Black Mirror (2011 a 2015):
Salve Nosetmaníaco, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de uma das mais polêmicas séries da Netflix.
Black Mirror (A Série):
Criador Charlie Brooker, emissora de televisão original Zeppotron (2011 – 2014) e após Netflix, com 3 temporadas e 13 capítulos, Black Mirror é uma série de televisão britânica antológica, que apresenta ficção especulativa com temas sombrios e às vezes satíricos que examinam a sociedade contemporânea, especialmente no que diz respeito às consequências imprevistas das novas tecnologias. Em relação ao conteúdo e a estrutura da série, Brooker destacou que “cada episódio tem um elenco diferente, um set diferente e até uma realidade diferente, mas todos eles são sobre a forma como vivemos agora e a forma como nós poderemos viver em 10 minutos se formos desastrados.” Após ter recebido críticas positivas, a série, que era originalmente transmitida no Channel 4, passou a ter alcance internacional crescente, particularmente nos Estados Unidos, após ser inserida no catálogo da Netflix. Stephen King também demonstrou interesse na série. Em 2013, Robert Downey Jr. escolheu o episódio “The Entire History of You”, escrito por Jesse Armstrong, para, potencialmente, ser transformado num filme pela Warner Bros. e sua própria produtora, a Team Downey.
Crítica: Com a mesma loucura da clássica série American Horror Story, Contos da Cripta e The Twilight Zone, ou mesmo alguns filmes do mestre Alfred Hitchcock ou Contos de Terror,se você tiver a minha idade, Black Mirror simplesmente mudo o conceito da interatividade na intercomunicação mundial nos mostrando o quanto somos suscetíveis e frágeis a informação global e quanto mudamos de lado, de acordo com o que foi exposto. A série é forte,com temas politizados, sempre apoiando na opinião pública e em quanto isso nos afeta. Não, a série não é fácil e necessita de um certo estomago, conhecimento, cultura e entendimento de a onde aquele roteiro nos quer levar e não simplesmente o fato de que pessoas se deliciam com o fato de alguém ter que ter relações com um porco ou venderem seus ideais por uma vida mais tranquila. É enojante e ao mesmo tempo divino, entender a dualidade do ser humano.
Curiosidades: Charlie Brooker explicou o título da série ao The Guardian, dizendo que “se a tecnologia é uma droga e parece mesmo ser uma então quais são precisamente os efeitos colaterais? Este espaço, entre apreciação e desconforto, é onde Black Mirror, minha nova série de televisão, está localizada. O ‘espelho negro’ do título é um que você encontrará em todas as paredes, em todas as mesas, na palma de toda mão: a fria e brilhante tela de uma TV, um monitor ou um smartphone.” Um comunicado oficial da Endemol descreve a série como “um híbrido entre The Twilight Zone e Tales of The Unexpected que toca na nossa inquietação contemporânea em relação ao mundo moderno”, com as histórias trazendo certa “tecno-paranoia”. O Channel 4 descreve o primeiro episódio como “uma parábola estranha para a Era do Twitter”. A primeira temporada de Black Mirror foi lançada na Babilônia de Pedras em DVD em 27 de Fevereiro de 2012. Segundo Brooker (em entrevista a SFX) o time de produção considerou dar a série um tipo de elo central ou apresentador, mas decidiram não fazê-lo. “Houve discussões. ‘Colocamos todos na mesma rua? Teremos algumas personagens que aparecem em todos os episódios, nos estilo da Trilogia das Cores’? Nós pensamos em ter uma personagem que apresentasse os episódios, no estilo de Tales from the Crypt, ou como Rod Serling ou Alfred Hitchcock ou Roald Dahl, porque a maioria dos seriados antológicos tem isso. Mas quanto mais pensávamos sobre isso, mais achamos que seria um pouco estranho.”
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