca ao som de música tecno.
Blade 2 (2002):
De Guillermo DelToro. com Wesley Snipes, Kris Kristofferson, Ron
Perlman e Leonor Varela..
Sinopse: Blade deve se juntar aos vampiros que tanto combate e odeia para impedir que uma nova raça domine o mundo.
Crítica: Blade II era para ser fantástico, com uma produção visual digna de Oscar e com mais personagens e maquiagens digna de um filme de super herói e terror, era tudo que pedíamos para uma continuação, mas infelizmente um vilão sem um drama convincente e a concentração da direção no projeto, além das infelizes mudanças da personalidade do personagem Blade, que passou a fazer piada de tudo, por exigência de Snipes, foi a decadência do filme.
Se formos bem comparar. Balde 2 está igual a Conan 2. Infelizmente o mega diretor Del Toro estava mais preocupado com seus futuros e projetos pessoais, pegou o filme para fazer um dinheiro, apenas como um trampolim para Hellboy e pós um pouco do seu Labirinto do Fauno no visual do filme e traçou um roteiro para lá de reto, sem grande mudanças ou surpresas, do que se inspirar no clima gótico e urbano de ação traçada por seu predecessor de sucesso Norrington.
Isso ficou tão claro que Del Toro já no final do filme se negou a fazer a continuação do herói para mais uma película no cinema. O filme ainda tinha o ótimo Pealman no elenco, parceiro de delToto de longa data, que está bem no papel de vampiro lunático.
O filme mesmo assim ainda tem uma boa qualidade visual, maquiagens incríveis e um estilo de filmagem e ambientação interessantes, pena que o roteiro ajudou. Com um orçamento de US$ 55 milhões, o filme rendeu o mesmos US$ 200 milhões, ms gerou várias críticas, principalmente por perder seu conteúdo gótico e o clima dos clãs do primeiro.
Blade Trinity (2004):
De David S. Goyer, com Wesley Snipes, Kris Kristofferson, Parker Posey, Ryan Reynolds e Dominic Purcell.
Sinopse: Em uma base localizada no deserto os vampiros dão a cartada decisiva em seus planos para conquistar o mundo: ressuscitam Drácula , que deu origem à raça e possui poderes que lhe permite sobreviver à luz do dia, igual ao Blade.
Crítica: Blade Trinity se tornou o pesadelo de todo fã de HQ para o cinema. Brigas entre o elenco e a direção, roteiro péssimo, diretor omisso, falta de orçamento, feito às pressas e problemas particulares açoitaram o set de filmagem o que afastou toda possibilidade de sucesso de bilheteria tornando o filme uma piada nas redes sociais.
O diretor, roteirista e produtor David S Goyer, que participou da Trilogia Batman e Homem de Aço, até começa com uma boa idéia e parece levar Balde de volta as suas origens, mas ao desenrolar da história o filme parece ser um daqueles filmes de heróis dos anos 80, com mocinhos e bandidos bem definidos e sem nenhuma profundidade do que um filme moderno,
Do elenco o ator Snipes, que foi ouvido demais no segundo filme, volta a ser apenas um ator fazendo um filme e isso o irritou bastante ao ponto de processar a produtora, criar brigas com todo o elenco e ser insuportável em todo a filmagem. O azarão Ryan Reynolds entrou no filme para fazer o que melhor sabe no cinema, nada a não ser piadas, mas até que lembrou bastante Deadpool.
Jessica Biel (Totall Recal) é a que mais se esforça para criar um personagem interessante, no meio de dois malucos disputando atenção (Reylnolds e Sniper). Kris Kristofferson se despede da franquia com a mesma qualidade de sempre.
Deixei para o final o pior do filme. Apesar de adorar Dominic Purcell (Lendas do Amanhã e Prison Break), que diabos foi o papel sem nenhum carisma e química do seu Drácula, Um Vampiro Rei que parece um lutador de MMA, ou pior, WWF, sem o menor chame ou interesse na trama do filme. Resultado final, fim da franquia e fracasso de bilheteria.
Blade – A Série (2006):
Com Jill Wagner, Nelson Lee e Jessica Gower.
Baseada no herói da Marvel e na popular trilogia cinematográfica, “Blade: A Série” garantiu para fãs a continuidade dos filmes sem Snipes, que estava foragido do EUA por problemas na Receita Federal. Só para você saber que existe, pois eu não gostei do que vi, e olha que só assisti o piloto, mas sem o Snipes e com um Rapper no papel de Blade em cima de uma moto não dá, fica pior ainda.
Obrigado Wesley Snipes pelo incrível Blade dos cinemas.
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