Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos demais um filme da famosa franquia.
Alien: Covenant (2017):
Direção Ridley Scott, produção Ridley Scott, Mark Huffam, Michael Schaefer, David Giler e Walter Hill, roteiro John Logan, história Jack Paglen e Michael Green, elenco Michael Fassbender, Katherine Waterston, Billy Crudup, Danny McBride, Demián Bichir e Nathaniel Dean. Companhia produtora 20th Century Fox e Scott Free Productions, distribuição 20th Century Fox. Com um orçamento de US$ 100 milhões, Alien: Covenant é um filme americano de terror e ficção científica dirigido por Ridley Scott e escrito por John Logan. É a sequência do filme Prometheus de 2012, e o sexto filme da série Alien.
Sinopse: Viajando pela galáxia, os tripulantes da nave colonizadora Covenant encontram um planeta remoto com ares de paraíso inexplorado. Encantados, eles acreditam na sorte e ignoram a realidade do local: uma terra sombria que guarda terríveis segredos e tem o sobrevivente David (Michael Fassbender) como habitante solitário.
Crítica: Saí desapontando com Alien Covenante por vários motivos e tive a impressão que o filme é muito mais um racha entre produtores e Diretor do que um problema de Scott com seus filmes. Vou citar pelo menos três bons motivos de minha decepção, ma de ante mão esqueça Aliens vs Predador e se você não assistiu Prometheus, melhor ainda.
Primeiro Motivo: O Roteiro.
Covenante tem um roteiro básico e em alguns momentos óbvio, principalmente quanto a trama da equipe, o que de longe fica gritante se compararmos ao filme anterior. O filme parece se esquecer ou apagar boa parte do roteiro de Prometheus e o refaz em, principalmente em dois pontos cruciais para a história, como se o corrigisse para que a trama do Covenant fizesse sentido. O pior é que demoramos a entender esta mudança, que é só explicada na metade do filme e você entende que os cruéis alienígenas não são tão cruéis ou tecnológicos e com isso, se apaga uma parte do roteiro inicial para a busca da criação humana, o que até é citado no filme, assim como a Dra. Elizabeth Shaw, mas sem nenhuma função ao filme. Tem uma parte do filme em que todos descem em um planeta alienígena, não mapeado, sem nenhuma proteção, com a desculpa de que a atmosfera é igual a terra, logo não há perigo.
Segundo Ponto: O Elenco.
Tirando Michael Fassbender, como Walter e David, e a volta de Guy Pierce como Peter Wayland, todo resto do elenco é dispensável ou sem propósito. Isso se não formos comparar o elenco anterior com Noomi Rapece, Charlize Theron e Idris Elba, atores acima da média com o atual, desolador. A boa notícia é que James Franco, no papel de Branson, morre antes do filme sequer começar e só tem uma fala póstuma. Todo o elenco novo parece não estar preparado para uma viagem deste porte, com reações até infantis.
Terceiro Ponto: A Mão do Diretor.
Scott é um diretor grandioso, capaz de efeitos impressionantes e roteiro de cair o queixo, isso não se discute. Filmes como Blade Runner, Gladiador, Alien, Exôdus e Robin Hood são as poucas citações que posso fazer desse mega diretor que se você nunca assistiu, tem que ver. Até em Prometheus, se não tem o melhor roteiro, tem um visual e efeitos especiais impressionantes. Infelizmente Covenant é uma mistura de uma parte do roteiro de Promethues mais a claustrofobia de Alien, só que não funciona bem, justamente porque não apresenta nada de novo, a não ser uma enxurrada de aliens diferentes, até chegarmos ao clássico personagem do terror, o Oitavo Passageiro. O filme é oco e vago, quase como uma daquelas continuações em que você tem que esperar o terceiro filme para concluir a saga. Algo como se os produtores falassem para o diretor Scott, você fez seu filme e não deu certo (Prometheus), agora é a nossa vez de fazer o nosso filme que dará certo (Covenant).
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