The Boys: Nossa análise sobre os 3 primeiros capítulos da 2ª Temporada.
Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos de um ótimo início da segunda temporada de um live action baseado na HQ The Boys, de Garth Ennis & Darick Robertson, na Amazon Prime Vídeos.
The Boys: Segunda Temporada.
Baseado em The Boys de Garth Ennis & Darick Robertson, desenvolvedor Eric Kripke, produtor Hartley Gorenstein, produtores executivos Eric Kripke, Seth Rogen, Evan Goldberg, James Weaver, Neal H. Moritz, Pavun Shetty, Ori Marmur, Dan Trachtenberg, Ken F. Levin e Jason Netter,. Elenco Karl Urban, Jack Quaid, Antony Starr, Erin Moriarty, Dominique McElligott, Jessie T. Usher, Laz Alonso, Chace Crawford, Tomer Kapon, Karen Fukuhara, Nathan Mitchell e Elisabeth Shue. Empresas de produção Sony Pictures Television, Amazon Studios, Kripke Enterprises, Point Grey Pictures, Original Film, Kickstart Entertainment e KFL Nightsky Productions. Emissora de televisão original Prime Video. A série estreou em 26 de julho de 2019 e antes da estréia, a Amazon renovou The Boys para uma segunda temporada.
Sinopse: Quando a fama sobe à cabeça, alguns super-heróis passam a se corromper e usar seus status para se promoverem ainda mais, o que pode colocar em risco a própria população. Pensando nisso, uma equipe da CIA foi preparada para cuidar desse caso. Conhecidos como “The Boys”, esses agentes têm a missão de vigiar o trabalho dessas personalidades, assim como controlar o surgimento de novos heróis.
Crítica: Já começo dizendo que The Boys é uma das minhas séries preferidas e uma ótima adaptação em live action da incrível, depravada e violenta HQ de Garth Ennis (Preacher) & Darick Robertson (Punisher), um dos trabalhos mais relevantes no mundo dos quadrinhos que me deixou de queixo caído com seu conteúdo nada ortodoxo para o universo das HQs, diferente das mais tradicionais escolas de quadrinhos como a Marvel Comics, Image, Dark Horse e DC Comics.
A Prime Vídeo soube entender lindamente qual o conteúdo central que poderia adaptar em live action, principalmente através de Eric Kripke e Seth Rogen, e com isso trouxe o era mais importante para construir o universo The Boys para tv, sem faltar a discussão sobre violência, sexo e drogas no meio dos super heróis, mas mantendo um nível aceitável de depravação.
Com apenas oito capítulos em sua segunda temporada e apenas três liberados, The Boys já inicia dando uma virada no seu conteúdo ao melhor som de Rolling Stones. Se na primeira temporada Kripke construiu o universo mega empresarial baseado na politicagem, marketing empresarial, chantagens e favores através da Vought colocando os super-heróis como um produto a ser vendido, nesta segunda temporada a série se aproxima ainda mais das HQs originais com mais violência, super vilões e super terroristas e a verdade sobre a criação dos super heróis, o que leva a Vought a rever sua estratégia.
Antony Starr (Homeland ou Capitão Pátria) está perfeito e muito à vontade com sua interpretação do personagem central, demonstrando sua loucura e desprezo a fraqueza na medida certa e de maneira convincente em sua jornada pelo controle dos 7 (uma versão distopica da Liga da Justiça), para que estes comandem a sociedade. Ainda me lembro da ótima cena do avião quando ele abandona todos os passageiros ou quando ele mata friamente sua chefe, Madelyne Stillwell, interpretado de maneira ícone pela ótima Elizabeth Shue (Karate Kid e Coquetail), na primeira temporada. Aqui na segunda está ainda mais cruel, como na cena em que ele demonstra seu total desprezo por um herói cego (no melhor estilo do Demolidor), ou em sua relação com seu filho, revelado no final da primeira temporada.
Karl Urban é um dos melhores atores de nossa geração e já fez de tudo um pouco, como em Star Trek, Dredd, Thor, Riddick e Senhor dos Anéis, e parece ter folego para muito mais. O personagem Billy Butcher (Billy Bruto) se encaixou como uma luva no camaleão Urban e é impressionante como sua adaptação e motivações, mesmo que um pouco depravadas, sejam criveis, em uma luta de humanos contra super heróis. Na segunda temporada Bruto ainda tenta deter os heróis e salvar sua esposa, ignorando que tudo foi uma escolha dela.
Jack Quaid e Erin Moriart tem nos seus personagens Hughie Campbell e Annie Junuary o equilíbrio para os dois lados, mas é Chace Crawford (Gossip Girl) que ganha mais espaço com seu hilário e deprimido Produndo (Deep). Não consigo para de rir com as cenas “dramáticas” do personagem de auto conhecimento ou mesmo quando ele está para derrotar o grupo do Bruto e tudo termina com uma baleia morta e o choro do personagem.
A boa novidade está na estreia de uma nova personagem, aparentemente tão poderosa quanto o Capitão Pátria e escolha direta da Vought para substituir Translucido, a personagem Tempesta (stormfront). Aya Cash traz uma novo folego para as super mulheres e apesar de descolada e nada ligada aos padrões exigidos pela empresa, suas reais intenções ainda são uma incógnita, mas sua violência e determinação parecem de alguém que veio para derrubar a antiga liderança.
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