Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e falamos do Polêmico Filme, que agradou e foi desprezado por alguns, por ser um forte crítica social e não um filme de terror.
Pride and Prejudice (O Livro – 1983):
Orgulho e Preconceito é um romance da escritora britânica Jane Austen. Publicado pela primeira vez em 1813, , mas na verdade havia sido terminado em 1797. O livro foi escrito antes de Austen completar 21 anos, em Steventon, Hampshire, onde morava com os pais. Originalmente denominado First Impressions, nunca foi publicado sob aquele título; ao fazer a revisão dos escritos, Jane intitulou a obra e a publicou como Pride and Prejudice. Austen pode ter tido em mente o capítulo final do romance de Fanny Burney, Cecilia, chamado “Pride and Prejudice”.
Pride and Prejudice and Zombies: (O Livro – 2009):
Pride and Prejudice and Zombies é um livro escrito por Seth Grahame-Smith, publicado pela Quirk Books. Trata-se de uma das primeiras obras do gênero mash-up classic que inclui mortos-vivos e o uso de artes marciais e diferentes armas em um drama de época. Por incrível que pareça o livro alcançou o terceiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times. Foi publicado no Brasil pela Editora Intrínseca e a tradução é de Luiz Antonio Aguiar, com adaptação de Glenda Rubinstein, com 320 páginas. A Quirk Books, embalada pelo sucesso desta obra, lançou também Razão e Sensibilidade e Monstros Marinhos.
Orgulho e Preconceito e Zumbis (O Filme – 2016):
Direção Burr Steers, elenco Lily James, Sam Riley, Jack Huston, Bella Heathcote, Douglas Booth, Matt Smith, Charles Dance e Lena Headey. O filme é baseado no livro Orgulho e Preconceito e Zumbis de Seth Grahame-Smith, sendo este uma paródia da obra de Jane Austen Orgulho e Preconceito.
Sinopse: Elizabeth Bennet é uma jovem bela e exímia praticante de artes marciais e no manejo de armas. Quando uma praga começa a transformar as pessoas em zumbis canibais, Elizabeth terá que usar todas as suas habilidades para combater esse mal em companhia do orgulhoso Sr. Darcy.
Crítica: Crítica social ao proletariado contra a burguesia, o filme tenta demonstrar como os ricos enxergavam os pobres através da perspectiva de serem seres tão baixos e sem valor, que são comparáveis a zumbis sem alma, que destroem tudo a onde passam, ao ponto de se construir um muro para separar essas classes sociais. Até ai uma comparação interessante e nada que não seja verdade, principalmente na França, a onde o filme insinua que veio a praga. Bom, se você teve a paciência para ver este péssimo e lento filme e chegou a mesma conclusão, parabéns, você é um herói, um cinéfilo apaixonado e uma pessoa que não tinha mais nada o que fazer da vida. O filme tem ótimas tomadas, uma figurino belíssimo de época, mas um roteiro deplorável e cenas de luta piores ainda. Consegue ser pior que o romântico Meu Namorado é um Zumbi e tão ruim quanto as adaptações para o cinema no mesmo estilo de Abraham Lincoln Calador de Zumbies e Caçador de Vampiros, e sim, eu vi esses também. A direção de Burr Steers (17 Outras Vez) é péssima, o diretor parece mais preocupado com o visual de época do filme do que DAE credibilidade ao seu trabalho, se é que isso é possível. Do elenco apenas os ótimos Lena Headey (Game of Thrones) e Charles Dance (Game of Thrones) podem ser citados, porque estão quase imperceptíveis no filme. Realmente não perca tempo aqui. Com um orçamento em torno de US$ 28 milhões, o filme bateu a casa dos 17 milhões em bilheteria mundial.
Curiosidades: A atriz Natalie Portman, uma das produtoras do filme, foi a primeira a ser cotada para interpretar Elizabeth Bennet, mas declinou do convite preferindo ficar apenas na produção.
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