A vida do quadrista Alcides Caminha é “devassada” em biografia “O Deus da Sacanagem – A Vida e o Tempo de Carlos Zéfiro”, da Noir

Alcides Caminha fez muito sucesso entre os anos de 1950 e 1970 com seus quadrinhos pornográficos, não com seu nome de verdade, mas sim como Carlos Zéfiro.

A escolha de um pseudónimo veio da necessidade, uma vez que seu quadrinhos eram repreendidos pela sociedade conservadora da época, porém fazia sucesso nas vendas às escondidas, sendo, por vezes, a única fonte de informação erótica de muitos jovens da época. A repressão só aumentou com a Ditadura Militar, época em que foi perseguido incansavelmente, mas nunca conseguiram o prender, afinal só foi revelado em 1991.

Pelas obras e pela luta, Alcides Caminha é visto como símbolo da liberdade sexual no Brasil. Em homenagem ao quadrinista, o jornalista Gonçalo Junior se debruçou sobre a vida e a obra dele, lançando assim “O Deus da Sacanagem – A Vida e o Tempo de Carlos Zéfiro”, pela editora Noir. Gonçalo já foi responsável pelas biografias de Assis Valente, Rubem Alves, Vadico e Evaldo Braga.

A contracapa foi um trabalho de Ruy Castro e fala da infância e sofrida e da adolescência incerta de Alcides.

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