Ben-Hur (2016):
Salve Nosetmaníaco, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de um novo reboot de um clássico filme do século passado.
Ben-Hur (2016):
Direção Timur Bekmambetov, produção Mark Burnett, Sean Daniel e Duncan Hendersen, roteiro Keith R. Clarke e John Ridley, baseado em Ben-Hur: A Tale of the Christ, de Lew Wallace. Elenco Jack Huston, Toby Kebbell, Rodrigo Santoro, Nazanin Boniadi, Ayelet Zurer, Morgan Freeman e Haluk Bilginer, produção Lightworkers Media e Bazelevs Company, distribuição Paramount Pictures e Metro-Goldwyn-Mayer Pictures. Ben-Hur é um filme norte-americano épico e histórico, baseado no romance de 1880 Ben-Hur: A Tale of the Christ de Lew Wallace. O livro teve outras adaptações cinematográficos com o mesmo nome incluindo os filmes de 1925 e de 1959.
Sinopse: Um nobre, Judah Ben-Hur (Jack Huston) é falsamente acusado de tentativa de assassinato por seu amigo de infância e irmão adotivo Mesalla (Toby Kebbell). Ele sobrevive anos como escravo sob o domínio Romano e busca vingança contra seu irmão adotivo através de uma corrida de bigas enquanto tem sua vida mudada após uma série de encontros com Jesus de Nazaré (Rodrigo Santoro).
Crítica: Ao assistir ao épico remake para Ben Hur de 2016, tive a péssima impressão de que apesar de adorar a fotografia e adaptação do filme, seu roteiro final nada mais era do que uma distorção e mistura de filmes como os clássicos Moisés, Gladiador e o próprio Ben Hur original, principalmente porque os filmes citados tem pontos por demais comuns e a dificuldade de não compará-los. Filmes com fundo religioso são difíceis de agradar ao grande público, como Noé, devido a grande quantidade de produções ruins que vemos a cada ano, interpretações de diferentes religiões sobre o assunto e vemos uma enxurrada deles principalmente na Páscoa e no Natal. Mesmo para nós tendo o ator Rodrigo Santoro como o carpinteiro Jesus e na segunda fase do filme como o Messias Jesus, o filme ainda assim não ficou tão interessante e muito disso vem da química fraca do elenco e das motivações confusas dos personagens, que em um determinado momento tendem de maneira incompreensível para um lado e para outro sem explicação. Ben Hur simplesmente, em uma decisão quase incompreensível, salva um jovem zelote completamente estranho, mesmo sabendo que isso poderia incriminar toda sua família, acreditando que apesar da merda que fez, o Capitão Me3ssala salvaria sua família. Por outro lado, Messala, que jura amor até a metade do filme pela personagem de Sofia Black, irmã de Ben Hur, e para o mesmo, a deixa morrer sem nenhum remoso a não ser descontar toda sua raiva em Ben Hur. Ben Hur em nenhum momento reconhece que a culpa da morte da família nada tem a ver com os romanos, mas sim com seu ato de ir contra a lei e de que uma pessoa abrigada em sua casa tentou matou um soldado romano. O diretor Bekmambetov (Abraham Lincoln – Caçador de Vampiros, O Procurado e Guardiões da Noite) provou mais uma vez que não sabe lidar com produções grandiosas e fracassou literalmente por não saber contar uma história interessante. Com um orçamento de US$100 milhões, o filme naufragou em críticas e uma bilheteria de apenas US$ 94 milhões, nem se pagando como um todo.
Curiosidades: Huston disse que se sentiu “incrivelmente honrado de estar usando as sandálias de Charlton Heston. Originalmente foi oferecido á ele o o papel de Mesalla, mas o diretor Bekmambetov decidiu que ele deveria ser o protagonista. Bekmambetov quis Huston porque não queria apenas um ator que soubesse andar á cavalo, mas um que “se sentisse nascido naquela época”.Tom Hiddleston foi originalmente considerado para o papel.Morgan Freeman como Sheik Ilderim foi interfpretado de maneira diferente do filme de 1959, no qual era um personagem secundário e um tipo de alívio cômico, mas não há humor nessa versão. Além do mais, Ilderim agora é uma das principais figuras do filme.Nazanin Boniadi interpretou como Esther, uma escrava Judia e interesse amoroso de Ben-Hur. As atrizes Gal Gadot, Sofia Boutella, Moran Atias e Natalia Warner foram consideradas para o papel.Rodrigo Santoro como Jesus Cristo, que diferente do filme original, foi um personagem importante nesta versão. O vice-presidente da Paramount Pictures, Rob Moore, afirmou que Jesus nesta versão “será compatível com as expectativas do público, e que “a perspectiva da fé será honrada.” Isto porque a Paramount quis evitar o tipo de reação negativa que as pessoas sentiram de Noé, onde houve pouca fidelidade ao conteúdo bíblico. Santoro disse que foi o papel mais desafiador de sua vida. Ele recebeu uma benção do Papa Francisco por seu papel.
Att.
Marcelo The Moura