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CRÍTICAS FILMES

Mortal Kombat: Crítica (2021)

Mortal Kombat: Crítica (2021)
  • Publicado em: maio 31, 2021

Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais uma adaptação Live Action de um dos Games mais clássicos de todos os tempos. Mortal Kombat é um filme americano de ação e artes marciais dirigido por Simon McQuoid, em sua estreia na direção de longas-metragens, a partir de um roteiro de Greg Russo e Dave Callaham, e uma história de Oren Uziel e Russo.

Produzido por James Wan (Invocação do Mal, Velozes e Furiosos e Aquaman), o filme é baseado na série de jogo de luta de mesmo nome criada por Ed Boon e John Tobias, produzido pela Netherrealm Studios (antiga Midway) e distribuído pela Warner Bros., atual dono de tudo. O filme serve como um reboot da série de filmes Mortal Kombat e será estrelado por Lewis Tan, Jessica McNamee, Josh Lawson, Tadanobu Asano, Mehcad Brooks, Ludi Lin, Chin Han, Joe Taslim e Hiroyuki Sanada.

https://www.youtube.com/watch?v=8Tk8sqXlogM

Sinopse: O lutador de MMA Cole Young, acostumado a perder as lutas por dinheiro, não faz ideia da herança que carrega – ou por que o Imperador da Exoterra, Shang Tsung, enviou seu melhor guerreiro, Sub-Zero, um criomancer de outro mundo, para extermina-lo. Temendo pela segurança de sua família, Cole sai em busca de Sonya Blade por recomendação de Jax, um major das Forças Especiais que tem a mesma estranha marca de nascença na forma de dragão que Cole. Logo, ele se encontra no templo do Lorde Raiden, um Deus Ancião e protetor do reino da Terra, que acolhe aqueles que ostentam a marca. Lá, Cole treina com os experientes guerreiros Liu Kang, Kung Lao e o mercenário vigarista Kano, à medida que se prepara para enfrentar, ao lado dos maiores campeões da Terra, inimigos oriundos da Exoterra em uma arriscada batalha pelo universo. Contudo, será que ele treinará o bastante para desbloquear sua arcana – o imenso poder que existe dentro de sua alma – a tempo não só de salvar sua família, mas também de vencer a Exoterra de uma vez por todas?

Crítica: Após o sucesso do primeiro filme Mortal Kombat (1995) e fracasso crítico e comercial da sua sequência, Mortal Kombat: Annihilation (1997), um terceiro filme do Mortal Kombat ficou no limbo de desenvolvimento por um período de quase duas décadas. No final de 2010, a Warner Bros. Pictures, cuja empresa controladora, Warner Bros. Entertainment, adquiriu a franquia da Midway Games em 2009, começou a desenvolver um novo filme, com Kevin Tancharoen atuando como diretor a partir de um roteiro escrito por Uziel na sequência de seu Curta-metragem Mortal Kombat: Rebirth. James Wan foi anunciado como produtor em agosto de 2015 e McQuoid foi contratado como diretor em novembro de 2016. A produção ocorreu no Adelaide Studios em Adelaide e em outras locações no sul da Austrália. As fotografias principais ocorreram de setembro a dezembro de 2019.

Mortal Kombat foi lançado internacionalmente em 8 de abril de 2021 e programado para ser lançado pela Warner Bros. Pictures e New Line Cinema nos Estados Unidos em 23 de abril de 2021, simultaneamente nos cinemas e na HBO Max.

Falando do filme, o produtor e novato diretor Simon McQuoid pareceu muito preocupado em não errar com a WB e com os fãs do filme, manter o custo na medida e a violência devida, do que contar uma história descente. O filme em certos momentos lembra muito o primeiro filme dos Vingadores em algumas cenas e conceitos visuais apresentados, tais como os movimentos do chapéu do Kung Lau ao escudo do Capitão América e do Principe Goro com o Hulk, além da insistência de que lutando juntos seremos melhores que os vilões, e por aí vai. Mas, mesmo com esses pequenos problemas, ainda é a melhor adaptação cinematográfica em live action de um game, mesmo que não seja perfeito em vários detalhes.

Sobre o elenco e os personagens, um outro problema é que parece que apenas um evolui, é humano e tem background o suficiente para ser interessante. Josh Lawson como Kano parece o único personagem a conhecer referências modernas do nosso universo, quando compara até Raiden com Gandaf, e o único a entender os perigos e as vantagens de lutar pelos dois lados. Já o conhecido Mehcad Brooks (Jimmy Olsen de Supergirl) como Jackson “Jax” Briggs parece perder a oportunidade de um interessante personagem e fica por aí mesmo.

Infelizmente os papéis principais estão nas mãos de Jessica McNamee como Sonya Blade e Lewis Tan como Cole Young. Ambos decepcionam com personagens sem nenhuma expressão ou crescimento interior desejável. Tan carece de expressões artísticas, principalmente quando encontra seu pai ou sua família em perigo, o mesmo rosto e expressão e quando está vendo um filme.

O resto é elenco de apoio com Tadanobu Asano como Raiden, Ludi Lin como Liu Kang, Chin Han como Shang Tsung, Joe Taslim como Bi-Han / Sub-Zero, Hiroyuki Sanada como Hanzo Hasashi / Scorpion e Max Hwang como Kung Lao.

Do resto as cenas de luta são bem interessantes, mesmo que recheadas de cortes e sem nenhuma sequencia grandiosa, entregando apenas o necessário para funcionar bem.

Curiosidades: Em 1997, o contrato original de Robin Shou com a franquia do Mortal Kombat eram para três filmes, e a produção da Threshold Entertainment para um terceiro filme foi inicialmente agendada para começar logo após o lançamento de Annihilation, mas foi arquivado devido à má recepção e o desempenho ruim de bilheteria do segundo filme. As tentativas de produzir um terceiro filme desde então permaneceram paradas, com inúmeros roteiros reescritos e mudanças de enredo, elenco e equipe.

Uma enquete de novembro de 2001 no site oficial do Mortal Kombat hospedado pela Threshold perguntou aos fãs quais personagens eles acreditavam que morreriam no terceiro filme. A destruição de Nova Orleans em 2005 pelo furacão Katrina afetou muito uma das locações planejadas para as filmagens. Em junho de 2009, um processo judicial de falência viu Lawrence Kasanoff processando a Midway Games, enquanto mencionava que um terceiro filme estava em andamento.

A Warner Bros. Pictures (dona da New Line Cinema em 2008, depois de mais de uma década operando como divisões separadas da Time Warner) acabou comprando a maior parte das ações da Midway, incluindo Mortal Kombat.

Em 2010, o diretor Kevin Tancharoen lançou um curta de oito minutos intitulado Mortal Kombat: Rebirth, feito como um discurso para a Warner Bros. Pictures de um reboot da franquia de filmes de Mortal Kombat. Em setembro de 2011, a New Line Cinema e a Warner Bros. anunciaram que Tancharoen foi contratado para dirigir um novo longa-metragem a partir de um roteiro de Mortal Kombat: Rebirth, escrito por Oren Uziel, com a intenção de buscar uma classificação para maiores.

As filmagens estavam previstas para começar em março de 2012 com um orçamento projetado entre US$ 40–50 milhões e uma data de lançamento para 2013. No entanto, o projeto foi atrasado devido a restrições de orçamento, e Tancharoen começou a trabalhar na segunda temporada da websérie Mortal Kombat: Legacy até que os problemas com o filme fossem resolvidos, mas ele saiu da produção em outubro de 2013.

James Wan assinou como produtor do filme em agosto de 2015 e Simon McQuoid foi contratado como diretor em novembro de 2016, marcando sua estreia na direção de longas-metragens, com Greg Russo escrevendo o roteiro. Russo twittou em fevereiro de 2019 que o roteiro do filme estava completo. Em maio de 2019, foi anunciado que o filme havia entrado em pré-produção e seria filmado no sul da Austrália, com data de lançamento para 5 de março de 2021. Russo twittou em julho de 2019 que o filme teria uma classificação para maiores e que os Fatalities dos jogos “finalmente estariam na tela grande”.

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Written By
Marcelo Moura

Moura gosta de Cinema, Tv, Livros, Games, Shows e HQ´s, do moderno ao Cult. Se diverte com o Trash, Clássico e Capitalista. e um pouco de tudo isso você vai encontrar aqui. Muitos dizem que quem escreve é a sua esposa ou mesmo seus três filhos. É ler para crer....