Artemis Fowl: O Mundo Secreto (Crítica 2020)
Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje falamos de mais um filme sobre magia e tecnologia da Disney+. Artemis Fowl é um filme de aventura e ficção científica americano, produzido pela Walt Disney Pictures e TriBeca Productions e distribuído pela Disney+, baseado na coleção de livros Artemis Fowl. Dirigido por Kenneth Branagh e escrito por Conor McPherson e Hamish McColl, o filme foi lançado em 12 de junho de 2020 nos Estados Unidos.
Sinopse: Artemis Fowl é um garoto de 12 anos extremamente inteligente que usa sua capacidade para salvar seu pai de um rapto e acaba descobrindo a verdade sobre o mundo das fadas.
Crítica: Muito diferente dos livros e se aproximando mais do Universo Harry Potter e Percy Jackson, Artemis Fowl: O Mundo Secreto é aquele típico filme da Disney cheio de efeitos especiais de primeira, mas que peca ao apresentar um roteiro reto, sem nenhuma reviravolta ou mesmo alguma surpresa, muito semelhante a outros fracassos de bilheteria como da Disney como em Tomorrowland (2015). Tudo é exatamente o que é apresentado no início, onde o bem e o mal são claros e nítidos como sempre.
Não que isso estrague o bom trabalho do ótimo diretor Kenneth Branagh (Assassinato no Oriente Express, Hamelt e Thor), muito pelo contrário, o toque do diretor é sentido na história muito bem detalhada e desenvolvida, não ficamos perdidos no roteiro, mesmo que tudo e todos sejam genéricos e sem nenhum atrativo a mais do que as funções básicas do filme exijam, tudo é divertido e atrativo como um bom suco de laranja no café da manhã, mas na hora do almoço você nem lembra disso.
Do elenco a presença de atores de peso como Colin Farrell (The Batman e Animais Fantásticos) como Artemis Fowl I e Judi Dench (007 e Assassinato no Oriente Express) como Comandante Root são personagens até interessantes, mas sem nenhum desafio para atores com tanto conteúdo, passando longe de apresentar algum esforço de ambos no papel.
Coube aos novatos Ferdia Shaw como Artemis Fowl II e Lara McDonnell como Holly Short a tratativa do filme, mas a pureza dos personagens assim como a adaptação sem a menor preocupação em dar um passado que pudéssemos nos conectar a eles faz o filme passar batido em toda sua história.
O mesmo vale do vilão genérico procurando uma vingança meia boca contra as fadas e a humanidade, aqui sem realmente aparecer, e seu parceiro interpretado pelo péssimo Josh Gad (Pixels, A Bela e a Fera e Assassinato no Oriente Express).
Gostou da matéria, é só seguir o meu instagram para acompanhar lançamentos e opinar: https://www.instagram.com/marcelo.moura.1253/