Salve Nosetmaníacos, eu sou o Marcelo Moura e hoje vamos falar de mais uma trilogia cinematográfica de sucesso baseada em um série de tv clássica.
Jornada nas Estrelas: O Filme (1979):
Direção Robert Wise, produção Gene Roddenberry, roteiro Harold Livingston, elenco William Shatner, Leonard Nimoy, DeForest Kelley, James Doohan, George Takei, Walter Koenig, Nichelle Nichols, Majel Barrett, Persis Khambatta e Stephen Collins.
Star Trek: The Motion Picture é um filme americano de ficção científica, dirigido por Robert Wise e o primeiro longa-metragem baseado na série de televisão Star Trek. Quando a série original foi cancelada em 1969, seu criador, Gene Roddenberry, tentou convencer a Paramount Pictures a continuar a franquia através de um filme. O sucesso da série nas reprises convenceu o estúdio a começar os trabalhos para um filme em 1975. Um time de roteiristas foi chamado para criar um épico roteiro, porém suas tentativas frustraram a Paramount, que cancelou o projeto em 1977. Em vez de um filme, a Paramount planejou o retorno da franquia a suas origens com a série de televisão Star Trek: Phase II. Com o sucesso de Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977), Star Wars (1977) e Battle Star Galactica (1978), os executivos da Paramount se convenceram que um filme de ficção científica poderia se sair bem na bilheteria. Assim, o estúdio cancelou Star Trek: Phase II e recomeçou os trabalhos no filme de Star Trek. Em 1978 a Paramount reuniu a maior coletiva de imprensa da história do estúdio desde a década de 1950 para anunciar que o Diretor Robert Wise (do clássico O Dia em que a Terra Parou), duas vezes vencedor do Oscar, iria dirigir um filme baseado na série. Com o cancelamento da nova série, os roteiristas correram para adaptar o planejado episódio piloto de Phase II, “In Thy Image”, em um filme. A Enterprise foi modificada dentro e fora, o figurinista Robert Fletcher criou novos uniformes e o diretor de arte Harold Michelson construiu novos cenários. Jerry Goldsmith compôs a trilha sonora do filme, iniciando sua associação com Star Trek que iria durar até 2002. Quando a companhia originalmente contratada para produzir os efeitos especiais do filme falhou em cumprir seus trabalhos a tempo, o supervisor de efeitos especiais Douglas Trumbull recebeu carta branca para criar os efeitos até o lançamento em dezembro de 1979. O filme foi editado a apenas alguns dias de sua estreia e deu no que deu.
Sinopse: Uma estação de monitoramento da Frota Estelar detecta uma força alienígena escondida dentro de uma enorme nuvem de energia que se move pelo espaço indo em direção a Terra. A nuvem destrói três cruzadores Klingon e a estação de monitoramento em seu caminho. Na Terra, a nave estelar USS Enterprise passa por uma grande reforma. Seu antigo capitão, o agora Almirante James T. Kirk, trabalha em São Francisco como Chefe de Operações da Frota Estelar. A Frota envia a Enterprise para investigar a nuvem, já que esta é a única nave em distância de interceptação, fazendo com que seus sistemas sejam testados durante a viagem. Kirk consegue reconquistar o comando da nave devido a sua experiência no espaço, enfurecendo o Capitão Willard Decker, que supervisionou toda a reforma da nave como Oficial Comandante. Os testes dos novos equipamentos da Enterprise vão muito mal, dois oficiais, incluindo o Oficial de Ciências, são mortos em um problema do transporte e a nave é quase destruída em um problema dos motores de dobra. A tensão entre Kirk e Decker aumenta quando o primeiro mostra nenhuma familiaridade com as novas instalações da nave. Spock chega como Oficial de Ciências substituto, explicando que quando ele estava em Vulcano, passando por um ritual para expulsar todas as emoções, ele sentiu uma presença que ele acredita vir da nuvem.
Crítica: Problemático desde o início do projeto, Star Trek: The Movie não agradou a ninguém, desde roteiristas, produtores e atores, que com seu ritmo lento, falta de cenas de ação e por se basear muito em cenas de efeitos visuais de baixo custo e sem profundidade, acabou por deixar muito a desejar. Em vários momentos percebe-se que a nave oscila no tamanho comparado a referencia visual, um homem ou outra nave, além do clássico erro de roteiro onde não se tem um vilão e uma motivação, os personagens parecem descaracterizados de emoção, deixando tudo muito conceitual e só se revelando no final do filme. O rapto da assistente, interpretada pela atriz indiana Persis Khambatta, pela entidade Vigir é quase uma piada devido à falta de preocupação da equipe de bordo com o caso, mas pior é quando se revela que a mesma morreu, ninguém se importa que um tipo de sintetizóide substituiu-a, nem seu apaixonado Capitão Willard Decker, interpretado pelo Ator Stephen Collins, tudo isso tornando o filme pouco compreensível e atrativo para o público. O elenco não comemorava a volta da franquia ou o reencontro de velhos amigos, pelo contrário, existia uma certa briga interna pelo poder, principalmente entre os três principais atores da série, William Shatner, Leonard Nimoy e DeForest Kelley, que pareciam interessados em transformar essa oportunidade em um trampolim para uma possível carreira cinematográfica, alguns como atores, produtores e até diretores, como no caso de Nimoy. Com um custo de aproximadamente US$ 46 milhões e muitas críticas, o filme ainda arrecadou US$ 139 milhões (o mais alto desta trilogia inicial), um pouco abaixo das expectativas do estúdio, devido as comparações com filmes como Star War que atingiu US$ 800 milhões de bilheteria, porém o suficiente para que a Paramount encomendasse uma sequência com orçamento mais baixo.
Curiosidades:
Roddenberry foi obrigado a sair do controle criativo da continuação Star Trek II: The Wrath of Khan. Em 2001, o Genial direotr Wise criou uma edição especial para DVD do filme, uma equipe remasterizou o áudio, completou e adicionou cenas e usou novos efeitos especiais gerados por computador para, segundo ele, completar sua visão original. Leonard Nimoy (Spock) não estava satisfeito com os royalties não pagos de Star Trek e não tinha a intenção de retornar ao personagem, dessa forma, Spock iria ficar de fora do roteiro. O diretor Robert Wise foi informado por seu genro que o “filme não seria Star Trek sem Nimoy”, assim mandou para Nova York Jeffrey Katzenberg para encontrar com Nimoy. Katzenberg deu a Nimoy um cheque por seus royalties não pagos e assim o ator foi a coletiva de imprensa em março de 1978, junto com o resto do elenco. Nimoy não ficou satisfeito com o roteiro e seu encontro com Katzenberg levou a um acordo que o roteiro deveria passar por sua aprovação. Apesar dos problemas financeiros, Nimoy disse que estava confortável em ser associado com Spock, já que o personagem havia causado um impacto positivo em sua fama.DeForest Kelley (Leonard McCoy) tinha dúvidas quanto ao roteiro, achando que as relações dos personagens da série não estavam sendo exploradas. Junto com Shatner e Nimoy, Kelley pediu uma maior caracterização, porém suas opiniões foram ignoradas.
Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan (1982):
Direção Nicholas Meyer, roteiro Jack B. Sowards e Nicholas Meyer, elenco William Shatner, Leonard Nimoy, DeForest Kelley, James Doohan, Walter Koenig, George Takei, Nichelle Nichols, Bibi Besch, Merritt Butrick, Paul Winfield, Kirstie Alley e Ricardo Montalbán.
Star Trek II: The Wrath of Khan é um filme americano, o segundo longa-metragem baseado na franquia de ficção científica Star Trek. No filme, o almirante James T. Kirk e a tripulação da USS Enterprise enfrentam o humano geneticamente modificado Khan Noonien Singh, um personagem que apareceu no episódio “Space Seed” da série clássica. Quando Khan escapa de seu exílio de 15 anos para se vingar de Kirk, a tripulação da Enterprise deve impedi-lo de adquirir um poderoso dispositivo de terraformação chamado Gênesis. Depois da decepção crítica e comercial de Star Trek: The Motion Picture, o criador da série Gene Roddenberry foi obrigado a sair do controle criativo da produção da sequência. O produtor executivo Harve Bennett escreveu um esboço da história, enquanto Jack B. Sowards desenvolveu um roteiro completo. O diretor Nicholas Meyer completou o roteiro em 12 dias e aceitou não receber crédito por isso. Meyer invocou um lado mais militarista da série, algo reforçado pela trilha sonora de James Horner. Leonard Nimoy só aceitou interpretar Spock porque a morte do personagem seria irrevogável. Testes negativos a morte de Spock levaram a alterações do final do filme, apesar das objeções de Meyer. A produção usou várias técnicas de corte de custos para manter o orçamento baixo, incluindo usar miniaturas de projetos passados e reutilizar cenas e figurinos do filme anterior. Entre as realizações técnicas mais notáveis do filme, está a primeira sequência criada inteiramente usando-se computação gráfica.
Sinopse: A USS Reliant está em uma missão para procurar um corpo espacial sem vida para o teste do Dispositivo Gênesis, um torpedo que reorganiza a matéria para criar mundos habitáveis, onde colônias possam ser estabelecidas, porém se o dispositivo for usado em um planeta que já possua vida, o ecossistema pode ser destruído. Os oficiais da Reliant, Comandante Pavel Chekov e Capitão Clark Terrell, são transportados para a superfície de um possível candidato, Ceti Alpha VI, onde são capturados pelo humano geneticamente alterado Khan Noonien Singh. Quinze anos antes a Enterprise tinha descoberto a nave de Khan a deriva pelo espaço; Kirk exilou Khan e seus seguidores do século XX em Ceti Alpha V. Khan revela que após serem abandonados Ceti Alpha VI explodiu, destruindo todo o ecossistema de Ceti Alpha V, além de ter mudado sua órbita. Khan culpa Kirk pelo falecimento de sua esposa e tem a intenção de vingar sua morte. Ele implanta em Chekov e Terrell organismos naturais do planeta para controlar suas mentes e usa-los para controlar a Reliant. Descobrindo sobre o Projeto Gênesis, Khan ataca a Estação Espacial Regula I, onde o dispositivo esta sendo desenvolvido pela antiga amante de Kirk, Dra. Carol Marcus e seu filho David.
Crítica: Com os mesmos poucos recursos e dúvidas, mas com uma boa preocupação de um roteiro forte e familiar aos fãs da série, Star Trek dá o seu primeiro tiro certeiro no cinema. A contratação de ótimo ator mexicano Ricardo Moltalbán, da série A Ilha da Fantasia (1978 – 1984), para reviver seu papel de Khan, personagem da série, foi uma excelente opção e deu toda a velocidade e contraparte que Shartner e o elenco precisavam para fazer o filme rodar corretamente. Além disso, a carga dramática da morte de Spock no final do filme fez os fãs se mexeram na cadeira e tornar este um dos melhores filmes da franquia no cinema. A cena final de despedida de Kirk e Spock foi fantástica, mas mesmo assim, o resto do elenco passou abertamente a reclamar da falta de atenção aos seus personagens, deixando a trama muito focada entre Nimoy e Shartner, deixando-os muito em segundo plano. Com orçamento baixíssimo, quase US$ 30 milhões a menos que seu original, aproveitando quase todo o material do primeiro filme, inclusive efeitos especiais e gastando apenas US$ 11 milhões de orçamento, o filme teve quase a mesma receita de seu antecessor US$ 97 milhões e agradou demais seus produtores que parecem ter acertado o caminho das pedras. O que pouca gente sabe, é que este roteiro é quase o mesmo que foi feito para o remake de Star Trek: Além da Escuridão (2013), agora com o ator inglês Benedict Cumberbatch como Khan e dirigido por J.J. Abrams.
Curiosidades: William Shatner (James T. Kirk) e Ricardo Montalbán (Khan) nunca se encontram cara-a-cara durante o filme. Todas as suas interações são feitas através de telas e comunicadores, e suas cenas foram filmadas com meses de diferença. Meyer disse que Shatner é um ator que naturalmente protege seu personagem e ele mesmo, e atua melhor depois de múltiplas tomadas. Ricardo Montalbán (Khan Noonien Singh) disse que acreditava que todos os bons vilões fazem coisas vilanescas, porém acreditam que estão fazendo tudo isso pelas razões “certas”; dessa forma, Khan usa a raiva pela morte de sua esposa para justificar a perseguição de Kirk. Montalbán gostou tanto de trabalhar no filme que aceitou receber muito menos do que foi oferecido a ele, e conta que o papel foi um dos grandes momentos de sua carreira. Sua única reclamação foi que ele nunca se encontrou cara-a-cara com Shatner para uma cena. Bennett notou que o filme estava quase recebendo luz verde para começar a produção quando algum produtor percebeu que ninguém havia perguntado a Montalbán se ele poderia fazer uma pausa no seriado Fantasy Island para fazer o filme. Leonard Nimoy (Spock) não tinha a intenção de trabalhar na sequência de The Motion Picture, porém ficou seduzido pela ideia de ter uma cena de morte dramática. Nimoy pensou que já que The Wrath of Khan seria o último filme de Star Trek, fazer Spock “sair em glória” seria um bom jeito de terminar o personagem. DeForest Kelley (Leonard McCoy) não havia ficado satisfeito com uma antiga versão do roteiro e considerou não retornar. Kelley reparou que seu personagem possui as falas mais leves do filme e achou que sua participação foi essencial para trazer um lado mais leve ao drama. George Takei (Hikaru Sulu) não iria voltar ao papel até que Shatner o convenceu a voltar.
Jornada nas Estrelas III: À Procura de Spock (1984):
Direção Leonard Nimoy, roteiro Harve Bennett, elenco William Shatner, DeForest Kelley, James Doohan, George Takei, Walter Koenig, Nichelle Nichols, Mark Lenard, Merritt Butrick, Judith Anderson, Robin Curtis e Christopher Lloyd. Star Trek III: The Search for Spock é o terceiro filme da franquia de ficção científica Star Trek.
Sinopse: A nave estelar USS Enterprise retorna a Terra após a batalha com o humano geneticamente superior Khan Noonien Singh, que tentou destruir a Enterprise detonando o dispositivo de terraformação chamado de Gênesis. As vítimas da batalha incluem Spock, cujo caixão foi lançado em órbita do planeta criado pela detonação do Dispositivo Gênesis. Ao chegar na Terra, o Dr. Leonard McCoy começa a agir de forma estranha e é preso. O Almirante Morrow da Frota Estelar informa à tripulação que a nave será descomissionada e que eles estão proibidos de falar sobre Gênesis.
Crítica: Nenhum filme, da trilogia original de Star Trek para o cinema consegue-se dizer que foi fácil de se fazer. Em A Procura de Spock, que encerra a primeira fase, quando achamos que os produtores encontraram o caminho certo entre valores, roteiros e produção, a vaca quase vai pro brejo, pois Nimoy resolve, sem nenhuma experiência palpável, ser diretor do filme. Logo ele, que tinha a fama de não aguentar atuar como Spock e conseguiu uma imagem negativa com os produtores, isso quase cria um racha entre elenco e produtores, todos em dúvida quanto ao talento de Nimoy na direção e empenho em fazer um bom filme. O filme em si aposta no talento dramático do ótimo ator Christopher Lloyd (Família Adams e De Volta para o Futuro), que faz um vilão Klingon quase a altura de Montalbán e seu excelente Khan no filme anterior. O filme tem um roteiro até forte para a saga de Star Trek, principalmente na morte do filho de Kirk, que até poderia ser melhor explorada, mas que exisge um nível melhor de atuação de Shartner no papel de Kirk desta vez na tela, com a fala forte de um pai que perde o filho, gritando Klingon dos inferno, você matou meu filho, é épico. Mais duas cenas mexeram muito comigo, a destruição da nave Enterprise que também é forte e marca uma nova fase de efeitos especiais, assim como a atuação de DeForest Kelley, que teve cenas mais dramáticas com os próprios Shartner e Nimoy, dando mais chance ao ator de atuar no filme, coisa que não ocorreu nos anteriores. Infelizmente os pontos negativos da série são justamente as que a transformaram em ícones na série. As explosões no espaço, o total esquecimento quanto a questão de despressurização da nave e em alguns casos até objetos pegando fogo orbitando fora da atmosfera deixam muito a desejar em um filme de ficção, me desculpe a licença poética de barulhos no espaço. Com ainda um baixo orçamento de US$ 16 milhões, o filme manteve a razoável marca de US$ 87 milhões, garantindo ainda assim mais continuações e a vitalidade da série, que logo voltaria pra televisão com um elenco novo como Star Trek: A Nova Geração (1987 – 1994), criando uma nova linha de heróis espaciais.
William Shatner (James T. Kirk) admitiu que ser dirigido por Nimoy, seu parceiro de elenco, foi inicialmente embaraçoso, entretanto, enquanto as filmagens avançavam, ficou mais fácil para Shatner quando ele percebeu que Nimoy estava muito confiante. Para perder peso, Shatner fez dieta antes do início da produção, porém quando as filmagens começaram, ele saiu um pouco do regime. DeForest Kelley (Leonard McCoy) admitiu ter dificuldades ocasionais em atuar e ser dirigido por seu parceiro de elenco. Porém, ele declarou que nunca teve dúvidas sobre a habilidade de Nimoy para a direção. George Takei (Hikaru Sulu) ficou consternado ao ouvir que seu personagem foi chamado de “baixinho” por um guarda na cela de McCoy, e reclamou com Harve Bennett para que a fala fosse cortada. Porém, quando ele viu a cena na estréia do filme, ele mudou de ideia e se desculpou. Mais tarde, ele admitiu em sua autobiografia que se não fosse o tamanho do guarda, a cena não teria sido nem metade heróica para Sulu. Nichelle Nichols (Uhura) insistiu em usar uma saia, apesar dos uniformes femininos terem uma calça. O figurinista criou uma versão com saia especialmente para ela. Christopher Lloyd (Kruge) teve o elogio de Nimoy que havia admirado os trabalhos de Lloyd em One Flew Over the Cuckoo’s Nest e Taxi, e ficou impressionado com sua habilidade em interpretar poderosos vilões. O diretor disse que Lloyd trouxe um elemento muito bem vindo ao personagem, teatralidade. Robin Curtis (Saavik) substituiu Kirstie Alley, que interpretou Saavik em The Wrath of Khan, não voltou ao papel porque exigiu muito dinheiro.Robin Curtis, que havia feito amigos no departamento de seleção de elenco da Paramount ao chegar em Los Angeles em 1982, foi recomendada para o trabalho. Nimoy se encontrou com Curtis e deu o trabalho a ela no dia seguinte. Mark Lenard (Sarek), pai de Spock e Embaixador de Vulcano na Terra havia aparecido como o pai de Spock no episódio da série original “Journey to Babel”. Carl Stevens, Vadia Potenza, Stephen Manley, Joe W. Davis e Leonard Nimoy todos como Spock nas idades de 9, 13, 17, 25 e adulto. Frank Welker providenciou os gritos de Spock e Steve Blalock atuou como dublê de Nimoy; fazendo que um total de sete atores contribuíssem para o papel. Nimoy achou que a cena mais difícil para dirigir foi a que McCoy conversa com um inconsciente Spock na enfermaria, a caminho de Vulcano. Nimoy lembra que não apenas ele estava em cena, como seus olhos estavam fechados, sendo difícil julgar a qualidade da tomada e a atuação de Kelley. Nimoy agradeceu que a história requeria que ele aparecesse em um número mínimo de cenas. Star Trek II: The Wrath of Khan foi um grande sucesso de crítica e bilheteria, fazendo com que a Paramount Pictures rapidamente preparasse sua sequência. Nicholas Meyer, diretor de The Wrath of Khan, não quis retornar; ele havia discordado das alterações feitas no final do filme sem seu consentimento. Ao assistir The Wrath of Khan, Leonard Nimoy ficou “exitado” em interpretar Spock novamente. Quando perguntado pela Paramount se ele queria voltar ao papel no terceiro filme, Nimoy concordou e disse, “Eu quero dirigir o filme!”. O chefe do estúdio, Michael Eisner, ficou relutante em contratar Nimoy porque ele foi erroneamente levado a acreditar que o ator odiava Star Trek e exigiu em seu contrato que o personagem fosse morto. Nimoy recebeu o trabalho após convencer Eisner que nada disso era verdade. A primeira reação do criador de Star Trek, Gene Roddenberry, ao receber a notícia foi que o produtor Harve Bennett “contratou um diretor que você não pode demitir”.
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