Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de um filme Russo que teve uma alta visualização por causa do seu ótimo trailer sombrio e violento, mas que na entrega deixou muito a desejar.
A Sereia – Lago dos Mortos
Direção Svyatoslav Podgaevsky e cCo-Dirigido por Alexandra Fatina, produzido Aleksandr Bondarev, Dzhanik Fayziev, Ivan Kapitonov e Rafael Minasbekyan, produção executiva Maksim Kovalevich, Inna Lepetikova e Stanislav Grachev, roteiro Natalya Dubovaya, Ivan Kapitonov e Svyatoslav Podgaevskiy, escrito por Natalya Dubovaya, Ivan Kapitonov e Svyatoslav Podgaevskiy, estrelando Viktoriya Agalakova, Elfim Petrunin, Sesil Plezhe, Nikita Elenev e Sofia Shidlovskya.
Sinopse: Uma sereia malvada se apaixona por Roman, noivo de Marina, e tenta mantê-lo longe dela em seu Reino submerso. Marina terá apenas uma semana para superar o medo do oceano, lutar com monstros e se manter viva e na forma humana.
Crítica: Junte uma boa ideia baseada em um mito Russo, uma produção fora do contexto Hollywoodiano e um trailer assustador com uma personagem mítica que já foi até princesa Disney para dar o que? Cinéfilos quebrando a cara com um filme bomba para lá de ruim. Gostaria de dizer que é a primeira vez que eu quebro a cara com filmes Russos, mas não é verdade. O cinema Russo tem outros exemplos que erram no mesmo pecado, o roteiro ruim e a motivação péssima. Filmes como Os Guardiões (2017), a franquia Guardiões do Dia e da Noite (2007) e a Noiva (2017) são bons exemplos onde já quebrei minha cara também.
A Sereia tem como premissa um conto de terror que já estamos para lá de acostumados a ver nos cinemas, mas até que poderia se esforçar um pouco mais para contar uma história descente do que se basear em um roteiro raso e um elenco abaixo da média para tentar assustar. Você até se assusta em algumas cenas, o problema é que é só isso mesmo e nada mais. Quem é fã de terror já viu esta fórmula da alma penada que quer vingança contra todos os homens e por aí vai. É a mesmíssima fórmula de filmes japoneses e Russos como O Grito (2004), A Noiva (2017), O Chamado (2002), e uma porrada de outros filmes americanos até Cults como Brinquedo Assassino, Sexta Feira Treze ou Freddy Kruegger, em que uma situação de desgosto ou sofrimento, transforma a alma de uma pessoa em um mostro infernal que arrasta outras para o abismo em chamas, aff!!!
O diretor russo nada esforçado Svyatoslav Podgaevsky é um fá de filmes de terror e já nos entregou A Noiva (2017) e A Dama do Espelho (2015), ambos horrorosos e com escolhas dos personagens inexplicáveis em cada ação, tudo para o roteiro poder andar e o vilão entrar em cena. É incrível como Svyatoslav Podgaevsky se pega a esses erros, valorizando o vilão ao ponto dos personagens terem atitudes inexplicáveis para que o vilão possa aparecer e a história ser o ponto menos importante do filme. Além disso a criação do vilão é simplória e sem nenhuma química com o público. Você não se sente no filme nem torce para nenhum dos lados, é apático. É como se Podgaevsky dissesse, eu perco a história, mais não perco o susto.
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