Batwoman: 2ª Temporada (Primeiras Impressões).

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma série da The CW que tenta sobreviver após vários problemas de elenco, roteiro e audiência. Batwoman é uma série de tv americana de super-herói desenvolvida por Caroline Dries. É baseado no personagem Batwoman, da DC Comics, uma combatente do crime criado por Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid e Keith Giffen, e é ambientado no Arrowverse, compartilhando a continuidade com as outras séries de televisão do universo.

Em janeiro de 2020, a The CW renovou a série para uma segunda temporada, que estreia domingo, 17 de janeiro. Em maio de 2020, após problemas com a produção e um acidente grave, Ruby Rose saiu da série, e dois meses depois, Javicia Leslie foi escalada como Ryan Wilder, um novo personagem que está definido para assumir a posição de Batwoman.

Sinopse: Três anos depois que o bilionário filantropo Bruce Wayne e seu vigilante alter-ego Batman desapareceram, sua prima Kate Kane pretende superar seus demônios e se tornar um símbolo de esperança ao proteger as ruas de Gotham City como Batwoman.

Crítica: Eu, que era fã da The CW, hoje chego a conclusão que após o maravilhoso Crise das Infinitas Terras, está na hora de reavaliarmos todos os Super Heróis da DC Comics neste modelo de adaptação. Longe de comparar com o fraco selo Marvel Knights da Netflix, mas as histórias da The CW ficaram cansativas, repetitivas demais, sem nenhuma novidade motivante ou mesmo emocionante. É sempre a mesma coisa (não assisti ainda Superman e Lois), referências engraçadinhas a outros heróis, como no caso aqui de até um easter egg do Homem Aranha, os mesmos vilões genéricos e sem graça que são mais fortes que os heróis, mais inteligentes, mas que no final eles vencem.

Saudade quando o Flash Reverso, Capitão Frio, Slade Wilson e Ras Al Ghul eram os principais vilões de todo uma temporada. Se algo que Nolam nos ensinou é que não há mais tempo para uniformes mágicos que nos transformam, personagens que magicamente tenham o físico necessário para usar o manto e mesmo assim a The CW insiste na fórmula da casualidade do Flash ou invés da vida do Arqueiro Verde.

Até que Batwoman poderia ser diferente em sua primeira temporada, mas a escolha da vilã central, Bath Kane (Rachel Skarten) como irmã da personagem e o pai das duas, Coronel Jacob Kane (Dougray Scott), como o cara tem que que caça-las, ficou muito parecido com a primeira temporada de Arrow e não criou a liga que se esperava tirando os fãs da série. Até a série Gothan tinha vilões de alta qualidade, parece que nenhum deles quis migrar para o universo The CW.

Com tudo igual ao velho Arrowverse, uma expectativa alta sobre um universo mais sombrio da franquia da Batwoman não veio e o fim de Arrow, com a morte de Oliver Queen, mais a pandemia e a saída de Rose, parecia o fim de Batwoman, mas infelizmente escolhas erradas fizeram a série ser uma continuação dos erros e não acertos. Nada contra Javicia Leslie, que até é bem simpática no primeiro capítulo da série, mas novamente tudo parece se encaixar rápido demais para tirar Rose de cena e incluir Leslie como a super heroína. As sequencias são assustadoras, como se todo mundo soubesse concluir que Kane é a Batwoman e Bruce o Batman, tudo flui de maneira incoerente e conclusões são tratadas como óbvias, mas que não são bem assim.

Nem a aparição da Kriptonita e o Batmóvel ficam mais como easter eggs do que algo realmente incomparável, já que estamos dentro do universo do Batman e a série Superman e Lois fazem parte do Arrowverse, que agora deve ser chamado de CWverse.

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