Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um drama de época.
Aliados (2016):
Direção Robert Zemeckis, produção Graham King, Steve Starkey e Robert Zemeckis, roteiro Steven Knight, elenco Brad Pitt, Marion Cotillard, Jared Harris, Simon McBurney e Lizzy Caplan. Companhia produtora GK Films e ImageMovers, distribuição Paramount Pictures. Com orçamento de US$ 85 milhões e uma baixíssima receita de US$ 117 milhões em todo mundo, Allied é um romance anglo-americano e a história se passa durante a Segunda Guerra Mundial.
Sinopse: Em uma missão para eliminar um embaixador nazista em Casablanca, no Marrocos, os espiões Max Vatan (Brad Pitt) e Marianne Beausejour (Marion Cotillard) se apaixonam perdidamente e decidem se casar. Os problemas começam anos depois, com suspeitas sobre uma conexão entre Marianne e os alemães. Intrigado, Max decide investigar o passado da companheira e os dias de felicidade do casal vão por água abaixo.
Crítica: Com um que de Casablanca (1942), Zemecks tenta criar seu próprio romance épico em um mundo rodeado pela segunda guerra mundial, assim como Michael Curtiz, Humprey Bogart e Ingrid Bergman fizeram classicamente em sua época. N versão atual tudo é muito bem produzido, desde o vestuário até as cenas de ação, que infelizmente são poucas, tudo é de uma qualidade invejável, mas só isso não empolga, deixando o andamento do filme muito lento, técnico e pouco criativo, dando muito sono desde o início. Não há grandes conflitos, apenas uma história de amor embalada em dúvidas sobre espionagem com um fundo de guerra, o que é pouco para motivar um blockbuster e isso afundou o filme nas bilheterias mundias. Zemeckis, que tem trabalhos incríveis no seu currículo como a Franquia De Volta para o Futuro, O Naufrago, Forrest Gamp, entre dezenas de onde a ação e comédia dramática dá o tom do filme, aqui não consegue encaixar seu estilo.
Do elenco Brad Pitt parece querer se aposentar da fama de ator de filmes de ação bonitão e tenta papéis mais intensos, o que não ocorreu aqui. O ator que já tinha feito o filme de guerra Bastardos Gloriosos, que o consagrou no papel de um caça nazista, e foi um sucesso de Tarantino no cinemas, principalmente pelo estilo adotado do ator na atuação, mas como pai de família de Zemecks, ficou longe do seu padrão de sucesso. Marion Cotillard também tem um papel sonolento com Pitt. A Atriz que fez filmes como A Origem e o duvidoso Assassins Creed, não consegue aqui dar ritmo ao seu papel, que parece que vai desmoronar a qualquer momento de tão sonolento. Saudades do clássico de Humprey Bogart e Ingrid Bergman,
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