O Guia do Mochileiro das Galáxias (2005):
Salve Nosetmaníacos, eu sou Marcelo Moura e hoje gostaria de falar de uma interessante adaptação cinematográfica de um livro e série de tv, que não fez tanto sucesso nos cinemas mas mantém uma horda de fãs.
The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy (2005):
Direção Garth Jennings, produção Gary Barber, Roger Birnbaum, Jonathan Glickman, Nick Goldsmith e Jay Roach, roteiro Douglas Adams e Karey Kirkpatrick, elenco Martin Freeman, Zooey Deschanel, Mos Def, Sam Rockwell, Bill Nighy, Anna Chancellor, John Malkovich, Alan Rickman e Warwick Davis.
Sinopse: Arthur Dent (Martin Freeman) é um homem normal, que está tendo um péssimo dia. Após saber que sua casa está prestes a ser demolida, Arthur descobre que Ford Prefect (Mos Def), seu melhor amigo, é um extra-terrestre e, para completar, fica sabendo que a Terra está prestes a ser destruída para que se possa construir uma nova auto-estrada hiperespacial. Sem ter o que fazer para evitar a destruição de seu planeta, Arthur só tem uma saída: pegar carona em uma nave espacial que está de passagem. Ele passa então a conhecer o universo, sendo que tudo o que precisa saber sobre sua nova vida está contido em um valioso livro: o Guia do Mochileiro das Galáxias.
Crítica: Longe de ser uma paródia de Star Wars ou mesmo uma crítica social inglesa, The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy é um filme mal dirigido pelo inexperiente Garth Jennings e baseado no ótimo livro, The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy, escrito por Douglas Adams. Com orçamento de US$ 50 Milhões, a aventura espacial teve um péssimo retorno tanto no cinema quanto em DVD e ficou conhecido como a pior exemplo de filme comercial inglês e de como a Inglaterra pode errar feio em um roteiro, mesmo tendo exemplos de sucesso em humor e aventura como filmes do Monty Python, James Bond ou Harry Potter, que podem explicar bem o que a Inglaterra é capaz. O diretor Jennings errou, e muito, ao tentar dar o mesmo tratamento de linguagem do livro e da série para TV no filme, o que o tornou muito lento, monótono e cansativo. E não foi por falta de um bom elenco ou orçamento ruim, mas principalmente pela linguagem utilizada, muito acida e pouco representativa fora da Ilha da Bretanha, a história não empolga ou estimula o público. Resumindo, deu tudo errado. Do elenco Martin Freeman (O Hobbit) está incrivelmente chato, Zooey Claire Deschanel, atriz, musicista e compositora norte-americana, indicada três vezes ao Globo de Ouro e uma vez ao Emmy, não tem nenhuma química com Freeman e fica perdida no filme. Alan Rickman foi um premiado ator britânico, mais conhecido pelos filmes Duro de Matar, Robin Hood e a saga Harry Potter. Pena que aqui seja apenas a voz do robô, mas ainda assim é o que há de melhor no filme com seu estilo de humor negro. Warwick Ashley Davis, ator britânico, começou a atuar em filmes como Os Bandidos do Tempo, mas ficou mesmo conhecido quando foi protagonista no filme de fantasia “Willow – Na Terra da Magia” e no filme de terror “O Duende”. Faz o robô, mas não é sua voz e sim do Rickman no personagem. John Malkovich é um maravilhoso ator, produtor, empresário e diretor americano, mas que de vez em quando faz papéis que até Deus duvida, só pode ser pela grana como em Meu Namorado é um Zumbi. Richard Griffiths, falecido ator britânico, apesar de ter interpretados vários outros personagens é bastante conhecido pelo seu personagem na série Harry Potter como Válter Dursley, Tio de Harry Potter, só falei para mencionar que ele está no filme.
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