The Haunting of Bly Manor: A Maldição da Mansão Bly (Crítica – 2020)
Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje é dia de falarmos de mais uma série de terror da Netflix. The Haunting of Bly Manor é uma web série de terror, sobrenatural e drama, criada por Mike Flanagan para Netflix , e vagamente baseado no livro de Henry James de 1898, chamado The Turn of the Screw.
A série é uma sequência indireta The Haunting of Hill House e o segundo trabalho para a franquia The Haunting. A equipe criativa e grande parte do elenco de Hill House voltaram para Bly Manor, mas as narrativas das duas séries não estão conectadas. The Haunting of Bly Manor estreou na Netflix em 9 de outubro de 2020. Victoria Pedretti , Oliver Jackson-Cohen , Henry Thomas , Kate Siegel e Carla Gugino voltam como parte do elenco da segunda série, retratando personagens diferentes.
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The Haunting of Bly Manor (2020)
Criado por Mike Flanagan, baseado na obra de Henry James, estrelando Victoria Pedretti, Oliver Jackson-Cohen, Amelia Eve, T’Nia Miller, Rahul Kohli, Tahirah Sharif, Amelie Bea Smith, Benjamin Evan Ainsworth e Henry Thomas. Produtores executivos Darryl Frank, Justin Falvey, Trevor Macy, Mike Flanagan e Diane Ademu-John, produtores Kathy Gilroy e Leah Fong. Empresas produtoras Intrepid Pictures, Amblin Television e Paramount Television Studios, rede original Netflix, lançamento original em 9 de outubro de 2020.
Sinopse: “A história conta a história de uma jovem governanta contratada por um homem para cuidar de sua sobrinha e sobrinho na casa de campo da família depois que eles caem sob seus cuidados. Chegando na propriedade de Bly, ela começa a ver aparições que assombram o local.”
Crítica: Existe nos dias de hoje, no universo cinematográfico e televiso, dois tipos de terror e suspense, que até se misturam em alguns casos, no universo do horror sobrenatural de séries e filmes. Um é mais conhecido pelos filmes mais tradicionais e viscerais, produzidos principalmente pela Hammer ou Universal, como Drácula, Lobisomen, A Casa que Sangrou até a Morte, A Casa da Noite Eterna e Evil Dead, onde o terror é mais impactante e o sangue mais constante. E existe uma nova forma de terror, mais gótico e sombrio, que veio de uma nova geração com James Wan, como Invocação do Mal, Sobrenatural, A Freira, Annabelle e American Horror Story, onde o terror psicológico e menos explicativo, com muitos sustos genéricos e sem grandes explicações, passou a ser o preferido do grande público.
Vamos começar pelos elogios a série. A Maldição da Mansão Bly é uma produção de época impecável, tem um elenco e uma química de dar inveja a várias séries, onde a entrega do roteiro e dos atores passa uma verdade sobre o que está sendo apresentado que da credibilidade a drama e uma ótima profundidade aos personagens. TNia Miller (Years and Years) dá um show de atuação dramática, quase como uma apresentadora da série e a pequena novata Amelia Bea Smith, com sua Flora rouba a cena, com uma interpretação muito superior a sua idade. Isso é o que gostei.
Infelizmente, a escolha de um roteiro menos assustador e autoral, com um primeiro e segundo arco imenso, tenha me causado um cansaço e uma sonolência desnecessária ao assistir os nove capítulos da série. Não me senti empolgado com a repetição de sustos genéricos e sem sentido, que perduram até o sexto episódio, me irritando com o que parecia interessante apresentado no primeiro episódio, mas passou a ser previsível demais em toda a sua continuação até o sexto. É ter um espelho e pronto, susto, é parar próximo a uma porta com o fundo de um corredor, e susto. Tudo isso sem nenhuma explicação ou uma história de fundo ao que estamos vemos.
As explicações vão sendo jogadas quando o roteiro precisa para que possa avançar para um próximo arco, encerrando completamente o anterior e nunca para criar uma nova expectativa. Fantasmas que aparecem no início são descartados no meio do segundo arco, assim como so do segundo arco tem o mesmo destino no inicio do segundo para que no inicio do terceiro, sejamos apresentados a verdadeira história e personagens da Mansão Bly, assim como consequências que serão dadas por estas escolhas para todos os personagens, inclusive a incompreensível decisão sem base nenhuma tomada pela Danielle interpretada pela Victória Pedretti. Não que Danielle não quisesse salvar Flora, mas como o fez e as consequências disso são jogadas de qualquer maneira, sem nenhuma regra pré estabelecida, apenas é isso e aceitem.
Não há crescimento de nenhum personagem, uma evolução, todos os personagens de destaque terminam a jornada da mesma maneira que começaram, apenas com um sentimento de perda maior, a exceção de Henry Wingrave, todos os outros, inclusive Peter Quint, Rebecca Jessel ou A Dama do lago são genéricos e superficiais, com escolhas e decisões previsíveis, não há surpresas.
Curiosidades: Em uma entrevista para a Entertainment Weekly em outubro de 2018, sobre o tópico The Haunting of Hill House , Flanagan disse: “Não quero especular muito sobre a segunda temporada até que a Netflix, Paramount e Amblin nos digam se querem uma continuação. Porém, o que direi, é que, já tenho uma nova história para ser contada. Está pronto”.
Em 21 de fevereiro de 2019, a Netflix anunciou uma série de acompanhamento para Hill House, intitulado The Haunting of Bly Manor, baseado em The Turn of the Screw de Henry James.
Embora a nova série serviria como um seguimento de The Haunting of Hill House, é uma história independente, indicando que não haveria “nenhuma ligação dramática entre The Haunting of Bly Manor e seu antecessor.” Embora a fonte proeminente para a adaptação seja The Turn of the Screw , a temporada também adapta (alguns mais vagamente) vários trabalhos de James, alguns dos quais nunca foram adaptados anteriormente.
Victoria Pedretti e Oliver Jackson-Cohen voltam como novos personagens: Pedretti no papel de Dani, “uma governanta que cuida de duas crianças incomuns”, e Jackson-Cohen retrata Peter, “um sujeito encantador”. Henry Thomas, Carla Gugino e Kate Siegel também retornaram para Bly Manor.
No agregador de resenhas Rotten Tomatoes , 87% de 71 resenhas são positivas para The Haunting of Bly Manor e a avaliação média é 7,28 / 10. O consenso crítico diz: “Pode não ser tão assustador quanto seu antecessor, mas com muitos truques assustadores dentro de seus corredores assombrados e um forte senso de coração, The Haunting of Bly Manor é outra entrada sólida na crescente horrorografia de Mike Flanagan.” No Metacritic , a série recebeu uma pontuação média ponderada de 62 de 100 com base em 17 críticos, indicando “críticas geralmente favoráveis”.
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