Salve Nosetmaniacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma adaptação da mitologia nórdica para os cinemas.
Almighty Thor (2011):
Direção Christopher Ray, produção David Michael Latt, David Rimawi e Paul Bales, roteiro Erik Estenberg, elenco Cody Deal, Patricia Velásquez, Kevin Nash, Richard Grieco e Nicole Fox. Almighty Thor é um filme de aventura produzido pela The Asylum e transmitido pelo mesmo canal a cabo da franquia Sharknado, SyFy, lançado em Maio de 2011 coincidentemente data de lançamento do filme Thor da Marvel Studios/Paramount Pictures.
Sinopse: Quando o “demônio” deus Loki ataca o palácio de Valhalla para roubar o “Hammer of Invincibility” (algo como o Martelo da invencibilidade), somente o jovem herói Thor poderá salvar o palácio do mal.
Critica: Que Odin nos perdoe, mas o que é isso? Com o título de Um Deus, um Homem e um Heróis, Poderoso Thor é um dos piores filmes mitológicos que já vi e se compararmos aos filmes e séries da Marvel e DC, também conseguindo a façanha de ser a pior adaptação de uma HQ que já vi, nem chegando aos pés das séries dos anos 80 e 90 para TV em Live action como as clássicas séries Hulk, Shazam e Batman. O filme parece usar o pior que existe em efeitos especiais e cenários de séries como Power Rangers para contar sua história, é simplesmente pavoroso os efeitos especiais. Achei que ia ver algo que aos menos prestasse ou que pudesse rir, como o Thor no seriado do Hulk, mas nem esse nível o filme consegue. É como se fosse um piloto de série que quisesse seguir os mesmo passos de Xena e Hércules, mas que nem de perto conseguiu o charme ou a química dos atores principais.
Seguindo a linha de filmes como a franquia Sharknado, em que o que é mal produzido fica legal na TV a cabo, o filme desanda em tudo. Os cenários do Valhalla são desenhos (sério, desenhos mesmo) que com um péssimo “defeito de animação” (não consigo pensar em um termo correto para isso), pegam fogo no castelo, envolto a um ridículo barulho de combate. Os primeiro trinta minutos são do elenco (meia dúzia de pessoas se form muito) em um campo ou em um parque se preferir, correndo de um lado para o outro, gritando e “lutando” contra a feitiçaria do “demônio” Loki. Os poucos efeitos especiais que o filme possui são com os monstros mal feitos, que denigre até a TV, e olha que não estou pedindo muito.
Falando nisso, a direção de fotografia poderia ter se esforçado um pouco mais, poderia ser bem melhor as roupas, armas e o Martelo da Invencibilidade de Odin, nem pedreiro de obra usaria aquilo no trabalho, quanto mais um guerreiro nórdico em combate, não sei porque Loki queria tanto aquele lixo.
O roteiro de Erik Estenberg tenta se basear o mínimo da mitologia nórdica e criar uma história épica moderna, só faltava chamar os Vingadores. Até o filme Hércules (2014) é muito melhor que isso, já que este Poderoso Thor consegue ser ofensivo tanto aos fãs de cinema, mitologia e HQs.
A direção equivocada de Christopher Ray assusta demais com tantos erros. Ray é campeão em filmes ruins que nunca nem sequer ouvi falar, como O Ataque do Tubarão de Três Cabeças (2015), As Mercenárias (2014) e Mega Shark VS Crocosaurus (2010). Seu Thor peca em recursos, conhecimento mínimo de filmagem, fotografia, um roteiro no mínimo interessante e não qualquer coisa bizarra e sem graça.
No elenco Cody Deal como Thor é uma piada sem graça. Thor é adaptado como um adolescente inocente e fraco que desconhece seu destino e é protegido por Balder, seu irmão mais velho. Richard Grieco como Loki é outra piada sem graça, nem dá para comparar com o mega e versátil ator Tom Hiddleston, da franquia Thor e Vingadores da Marvel.
A interpretações de Kevin Nash como Odin é também degradante, um deus que não tem poder nenhum a não ser gritar para o nada como se comandasse algum exército contra Loki com a ajuda do mega bombado e careca Jess Allen, como Balder, irmão mais velho e super protetor de Thor.
As Valkyrias devem ter passado longe deste campo de batalha e que todos queimem no Hel Nórdico. Fique com o filme da Marvel que você ganha bem mais, até a série Hércules com Kevin Sorbo é melhor.
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